Recentemente, postei aqui no blog que a Câmara de Vereadores da nossa cidade, em plenário, rejeitou o projeto (135/2024) em que possibilitaria o uso, de maneira oficial, de um segundo gentílico, ou seja: o Antonense.
Antes, porém, vale salientar, que o nosso gentílico oficial (vitoriense) não cumpre com o seu papel plenamente. Infelizmente, não nos define geograficamente de forma conclusiva.
A primazia de ser o autêntico vitoriense é, de maneira justa, dos nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Pois bem, intelectuais e pessoas gabaritadas na língua portuguesa, em vários registros, já ratificaram esse “desajuste” no nosso gentílico. Aliás, isso já faz tempo.
É lamentável constatar que a esmagadora maioria dos vereadores que formam o parlamento local, não tem capacidade cognitiva de entender esse “nó” e esse tipo de “vergonha alheia”, ou seja: Vitória é uma cidade com 400 anos e não tem um gentílico próprio, original e único, que possa nos definir conclusivamente.
Alheio à ignorância e despreparo dos nossos ilustres representantes do povo o Google já “matou a charada”, quando o internauta consulta-lhe sobre o gentílico da cidade da Vitória de Santo Antão.
É evidente e até compreensivo que os nossos vereadores não sejam “entendidos de tudo”, mas é razoável questionar aos nobres parlamentares o que eles fazem com os recursos que deveriam ser usados para a chamada “Assessoria Parlamentar?”
Não quero imaginar que as vagas desses gabinetes do parlamento local sejam preenchidos com pessoas que não contribuem no melhor assessoramento e esclarecimentos às questões inerentes a um bom desempenho da função do edil. Isso seria uma questão grave!
Com a proximidade de uma nova legislatura, seria salutar, até por uma questão do bom uso e transparência com o dinheiro público, que a nova bancada anunciasse, tão logo definisse, os nomes dos componentes das respectivas equipes, até porque, ao que parece, tem gente ganhando salário na câmara sem prestar o devido serviço legal, ou seja: assessorar o parlamentar nos temas vinculantes ao necessário desempenho da função. Fica a dica!