O rio Itapacurá, em 1999, ganhou o apelido de “Tietê pernambucano” do bacharel em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Bartolomeu do Nascimento.
Em seu estudo sobre o abastecimento e a qualidade da água distribuída à população da Região Metropolitana do Recife (RMR), Bartolomeu apontou o uso indiscriminado de agrotóxicos nas plantações, a deficiência no esgotamento sanitário das cidades que formam a bacia do rio, os resíduos das casas de farinha (manipueira), as dragagens sem controle da retirada de areia e o desmatamento como os principais agentes de degradação do Itapacurá.
Com isso, pelo elevado nível de poluição de suas águas, o Itapacurá foi comparado a outro triste retrato de abandono, o rio Tietê, no Estado de São Paulo.
Melicio Oliveira.
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