Já passados mais de 50 dias do sábado de Zé Pereira. Os músicos, artistas e diretores de agremiações carnavalescas que embelezaram o carnaval vitoriense 2012, ainda estão sentindo o gosto amargo da “ressaca” pela  falta do pagamento por parte da Prefeitura.

Mesmo nos tempos onde os cofres municipais não eram abarrotados de dinheiro, onde praticamente não existia convênios, repasses federais e estaduais, e a cidade vivia basicamente com dinheiro “azul e branco” das cobranças dos impostos locais os prefeitos, inclusive Ivo Queiroz,  fazia os pagamentos e contribuições carnavalescas antes dos clarins tocarem, ou seja, os diretores dos clubes já colocava os “bichos” nas ruas com o dinheiro dos músicos no bolso, tornando assim, a quarta-feira menos ingrata.

O tempo passou e ao assumir a Prefeitura no ano de 2001 o Folclórico ex-Prefeito José Aglailson, certamente com a intenção de humilhar os diretores dos blocos e politizar a verba carnavalesca da prefeitura, lançou a “moda macabra” de só pagar o dinheiro da prefeitura depois do carnaval.

Elias, que vem dando continuidade a gestão de Aglailson, mantém o modelo macabro. Apenas a título de sugestão, o Secretário Paulo Roberto, que esteve a frente do carnaval 2012, que parece não ter “força” para liberar os pagamentos, deveria entrar em contato com Cilene, a auxiliar que Elias trouxe do Recife, para ela marcar uma audiência com o senhor “todo Poderoso” Secretário de Planejamento Barbosa, que Elias importou de Belo Jardim, aquele que manda nos secretários, para explicar os fatos, quem sabe ele se sensibiliza com a situação dos nossos músicos e artistas e libera esse pagamento, até porque, em ano eleitoral qualquer massacre poderá ser fatal.