Depois de muitas informações desencontradas em relação a “pendenga” sobre a quantidade de vagas para a próxima legislatura da Câmara de Vereadores de nossa cidade, ficou determinado pela Justiça Eleitoral que nada mudará, ou seja, serão 11 (onze) cadeiras. Para a população em geral nada muda, tanto faz 09, 11, 15 ou 19.

Já em relação aos partidos, coligações e principalmente aos candidatos não se pode dizer o mesmo. Se já é difícil armar o “time” sabendo-se as “regras” do jogo, imagina quando não se sabe? Não se pode descartar por total, que algum “sabido” já tivesse “jogando” o jogo “ligado” em   tudo, mas, é só uma possibilidade…

Na chamada grande mídia, não tomei conhecimento de nenhum fato semelhante ao  ocorrido em nossa terra, onde a Câmara “esqueceu” de comunicar o resultado soberano do plenário da casa aos órgãos competentes sobre o aumento no número das cadeiras.

Muito bem, há poucos mais de 20 dias, às vésperas das convenções partidárias os “psicólogos” dos partidos estavam em plena atividade incentivando aqueles candidatos sem muito entusiasmo para servir de escada para os outros, compondo, as chamadas “caldas eleitorais” dizendo:

“(..) vamos lá rapaz, você é importante, eleição é eleição. Eu já vi gente pobre e desconhecido ter mais voto de que muita gente importante e com muito dinheiro no bolso”

O cenário mudou e agora as coligações serão obrigadas a diminuir seus candidatos para poder se adequar às novas exigências.

Fica agora a pergunta: quem o partido vai cortar? Até porque, dias atrás eram essas mesma pessoas, que estão na eminência do corte de hoje, as mais incentivadas. É bom que todos saibam, que uma vez o candidato, por mais insignificante que pareça, indicado na convenção tem o mesmo direito dos chamados “casacudos” do partido.

E aí, mais uma vez, deverão retornar aos postos de trabalho os chamados “psicólogos” dos partidos para “desdizer” tudo que havia dito aos chamados “calda dos partidos” dizendo:

“(…) rapaz é melhor você pensar direito, veja se você realmente tem tempo, eleição é uma coisa muito difícil, você não tem condições financeiras favoráveis e sendo assim, fica muito difícil de você “chegar”. É melhor se garantir apoiando outro no mesmo partido, ganhando uma coisinha e se garantindo no grupo, até porque a gente chegando, estaremos juntos”

São por essas e outras, que o exercício da atividade política permite para alguns, uma espécie de “diploma” que nenhuma universidade, mundo afora, está autorizada a expedir.

Veja abaixo o documento onde o juiz decide sobre a quantidade de vagas para Vitória de Santo Antão: