Transe E/Ou Possessão: mais uma teoria sobre o tema.

Senhor Cristiano Pilako, a semanas venho acompanhando a divulgação da monografia do respeitável psicólogo. Eu como integrante do CLAP solicito que se divulgue esse trabalho a sobre transe/possessão. Acredito que o mesmo contribuirá para o bom “questionar”. Boa tarde.

Transe E/Ou Possessão: Um Enfoque Clínico

Geralmente as pessoas que se apresentam em transe (estado alterado de consciência) nem sempre serão portadoras de alguma patologia psiquiátrica. Na grande maioria trata-se da influência de elementos socioculturais na representação da realidade.

A influência da cultura nos sentimentos, afetos e comportamentos não devem ser, por si só, tomada como doença mental. Se assim fosse, um cordão de carnaval, aos olhos de outra cultura, por exemplo, poderia ser tomado como um batalhão de dementes.

Vamos então, descrever casos que comportam um diagnóstico médico e psíquico.

Alguns pacientes com Epilepsia do Lóbulo Temporal ou do Sistema Límbico podem sofrer exóticas mudanças de personalidade, tanto sob a forma aguda, durante crises (se houverem) ou, mais curiosamente, entre os ataques. A sintomatologia dessas mudanças de personalidade se dá, comumente, com episódios de êxtase místico, preocupações religiosas, compulsão em falar ou escrever sobre temas metafísicos, orações, estados de êxtase de graça (com sentimentos de bondade extrema).

Se as visões e alterações da personalidade forem muito evidentes nesses pacientes, podemos até falarem Transtorno Psicóticodevido a uma condição médica geral. Esse transtorno é caracterizado por alucinações ou delírios proeminentes, presumivelmente decorrentes dos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral sobre o cérebro.

A pessoa que vivencia uma realidade diferente e estimulada por outra pessoa, está sendo sugestionada ou influenciada. Em termos gerais, somos todos sugestionáveis. Isso equivale a dizer que o ser humano é, essencialmente, um imitador.

A força de persuasão da moda, por exemplo, é incontestável, e a própria propaganda e marketing só se viabilizam tomando por base a sugestionabilidade humana.

Mas a sugestão não tem nada a ver com o delírio e com as ideias deliróides. Nessas duas situações, francamente patológicas, a liberdade de deixar de lado o Pensamento Mágico e reassumir o Pensamento Lógico é impossível de ser feito pela força da vontade. Na sugestão, por sua vez, apesar da força do que fora sugerido é possível que a pessoa abandone esse tipo de pensamento de natureza mágica através de seu arbítrio.

Pessoas podem causar sugestões em outras, assim como ambientes também podem influir. Vejamos, por exemplo, as influências sugestivas do ambiente hospitalar, carnavalesco, militar, musical e, evidentemente, religioso.

As forças sugestivas têm vários graus de penetrância, indo da simples propaganda à lavagem cerebral. As pessoas também possuem graus variados de sugestionabilidade, desde o normal até o altamente sugestionável, esse último representado pelas personalidades histéricas.

O sucesso da sugestão está no fato de tratar-se de um apelo dirigido ao sentimento e às emoções, mais do que à razão. E será tão mais forte quanto atender necessidades emocionais. Mas, seja qual for o grau de sugestionabilidade ou de influência, como não se trata de delírio nem de ideia deliróide, será possível reassumir o pensamento realístico através do arbítrio.

Não podemos aceitar, com naturalidade, a afirmativa “não consigo” por parte do paciente. Diante disso temos duas opções: ou, de fato, ele não consegue deixar os pensamentos mágicos voluntariamente, caracterizando o delírio e não uma sugestão e, sendo assim, terá de ter obrigatoriamente outros dados clínicos; ou, certamente, se não tem esses outros dados clínicos necessários ao delírio será, de fato, uma sugestão.
Nesse caso a pessoa consegue sim, desvencilhar-se dos pensamentos mágicos, independente de afirmar que não consegue. A autossugestão é a mesma coisa que a sugestão, porém, tendo como mola propulsora à influência de elementos internos, motivados pelos valores culturais junto com as necessidades emocionais, e não apenas elementos externos, motivados por outras pessoas.

Casos de sugestão e autossugestão podem ser representados por pessoas que perderam o sossego porque viram vultos na casa, que ficam apavoradas com o aparecimento de feitiço na soleira da casa, que sentem calafrios e perturbações depois de visitarem um terreiro de umbanda. Outras vezes, são pessoas que se julgam muito doentes e que melhoraram sensivelmente quando o último exame médico apresentou resultado negativo, pessoas que saram depois de benzimentos e simpatias, e assim por diante.

Por Sílvio Loredo
Coordenador Clínico do CLAP (Centro Latino-americano de Parapsicologia),
instituição presidida pelo Pe. Oscar González-Quevedo (Pe. Quevedo),
com sede em  São Paulo.

30 pensou em “Transe E/Ou Possessão: mais uma teoria sobre o tema.

  1. esse “respeitável psicólogo” deveria aprofunda-se mais no estudo do transe.pois nem tudo é patológico ou sugestão.indicaria estudo como do psiquiatra Dr.Brian weiss.do pesquisador dr. Ian Stevenson. obte-se conhecimento da psicologia tranpessoal considerada a “quarta força” por Abranham Maslow e stananislav Grof.hoje as maiores mentes da física quântica estuda o ESPÍRITO.vemos os cientistas pesquisando o que chamaram de partícula de DEUS.aos poucos a psicologia materialista vai ficar ultrapassada pela descoberta da própria ciência.temos o estudo sério da EQM-experiência da quase morte.é preciso separá o que é transe patológico do transe de estado alterado de consciência.e esse pe. Quevedo não passa de um arcaico dinossauro ultrapassado pela maiores mentes do planeta que estuda a realidade da sobrevivência do espírito.caro psicológo vitoriense estude mais.seu estudo tá muito primário e precário.com todo respeito.um abraço!

  2. Marcone, (se este for realmente seu nome)

    grato por suas palavras educadas.

    Antes de tudo, apenas acredito que poderia comentar após ter lido todo o material,
    este trabalho foi orientado por um psiquiatra com mais de vinte anos na área, e analisado por dois psicólogos com especialização em antropologia.

    Ao senhor, bao noite.

  3. Sílvio Loredo,

    é altamente pertinente o texto que enviou, fico feliz em saber que estou contribuindo assim como conhecendo novos colegas, só temos a somar.

    Se possivel gostaria do endereço de e-mail do CLAP.

    Abraço

  4. Caro; cleiton classificar o estado de transe como doença no Cid 10. É no mínimo preconceito profissional ou desconhecimento de um estudo profundo da psicologia transpessoal. Esse psiquiatra que orientou seu trabalho com esses 20 anos de estados também deve desconhecer o avanço da psicologia transpessoal e nunca ter visto falar nesses renomados nomes que citei. O estado de transe não é patrimônio exclusivo do candomblé. É um atributo inerente do serhumano. Os velhos romanos tinham o culto aos deuses lares, e o deus lar para os antigos romanos eram os avós , os ancestrais ,os antepassados que periodicamente se manisfestavam pelas bocas das sibilas , das pitonisas através do transe para aconselhar a família , para chamar a atenção dos familiares .os gregos falavam faziam o mesmo processo. Essa relação dos espíritos com a criatura humana através do transe é tão antiga como antigo é o mundo. É preciso mais estudo e menos preconceito debater é preciso,criticar também faz parte do debate e as vezes até ser deseducado para dá um choque térmico no preconceito. Vamos estudar mais, o estudo não termina com um diploma,nem com uma simples especialização ou orientações incompletas. Desculpe as palavras que foram sinceras não tive a intenção de ofender ninguém.

  5. Estava aguardando a conclusão das publicações sobre o tema, para poder comentar. Mas, com os últimos comentários, vamos por partes.

    Me deixa surpreso um trabalho ser orientado por profissionais de mais de 20 anos na área, ou analisado por especialistas em antropologia (eu disse Antropologia), ter alguns erros absurdos sob o aspecto religioso do Candomblé.

    Orixás não são deuses e nem “incorporam” no plano físico, que por sinal é um termo inadequado para se referir ao acoplamento perispiritual com finalidade da comunicação mediúnica, já que dois “corpos” não ocupam o mesmo “espaço”.

    Edir Macedo também tem mais de 20 anos na área como “profundo conhecedor” do transe, da Umbanda, Candomblé, Espiritismo, Quimbanda e por ai vai…. mas, não vou nem comentar sobre o tamanho da ignorância desse referido “evangelizador”.

    Grandes cientistas passaram décadas acreditando em algo, ideias que foi desconstruídas por então uma novo estudo, que até então era absurdo: a Teoria da Relatividade do Einstein.

    Não vou dizer que faltou o estudo da Psicologia Transpessoal, porque ainda não li o artigo todo de Cleiton, já que está sendo publicado aos poucos, mas volto a comentar.

    Sobre a teoria do Sr. Loredo, é só mais uma teoria entre tantas, que devemos respeitar. Em diversos meios a referida instituição (CLAP) não é aceita como instituição compromissada com a verdadeira ciência da parapsicologia, já que esta arraigada com objetivos religiosos (leia-se a truculência da qual Pe. Quevedo ataca a religião Espírita).

    Mas respeitemos a todos. E vamos que vamos…

    • isso mesmo caro,Arquiles Petrus.erros absurdos sobre o candomblé religião que merece todo respeito.além de não procurá pesquisar o significado da palavra orixá.orixá não são deuses,e sim ,um complexo de energias ,manifestado na terra através da força da natureza criada por Deus.não são divindades ou semideuses,mas sim,complexos vibratórios e energéticos,criados e emanados do astral superior,traduzidos aqui na terra,como energias que emanam da natureza,as quais manipulamos para o nosso próprio equilíbrio,buscando a evolução espiritual através da caridade direta.não se incorporam os orixás,mas sim seus enviados ou representantes(alguns chamam de falangeiros)espíritos que mantêm forte ligação missionária e fluídica com a força original com a qual está ligado.cada orixá tem como representante uma força ou um reino da natureza específico.volto a dizer é preciso estudar mais para publicar assuntos que são de uma complexidade muito grande,para não gerar informações e opiniões profissionais corporativistas.repito faltou preparo e mais pesquisas do cleiton para falar do assunto.falar isso não é falta de educação,é coragem mesmo em entrar no debate e opinar sobre matéria pública.isso é democracia.

    • Arquiles,

      se Orixás não são deuses e nem “incorporam” no plano físico, qual o problema? Se é um termo inadequado para se referir ao acoplamento perispiritual com finalidade da comunicação mediúnica, qual a razão deste comentário?

      E o que Einstein está fazendo em: Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão nos cultos afro-brasileiros em Psicologia?

      Entendeu o titulo do texto?

    • esse menino Aquiles Petrus deveria ler para poder emitir qualquer opinião, pois o CENTRO LATINO AMERICANO DE PARAPSICOLOGIA é uma das instituições mais sérias que existe n o campo da parapsicologia.
      Seria bem que o mesmo se dese ao trabalho de pesquisar, sobre o CLAP então veria que o mesmo é responsável pela edição das obras mais lidas n mundo.
      E por acaso o mesmo já leu os que pensam diferente dele? ou só le os amiguinhos marvel?

  6. SR.s
    Considerando TODO o conhecimento que “aparentam” ter, exponho um pouco do entendimento que tive a respeito do artigo e que para mim fica muito claro, desde o inicio quando traz como tema: Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Psicologia, além de ser uma revisão de materiais já publicados é uma analise apartir dos preceitos da psicologia (Aceitar/entender ou não é fato).

    Sendo assim, acredito que vale apena comentar e principalmente criticar quando realmente se domina o assunto e a área (no mínimo torna-se mais interessante), por este motivo reconheço e limito-me a não falar sobre a parapsicologia, a qual foi tão falada nos comentários, a quem considera, “DOMINA” e acha interessante a área, uma sugestão seria criar um artigo com tema: Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Parapsicologia, ou algo deste tipo.

    Caso acatem a sugestão bons estudos e sucesso!

    • Realmente Mychelson,

      Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Parapsicologia, sobre este assunto eu realmente não li, não estudei.

  7. Aos senhores contendores informo apenas que o presente artigo feito por mim é fruto de vários anos de estudos junto ao CLAP;
    portanto, nao me apegei em preconceitos, mas nas pesquisas, e só!
    Ainda o CLAP é convidado a participar de vários encontros mundo a fora para desmistificar o que muitos entendem como sobrenaturalidade.
    boa tarde aos contendores.

    • Silvio Loredo
      Meu comentário não está destinado a sua publicação e cometários e sim a quem tem questionado o desenvolvimento do trabalho publicado pelo Cleiton, intitulado: Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Psicologia.

      Seu trabalho (Transe E/Ou Possessão: mais uma teoria sobre o tema) aqui neste espaço apenas contribui, como sugere o nome, é mais uma teoria sobre o tema, e aparenta está fundamentada, torno a dizer não tenho conhecimento na área, talvez realizar leituras aparti de textos como este seja uma oportunidade de começar.

      Quanto ao trabalho do Cleiton acredito ter alcançado o objetivo da proposta que é revisar a literatura de transe e possesão em Psicologia.

    • Pe. Quevedo: Os Melhores Livros de Parapsicologia do Mundo?

      Sem dúvida, o Pe. Quevedo é um dos mais conhecidos auto-denominados “parapsicólogos” do Brasil. Polêmico, sempre a defender seus pontos de vista com sua peculiar verve espanhola, Quevedo é dotado de incomum inteligência e grande erudição, poucos contestariam. Paradoxalmente, a ele se reputa uma também incomum capacidade de “torcer” a realidade quando deseja ampliar a força de seus argumentos. O psicólogo e pesquisador de psi porto-riquenho Dr.Alfonso Martinez-Taboas, faz uma breve demonstração dessa “capacidade” quevediana, em artigo publicado aqui na Revista Virtual de Pesquisa Psi, na seção “Artigos”. Outro exemplo pode ser encontrado nesta seção, “Polêmica”, em artigo em que reproduzo a carta de outro eminente psicólogo e pesquisador psi, este americano, o Dr. Charles T. Tart, que, ao contrário das afirmações de Quevedo, nega peremptoriamente ter demonstrado qualquer correlação entre psicopatologia e psi.

      Neste artigo, apresento outros documentos, estes relacionados à alegação feita pelo Pe. Quevedo, de que seus livros haveriam sido considerados os melhores livros de Parapsicologia do mundo. Apesar de tal afirmação já ter sido publicada na orelha de alguns de seus livros anteriormente, recentemente, ela volta a aparecer na página do Centro Latino-Americano de Parapsicologia – Site Oficial do Pe. Quevedo, na Internet. Para aqueles(as) que tiverem a curiosidade de lerem por si mesmos, o trecho está exatamente no final do texto encontrado no seguinte endereço:

      http://www.catolicanet.com.br/gf/conteudo.asp?pagina=5

      De qualquer forma, reproduzo o trecho:

      “Os livros do Padre Quevedo foram considerados pela “Fundação Internacional de Parapsicologia”de Nova York (Dr. Weiant) e pela “Sociedade de Investigação Parapsicológica” de Londres (Dr. Zorab) como os melhores livros de Parapsicologia no mundo, publicados até o momento.”

      Recebemos várias mensagens inquirindo-nos a respeito da veracidade de tal afirmação. Para verificar sua autenticidade, enviamos uma mensagem ao Diretor de Programas Domésticos e Internacionais da Parapsychology Foundation (PF), de Nova Iorque, o Dr. Carlos S. Alvarado, inquirindo-o a respeito da correção da mesma no que tange à posição da PF. Perguntamos-lhe se Weiant representava a PF e se poderia emitir opiniões oficiais pela PF.

      Abaixo reproduzimos a mensagem (em espanhol e sua versão em português) que nos foi enviada pelo Dr. Alvarado, a quem queremos agradecer a gentileza e a rapidez com que respodeu. Depois disso, apresentamos a opinião de Zorab sobre dois dos livros escritos pelo Pe. Quevedo: “A Face Oculta da Mente” e “As Forças Físicas da Mente”, para que o leitor possa formar sua opinião.

      Mensagem Original (Em Espanhol)

      De: Carlos S. Alvarado, Ph.D.
      Para: Wellington Zangari
      Data: Quinta-feira, 22 de Março de 2001 20:40

      Estimado Sr. Zangari:

      En respuesta a su carta le informo que consulté con la Sra. Eileen Coly, Presidenta de la Parapsychology Foundation, sobre lo que me preguntó. Ella me asegura que el Dr. C.W. Weiant nunca fue parte del staff de la Parapsychology Foundation y en ningún momento representó la opinión de la Fundación sobre los libros del Padre Oscar Gonzalez Quevedo.

      La Parapsychology Foundation nunca emite opiniones oficiales sobre libros u otras materias. La Fundación representa todos los puntos de vista en el estudio de la parapsicología y se limita a publicar revistas en las cuales algunos autores ofrecen sus opiniones personales, lo cual es el caso que discutimos aqui. Lo que Weiant dijo no pasa de ser una opinión personal y no representa a la Parapsychology Foundation.

      La Fundación le otorgó una beca a Weiant en el 1966 para traducir al inglés el libro del Padre Quevedo A Face Oculta da Mente (Annual report for the year 1966. Newsletter of the Parapsychology Foundation, Inc., 1967, 14(1), p. 3). En el 1966 la Fundación estaba negociando la adquisición de los derechos del libro para publicarlo en ingles (South American Jesuit presents major study. Newsletter of the Parapsychology Foundation. Inc., 1966, 13(2), p. 5). Sin embargo, el libro nunca se publicó.

      En resumen, no es correcto decir que Weiant representaba a la Parapsychology Foundation cuando escribió su evaluación del libro del Padre Quevedo. Tal evaluación no pasa de ser una opinión personal de Weiant.

      Atentamente, Carlos S. Alvarado, Ph.D.
      Chairman: Domestic and International Programs
      Parapsychology Foundation, Inc.
      228 East 71st Street
      New York, NY 10021,
      USA
      TEL: 1-212-628-1550 FAX: 1-212-628-1559
      Email: alvarado@parapsychology.org

      Tradução da Mensagem Original

      De: Carlos S. Alvarado, Ph.D.
      Para: Wellington Zangari
      Data: Quinta-feira, 22 de Março de 2001 20:40

      Caro Sr. Zangari:

      Em resposta à sua carta, informo que consultei a Sra. Eileen Coly, Presidente da Parapsychology Foundation, sobre o que me perguntou. Ela me assegura que o Dr. C. W. Weiant nunca fez parte do staff da Parapsychology Foundation e em nenhum momento representou a opinião da Fundação sobre os livros do Padre Oscar Gonzales Quevedo.

      A Parapsychology Foundation nunca emite opiniões oficiais sobre livros ou outras matérias. A Fundação representa todos os pontos de vista no estudo da Parapsicologia e se limita a publicar revistas nas quais alguns autores oferecem suas opiniões pessoais, que é o caso que discutimos aqui. O que Weiant disse não passa de uma opinião pessoal e não representa a da Parapsychology Foundation.

      A Fundação outorgou uma bolsa a Weiant em 1966 para traduzir o livro do Padre Quevedo, “A Face Oculta da Mente”, para o inglês. (Annual report for the year 1966. Newsletter of the Parapsychology Foundation, Inc., 1967, 14(1), p. 3). Em 1966 a Fundação estava negociando a aquisição dos direitos do livro para publicá-lo em inglês (South American Jesuit presents major study. Newsletter of the Parapsychology Foundation. Inc., 1966, 13(2), p. 5). Entretanto, o livro nunca foi publicado.

      Em resumo, não é correto dizer que Weiant representava a Parapsychology Foundation quando escreveu sua avaliação do livro do Padre Quevedo. Tal avaliação não passa de uma opinião pessoal de Weiant.

      Atenciosamente,
      Carlos S. Alvarado, Ph.D.
      Chairman: Domestic and International Programs
      Parapsychology Foundation, Inc.
      228 East 71st Street
      New York, NY 10021, USA
      TEL: 1-212-628-1550 FAX: 1-212-628-1559
      Email: alvarado@parapsychology.org

      A carta do Dr. Alvarado, portanto, não deixa dúvidas de que, seja qual tenha sido a opinião de Weiant a respeito dos livros do Pe. Quevedo, essa não teve qualquer endosso da Parapsychology Foundation, nem representava a posição da PF. Mas qual teria sido a opinião de Weiant sobre os livros de Quevedo? Encontramos uma nota, publicada em 1966, no boletim da Parapsychology Foundation (South American Jesuit presents major study. Newsletter of the Parapsychology Foundation. Inc., 1966, 13(2), p. 5), acima mencionada pelo Dr. Alvarado, em que Weaint apresenta sua opinião, aliás a única atribuída a ele e entre aspas:

      “After reading Fr. Quevedo’s book, Dr Weiant expressed the opinion the impression one gets of the author is that of a ‘man of vast erudition and great intellectual power, imbued with a passion for the truth and a determination to discover it by rigorous investigation and the application of unassailable logic’ “. (Newsletter of the Parapsychology Foundation. Inc., 1966, 13(2), p. 5).

      “Após ler o livro do Pe. Quevedo, o Dr Weaint expressou a opinião de que a impressão que o autor passa é a de ser ‘homem de vasta erudição e grande poder intelectual, embebido da paixão pela verdade e da determinação para descobri-la por meio da investigação e pela aplicação de inatacável lógica’ “.

      Assim, Weiant não afirma que os livros de Quevedo são os melhores do mundo, em que pese considerar o autor detentor de grandes predicados. Além disso, a opinião dele jamais representou a da Parapsychology Foundation.

      Mas, o leitor deve estar se endagando, e quanto a Zorab, também citado no trecho extraído do site oficial do Pe. Quevedo, como outro a ser da opinião de que os livros do jesuíta seriam os melhores do mundo? Muito bem, encontramos a crítica escrita por G. Zorab de dois dos livros do Pe. Quevedo, “A Face Oculta da Mente” e as “Forças Físicas da Mente”, publicada no Journal of Society for Psychical Research, Vol. 46, nº 748, junho de 1971, páginas 141 a 144.

      De fato, Zorab parece ter apreciado tais livros, já que encontramos a seguinte afirmação:

      “These three volumes, comprising nearly 1000 pages fully inform the reader about all the various aspects of modern parapsychology. It’s at the same time a fair and reliable guide. In a sense, it is unique in the present day literature of the subject, for since Richet’s Traite of Métapsychique (1922) and F. Moser’s Okkultismus (1935) no such comprehensive work covering the whole field of modern parapsychology has been put on the market. The width of Quevedo’s erudition and his grasp of the relevant literature are really astounding” . (JSPR, Vol. 46, nº 748, junho de 1971, página 142)

      “Esses três volumes, que compreendem algo como 1000 páginas, informam completamente o leitor acerca da parapsicologia moderna. Ao mesmo tempo se constitui um excelente e confiável guia. Em certo sentido, é um trabalho único na literatura moderna sobre o assunto já que, desde a publicação do Traite of Métapsychique (1922), de Richet, e de Okkultismus (1935), de Moser, nenhum outro trabalho cobrindo tão amplamente o campo da moderna parapsicologia foi colocado no mercado. A extensão da erudição de Quevedo, bem como sua compreensão da literatura, são estupefacientes”. (JSPR, Vol. 46, nº 748, junho de 1971, página 142)

      Não há, em qualquer outra parte da revisão (cuja cópia disponibilizo a qualquer leitor interessado), qualquer elogio maior que o acima reproduzido. Em nenhum momento do texto Zorab afirma serem os livros revisados os melhores do mundo. Considerar tais livros abrangentes e de boa qualidade para a época (década de 1960) e seu autor de grande erudição, não significa o mesmo que considerá-los os melhores do mundo, ainda que reconhecê-los tão abrangentes quanto os trabalhos de Richet e Moser. Abrangência não significa, necessariamente, maior qualidade.

      Há que se mencionar, ainda, que a revisão de Zorab, em que pese o rasgado elogio feito, não poupa da crítica os livros de Quevedo:

      “Before ending my review of Quevedo’s book on psi-gamma phenomena, I would like to point out that the author’s conceptions on the functioning of telepathy remain rather old-fashioned. He still seems to assume that so-called telepathic communications are for the most part effected by agent (very often in a condition of crisis) sendind out an impulse stimuling the percipient to undergo visual, auditory, etc. impressions concerning him. (…) I am of the opinion that in most cases, spontaneous and experimental, the agent’s role is of little consequence, the percepient’s part being the most important and decisive in the process. It seems to me that in this matter Quevedo loses sight of the fact that the greater part of quantitative ESP experiments conducted at Duke University and elsewhere based on the hypothesis of clairvoyance. This may well indicate that the significant results were not obtained by way of telepathy (thought-transference, thought-reading, etc.) but by some form of clairvoyance. Clairvoyance, however, is apparently considered rather improbable by Quevedo and so he hardly mentions it.” (JSPR, Vol. 46, nº 748, junho de 1971, página 142-143)

      Antes de finalizar minha revisão do livro de Quevedo sobre os fenômenos de psi-gamma, eu gostaria de afirmar que a concepção do autor sobre o funcionamento da telepatia está mais do que ultrapassado. Ele ainda considera que estas assim chamadas comunicações telepáticas sejam grandemente afetadas por um agente (muito freqüêntemente em uma situação de crise), que está a enviar um impulso que estimula o percipiente a sofrer impressões visuais, auditivas, etc, relacionadas a ele. (…) Sou da opinião de que na maior parte dos casos, sejam espontâneos ou experimentais, o papel do agente afeta muito pouco, sendo que a parte do percipiente é a mais importante e a decisiva no processo. Parece-me que nesta questão Quevedo perde de vista o fato de que a maior parte dos experimentos de ESP realizados na Duke University, entre outros centros, basearam-se na hipótese da clarividência. Isto pode bem indicar que os resultados significativos não foram obtidos pela forma de telepatia (transmissão do pensamento, leitura do pensamento, etc), mas por alguma forma de clarividência. Clarividência, entretanto, é aparentemente considerada mais que improvável por Quevedo e, assim, ele dificilmente a menciona”. (JSPR, Vol. 46, nº 748, junho de 1971, página 142-143)

      Como em qualquer crítica, o trabalho analisado é elogiado em seus aspectos positivos e criticado em seus aspectos que, na visão do revisor, parecem menos acertados. Zorab encontrou esses dois trabalhos de Quevedo a amplitude de um guia que tinha a característica de ser de excelente qualidade, apesar de ser criticar a concepção ultrapassada com que Quevedo compreende o processo subjacente à ESP. Zorab não afirmou que tais livros eram os melhores do mundo!

      A que conclusão podemos chegar? Quanto à posição da Parapsychology Foundation, a carta do Dr. Alvarado nos dá conta de um equívoco (para sermos polidos) por parte de Quevedo. Em relação à posição de Zorab, falsamente colocada como representativa da Society for Psychical Research de Londres, podemos concluir que: ou Quevedo detém algum documento não-publicado de Zorab e/ou da SPRL; ou algum documento publicado que não nos foi possível conseguir; ou, também se “equivocou” quanto a opinião de Zorab e da SPRL.

      Colocamos a Revista Virtual de Pesquisa Psi à disposição do Pe. Quevedo para que ele possa, caso queira, apresentar sua posição a respeito dessa questão e/ou apresentar o(s) documento(s) que possa(m) embasar a afirmação de que seus livros foram realmente considerados como os melhores do mundo pela PF/Weint e pela SPR/?Zorab.

      Wellington Zangari
      Coordenador / Inter Psi, CEPE, COS, PUC-SP
      Editor / Portal Psi
      pesquisapsi@gmail.com

      é isso aí padre Quevedo faz uma auto-propaganda como o melhor, mais tá desatualizado e ultrapassado é um pré histórico da parapsicologia.

  8. O fato é que o tema tem com o foco o transe. Assunto pouco explicado pelo cleiton. Por falta de pesquisa profunda do tema. Se limitou a dividir o transe como sugestão e influência cultural ,,muita falta de informação e incompetência em elaborá um trabalho a nível profissional e ainda responder uma crítica de forma perjorativa como blá blá blá insuficiência de argumentos para um psicólogo

    • Marcone,

      O tema não tem apenas o foco do transe, existe uma perspectiva para ele.

      Quanto a questão da sugestão, está foi colocada no trabalho do membro do CLAP, você tem certeza que está se dirigindo ao autor correto? leu realmente o artigo? se sim é bom rever outras questões, saber ler é uma delas.
      Agora reflito sobre suas palavras “estude mais.seu estudo tá muito primário e precário” e me pergunto o de quem? Não precisa responder (se não quiser), vamos apenas refletir.

      • o responsável pela publicação da matéria,no meu ponto de vista ,foi o Cleiton.no quesito transe/possessão,tema importante para a abordagem geral da pesquisa dele.ele foi limitado na pesquisa em sobre o assunto.ele ficou apenas em conclusões talvez próprias e orientações pre-estabelecidas de terceiros.ninguém é o dono da verdade,não quero dizer que tudo que estudei e penso sobre transe é a verdade absoluta.mas numa publicação feita para qualquer meio de comunicação, tem que ser feita com imparcialidade,tem que informar as diversas opiniões que existe sobre o assunto,para o leitor tirar suas conclusões e aceitar ou não uma delas.ele já foi ditando que transe é sugestões,influência cultural,doenças patológicas.não acho errado quem pensa assim,é um direito de cada um.mas um trabalho,uma pesquisa merece mostrar os dois lados da moeda,só assim a matéria pode ser considerada bem feita e honesta.considero o Pe. Quevedo ultrapassado .hoje o maior nome da parapsicologia no brasil e o pesquisador Clovis nunes,que já foi até convidado para participar de pesquisas sobre parapsicologia na NASA.só acho que o Cleiton precisava estudar mais e fazer uma pesquisa mais ampla para publicar assunto de tão relevada complexidade.

        • Agora não reflito apenas, mas começo a ter respostas concretas para os meus questionamentos.

          Você de fato se refere ao autor errado e demosntra não ter entendido o artigo ou no mínimo ter entendido de uma forma BEM diferente
          Pe Quevedo?
          Parapsicologia?
          Sugestão?
          Em Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Psicologia, só se for nos textos que ainda serão publicados.

          Se não fossi em um espaço e dialogo como este, iria surgeri para desconsiderarem os seus comentários e críticas, mas como o espaço é este, vamos tomar como valido e tentar usar a frase que você escreveu acima: “falar isso não é falta de educação,é coragem mesmo em entrar no debate e opinar sobre matéria pública.isso é democracia.

  9. Acrescento limitar dividir o transe como sugestão ,influência cultural e doença patologica e respondendo ao discípulo do pe.quevedo transe não tem nada de sobrenatural é um fenomelogia animica ou medianimica tão natural que existe dem toda sociedade sem distinção de qualquer “classificação social “.

  10. As pessoas simples usam muito esse falso argumento: “Sonhei com um desastre…, foi meu pai falecido que me comunicou”, “escrevi uma mensagem…, meu marido morto assinou” etc. Todos os livros e mensagens de Chico Xavier e de milhares de médiuns espíritas pelo Brasil e pelo mundo são simplesmente atribuídos a espíritos de mortos sem verificação: “foi ditado”, “foi assinado”… Ponto, isso basta para Kardec!! Isso basta para milhões de espíritas!!
    A mais elementar regra de prudência aconselha -impõe com tanto maior obrigação quanto mais o problema for importante- que nos certifiquemos de quem é a pessoa que nos procura, quais suas qualidades, qual sua honestidade.
    Só um louco da confiança a um desconhecido num negócio do qual dependesse sua vida profissional e econômica, a de toda a família, e a de muitas outras…
    E assim mesmo, quantas vezes, mesmo pessoas inteligentes e prudentes se enganam… Todas as garantias exigidas pelos governos, pelos tribunais, pelos bancos…, muitas vezes demonstraram-se insuficientes.
    Se assim é com pessoas que vemos, que tocamos, que analisamos… nos negócios bem tangíveis da vida; quanto mais deveria ser em relação aos espíritos, conforme esse “argumento” espírita?
    Em tema tão transcendental, haveremos de aceitar a doutrina espírita simplesmente porque os se-dizentes espíritos dos mortos afirmam intervir nas sessões de espiritismo, e com essa doutrina, na intenção kardecista, substituir (!) e aperfeiçoar (!) a Revelação do Pai (por Moisés e os Profetas), do Filho (por Jesus Cristo e os Apóstolos) e do Espírito Santo (no dia de Pentecostes)? Simplesmente porque Kardec e os mestres do espiritismo e os médiuns afirmam que são os próprios espíritos que afirmam ser espíritos de mortos? Pode haver maior loucura?

  11. É muito difícil ou impossível encontrar uma linha reta de argumentação em Kardec. Como em toda pessoa vítima de fanatismo, precisamente porque o fanatismo não tem lógica nem argumentação coerente.

    O caso é que nas “Obras póstumas”, com referência à sua iniciação no espiritismo, Kardec mostra que nunca chegou a identificar o seu próprio espírito guia! Ou sempre procurou fugir, escapulir, escorregar…

    Primeiro, sob o título “Meu espírito protetor”, Kardec fala do espírito de Zéfiro. Depois, sob o título de “Meu guia espiritual” e cognominando-o de “meu espírito familiar” já passa a chamá-lo “A Verdade”. Mas, mesmo assim, o caráter escorregadio de Allan Kardec projeta-se no seguinte diálogo. Kardec: “Animaste alguma pessoa conhecida na Terra?” Resposta de A Verdade: “Disse-te que para ti eu era A Verdade. Este (termo) ‘para ti’ quer dizer ‘discrição’, não deves querer saber mais”.

    E deste desconhecido, deste não-identificado, de quem nem tentar decifrar a identidade é permitido, Kardec teria recebido a missão de implantar o espiritismo!
    A doutrina revelada… por quem? Pode haver maior contradição ou mais completa refutação do pretenso argumento “eles mesmos o afirmam”?

  12. Senhor Aquirles, por acaso o senhor já leu algo do famosos Padre Quevedo? SE não leu trago este texto para seu deleite:

    “O CASO KERSTIN E LISA
    Com a “brincadeira (?) do copo”, duas jovens tomam conhecimento de que seu amigo Rolf cairia com o avião no dia seguinte (= Precognição = Pcg), quando estaria vindo para visitá-las. No dia seguinte, com efeito, houve o acidente fatal. Algum tempo depois e de novo com a paracinesia do copo o inconsciente das jovens manifestou outras duas precognições: dois acidentes automobilísticos nos quais perderiam a vida um “amigo colorido” de Lisa, e Nils, o noivo de Kerstin.

    Nas três ocasiões as mensagens vieram assinadas com todas as letras: “O Diabo”. As jovens ficaram apavoradas, pelo autor da mensagem e pelo “azar” anunciado…
    Poderíamos citar muitos casos de mensagens assinadas pelo Diabo, Satanás, demônio, Lúcifer etc…

    Escrevi um amplo livro “Antes que os demônios voltem” demonstrando que nunca o Diabo ou os demônios fizeram milagre nenhum.

    Corresponderia, porém, aos espíritas, antes de acreditar em comunicações de espíritos “porque eles próprios o afirmam” (que analisamos no artigo No. 3 desta série) excluir do alcance do seu “grande” argumento a intervenção diabólica ou demonológica.
    A intervenção diabólica, embora inexistente, seria menos absurda do que a dos espíritos de luz, ao mesmo tempo mentirosos e disfarçados! Ou espíritos baixos, ao mesmo tempo pregando a verdade!
    O Diabo ou demônios, sendo puramente espirituais, para agir não precisariam do corpo do médium nem de perispírito. Seria, portanto, imensamente mais fácil do que a intervenção dos espíritos dos mortos.
    A hipótese da intervenção do Diabo ou demônios contaria a seu favor, sobre a contraditória hipótese espírita, com o fato de ser afirmada pelo próprio Diabo (?) com muitíssimo maior freqüência, e “o Diabo” ou “demônios” teriam sido vistos inúmeras vezes (apesar de não terem corpo!), e muitos dos melhores sábios da humanidade, vítimas da mentalidade de obscurantistas épocas passadas, acreditaram na sua intervenção. Milhares de pessoas sofreram os maiores tormentos e até se deixaram queimar vivas sem denegar sua convicção. Tal crença foi quase unânime durante muitos séculos em toda a cristandade. Ainda hoje muitas pessoas de prestígio acreditam nas intervenções demoníacas.
    E tudo isso está errado”

    • primeiro o jogo do copo não é uma prática espírita.segunda como está escrito no evangelho:”não acreditai em todo espírito,provai que ele vem de Deus”.que ele vem de Deus,se sua mensagem é coerente com a lógica,com os preceitos da seriedade,da bondade.DIABO do grego Dia-Balos atirar para fora,espalhando. todos aqueles que separam as pessoas,que jogam uma contra as outra.formam essa comunidade que jesus chamou de diabo.espíritos encarnados(em um corpo de carne)ou desencarnados(sem um corpo de carne)e podemos ter comportamento e temperamento diabólico.então o diabo não é uma entidade e sim um comportamento que qualquer um de nós pode ter no momento de infelicidade moral.isso é para reflexões,cada um tem o direito de acreditar nas suas crenças de diabo,satanás,lúcifer,alias muito gente prende as pessoas que ganha muito dinheiro pregando essas crenças.basta ver as multidões atrás desses falsos profetas.

  13. Caro Pedro, Silvio e Ernanes que por um simples olhar, são as mesmas pessoas.

    Vou me limitar a reiterar o que já foi dito… mas infelizmente é no minimo hilario ver alguém respondendo com agressão, típico de quem não tem argumentos solidificado, e sim molhado em conceitos moralistas e religiosos.

    Como o Ernanes (ernane? pedro? silvio?… quem sabe…) nos fala arraigado de conceitos religiosos? Estávamos tratando de conceitos de Candomblé, e o outro vem com Espiritismo (kardecismo), coisas bem diferentes para quem CONHECE ambos através do estudo sério e da leitura. Como alguém quer estudar e pesquisar algo sem deixar de lado conceitos morais e religiosos? Não é um pesquisador sério, aquele que lê algo já com conceitos pre-estabelecidos sobre aquilo como uma FORTALEZA RIGIDA E IMUTÁVEL, certamente sempre vera algo como lhe convêm, isso sob qualquer aspecto, inclusive DOGMÁTICO. É como pedir para um Evangélico falar sobre Maçonaria, ou um Materialista falar sobre Espiritualidade.

    Vá ler Kardec e ao menos conheça a TEORIA e as formas de como foram processadas o seu Estudo sério, Espiritismo é mais Ciência do que Religião, infelizmente na atualidade entre alguns adeptos, só a veem como uma religião, como um catolicismo espiritualista… Se “os amigos” tiverem interesse, leiam o trabalho de pesquisa que resultou na Doutrina, isso ao menos levaria esclarecimento sobre os algumas questões, mesmo que não lhe pareçam uma verdade, que por sinal não existe. O que existem são verdades, cada qual (culto ou religiosidade) a vê de uma forma diferente e isso não lhe desmerece nem lhe ridiculariza.

    O Senhor fala de LOUCURA OU LINHA RETA CONCEITUAL? – falarei com o seu próprio aspecto (não o meu), para contra argumenta-lo, ok? —– Tem loucura maior do que os conceitos religiosos num geral? Tem loucura maior do que ter um pedaço de pão como o próprio corpo do Cristo? Tem loucura maior do ouvir os Profetas falarem do Apocalipse? Tem Loucura maior do que o próprio Apocalipse? Tem loucura maior do que queimar milhares de pessoas na fogueira em nome de um Deus? Tem Loucura maior do que uma multidão louvar a um Deus? Tem Loucura maior do que o conceito de Deus e da Fé? —–

    A Fé num ser Supremo ultrapassa qualquer entendimento humano, meu amigo, e isso tudo seria Loucura? Falar sobre Deus é deixar que essa “loucura satisfatória” tome conta das pessoas, pela simples satisfação da Fé. e isso independe de conceitos religiosos e dogmáticos… É loucura ter uma religião?

    Ah!! nunca gostei de MARVEL… mas fique a vontade para me sugerir leituras deste gênero… Apesar de nunca ter tido o hábito de ler quadrinhos, digo-lhe que não me constrangerei em lê-los, ao menos para conhecer. Dizem que a leitura, por mais simples que seja, é um balsamo ao intelecto.

  14. Menino como vc escreve divagações no pior termo: desde quando se falou aqui que ter fé em um Deus supremo é questionável? Se vc sabe ler (ou melhor interpretar textos) veria ou verá que a linha post a é outra: buscou-se quebrar mitos (sabe o que é mitos) e não se apegar ao antigo “boato espiritual” de nossa sociedade! Entende? Não? Não é culpa sua, pois vc é, infelizmente, mais um vitoriense que fala do que nunca leu; critica o que não conhece,etc.
    Quando vc puder leia algo de parapsicologia para poder dizer que pelo menos leu!
    A humildade do Cleiton Nascimento deveria lhe servir de parâmetro, haja visto que entre os compulsivos, frustrados, os fenômenos parapsicológicos se desenvolvem desordenadamente (cuidado).
    O senhor em ndad desdisse o cientista Padre Quevedo (só lhe fez acusações), o mesmo estuda essa assunto a mais de 60 anos, e o senhor os estuda desde quando? De quantas pesquisas o senhor participou? Que método usou?
    Menino, renasça!!!!
    Quantos livros sobre demonologia vc leu? (mas atenção: só vale livro científico, viu?)
    Há quantos psicólogos vc já orientou sobre fenômenos psicos ou paranormais?
    Enfim, vc já ouviu falar em parapsicologia?
    Desejo humildade e serenidade.

    • Nossa como tudo isso tomou rumos totalmente diferentes, começou pelo Candomblé passou pela parapsicologia e pelo espeiritismo. Venho acompanhando e tem momentos que fico rindo pela capacidade de algumas pessoas de escrever tantas sandisses. Eu até agora não entendi a ignorancia e arrogancia do Aquiles em falar sobre o que ele pouco ou nada domina. E tem uma coisa eu não chego falando de Padre Quevedo se não li nada sobre ele, nem vou falar de candoblé se também não li, e tem gente aqui que sabe de tudo na ciência do “Achismo” na faculdade: GOOGLE.

  15. gostaria de saber qual o procedimento a fazer diante de uma pessoa com possessão diabólica, se internar não adianta, se exorcismo pode ser violencia psicologica talves, oque se faz?

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