Ai, essa ânsia que aperta
o coração
e faz tecer esperanças desavisadas.
Afagos antigos
lembranças. Partida.
Coração batendo forte
alma despedaçada.
Líquida cortina desfoca
o corpo
de quem cedo vai.
Último aviso.
Turbinas roncando.
Acenos. Adeus.
E uma ânsia tecendo
esperas desesperadas.
Valdinete Moura é escritora,
membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência
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