Dando continuidade à nossa reportagem “VITÓRIA: um novo jeito de morar”, onde tivemos oportunidade de conhecer um novo projeto de construção civil e um conceito diferente do nosso para se morar, o vitoriense, ao passar pela Rodovia Luis Gonzaga, na altura da famosa “reta de tapera”, no sentido Recife/Vitória não imagina que dentro do complexo Haras Bonanza esteja acontecendo uma “revolução” residencial.
Com tecnologia importada a incorporadora Bonanza está investindo no chamado “Light Steel Frame Housing”, expressão europeia, que já nos EUA chama-se “Residential Cold-formed Steel Framing“, sendo ambas denominações empregadas para residências edificadas com perfis de aço, que usam como técnica o Frame e Framing.
Pois bem, o uso dessas novas técnicas, permite ao construtor eliminar, no processo de edificação das moradias, uma série de custos, como também reduz consideravelmente o tempo de execução da obra, além claro, de promover uma construção limpa e ecologicamente sustentável.
Sendo assim, acredito que com essa nova “formula”- nem tão nova assim, já que existe nos EUA desde 1800 – de se construir em solos vitorienses deverá marca época na história da construção civil na cidade, já que estamos experimentando uma novo ciclo de explosão demográfica, tal qual, vivenciamos no passado.
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Vitória: um novo jeito de morar
Pensava que você fosse falar dos prédios com mais de 3 andares que estão sendo construídos em Vitória, isso sim é um novo paradigma na nossa cidade, mesmo essas casas utilizem novos métodos de construção, continuam sendo casas, além do mais para mim não é novidade nenhuma, passo ali todos os dias e vejo aquelas casa e conheço os métodos de construção. Os edifícios altos que estão sendo construídos em nossa cidade sim que são uma nova forma de morar. Em nossa cidade não existe a cultura de se morar em apartamentos, o que em breve mudará, com certeza daqui a uns 4 anos teremos diversos edifícios na cidade, a verticalização chegou em nossa cidade. Sugiro a você que busque os projetos que estão sendo construídos com mais de 3 andares como o que existe atras de Piaba veículos e um outro no AABB, outro no cuscuz, outro no shopping, enfim, esses são os que conheço, a maioria terá mais de 8 andares e um com 12 andares, faça uma reportagem sobre o processo de verticalização de nossa cidade e como o perfil urbano vai mudar quando olharmos de longe Vitória e vermos diversos prédios altos dominando a paisagem e não mais as casinhas residenciais.
VITÓRIA NÃO PODE PERDER A SUA CARACITERISTICA, NA ÁREA CENTRAL, DESDE SUA FUNDAÇÃO, O SEU ESTILO DE RESIDENCIAS; FORA JÁ VERTICALIZAÇÃO.
Pois acostume-se, que é isso que vai acontecer, assim como todas as cidades do país que crescem, a exemplo de Caruaru e Petrolina, Vitória em breve estará cheia de prédios altos. Não vejo mal algum na verticalização. Quando não se tem espaços, busca-se soluções, todos querem morar nos bairros mais “nobres” da cidade, e não há mais espaços para construção de casas e os edifícios são a solução. O passado se foi, como diria o imperador chinês: O passado se foi, vivemos em outra era, a era da modernidade e para tanto temos que nos adaptar a ela e não nos prendermos ao passado. Não digo pra derrubarem prédios históricos com características artísticas ou tombados, mais casas que de nada ajudam a embelezar a cidade por mim pode sim derrubar. Não há como lutar, é esse o sinônimo de desenvolvimento em nosso país, e assim será em Vitória.
CORREÇÃO> CARACTERÍSTICA
NO MEU VER, ESTA MODERNIZAÇÃO SEM SABEDORIA, À TODO CUSTO, E POR TRÁS DISTO TAMBÉM A AMBIÇÃO DOS MERCADORES IMOBILIÁRIOS, TERÁ UMA CONTRA PARTIDA MUITO AMARGA, “CONVIVER COM O DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL” –AUMENTO, AINDA MAIS, DA TEMPERATURA DENTRO DA CIDADE, MENOS VERDE E A DIMINUIÇÃO DA CIRCULAÇÃO DE AR.
MEUS CONTERRÂNEOS FICO TRISTE, NÃO SOU EU QUEM IRÁ CONVIVER COM ISTO FUTURAMENTE, .