Os preparativos para a temporada mais esperada do comércio foi planejada faz tempo. Na Capital do Agreste, Caruaru, por exemplo, desde Agosto a campanha “NATAL FELIZ CIDADE” estava pronta para ser lançada em novembro. Na maior cidade do Sertão pernambucano, Petrolina, o mote da campanha natalina desse ano, “NATAL ENCANTADO 2012” lançado em outubro, tem como, principal objetivo aquecer o comércio local nesse final de ano.

Sábado, assisti pelo Jornal Nacional, o lançamento da maior Árvore de Natal Flutuante do Mundo, instalada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Cidade Maravilhosa, uma atração que promete fazer os cariocas e turistas entrarem rapidamente no clima da festa. Na vizinha cidade de Gravatá, acontecerá, mais uma vez, o grandioso espetáculo, LUZ  DO MUNDO, oferecendo, além das famosas acrobacias aéreas, um show emocionante da história da vida de Jesus para os telespectadores.

Muito bem, até a fase em que acreditamos em PAPAI NOEL tudo parece lindo. É bem verdade que nossa cidade nunca teve tradição em grandes eventos natalinos, mas nada impediria de passar a ter. Nossos gestores, aparentemente, não estão inclinados ao  melhoramento de  nada na cidade, digo isso, porque se assim estivessem,  estariam  usando outros  MODUS OPERANDIS, administrativamente falando.

Apenas para exemplificar o que estou dizendo, fica difícil, mas muito difícil mesmo, de acreditar em uma gestão que deixa uma “ornamentação” natalina, se é que podemos chamar de uma faixa de lona desejando boas festas e feliz ano novo, de ornamentação,  exposta em praça pública (Praça 03 de Agosto) por um ano.

Faltando praticamente dois meses para o carnaval, poderia também a Prefeitura, usar desse mesmo expediente, talvez por ser mais barato, quem sabe, e deixar a placa sinalizando  o bloqueio de rua no mesmo lugar, já que logo logo, terá que colocar uma outra, seria usar o mesmo raciocínio das crianças, preguiçosas por natureza, quando a mãe manda, ao levantar, que todos forrem as camas: “Ô mãe, pra que a gente deve forrar a cama se a noite a gente vai desforrar novamente?”.

São por essas e outras que observamos, nos nossos gestores, um discurso governamental  muito diferente da prática administrativa, sendo assim, cada vez mais fico convencido de que “apetite administrativo” será “mercadoria” escassa, em nossa cidade, nos próximos anos.