Leia aqui o comentário do internauta.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O caro Pedro tece umas críticas sobre o tratamento e respeito que os vitorienses tiveram para com Maria do Carmo Tavares de Miranda, em vida.
No geral suas críticas procedem, no particular não. Relembremos: ela foi homenageada no Instituto Histórico anos atrás, ocasião em que realizou uma palestra. Foi prestigiada por representação vitoriense que compareceu à sua tomada de posse na Academia Pernambucana de Letras. Essa posse foi também motivo de uma homenagem a ela no 3 de Agosto.
Por ocasião do seu sepultamento a professora Severina Moura esteve presente representando a Academia Vitoriense de Letras e o IHGVSA.
Pouco antes da sua morte, há dois anos atrás, uma representação do Instituto Histórico esteve em sua residência e a entrevistou. Colocamos cópia dessa entrevista (com imagem) aos que se interessarem. Por ocasião da entrevista solicitamo-lhe pequenas peças para comporem nosso acervo, pois pretendíamos criar uma vitrine em sua homenagem. Ela prometeu que o faria e o fez muito mais do que esperávamos. Pedro César, será que nossa visita, nossa entrevista orientada pelo professor João Bidu (professor de História) e nosso pedido não a sensibilizaram?
Faço-lhe uma proposta: compareça ao Instituto e venha nos ajudar e dar sugestões de como administrar e usufruir de tamanha riqueza.
Prof. Pedro Ferrer
Presidente do IHGVSA
Boníssimo Pedro ferrer estou entre aqueles que aqui residem que tem vossa senhoria admiração, pois acompanho as mudanças que vem ocorrendo no Instituto Histórico e Geográfico de nossa Cidade. Mudanças essas inesperadas haja visto que a mediocridade é, por vezes, a mara maior em muitos que se arvoram a “elite”, se arvoram a “políticos”, se arvoram a “sociedade organizada”! Tenho como exemplo cadente disto antigas direções, não todas, que administraram o instituto histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão, que todos os anos reservavam uma CADEIRA CATIVA para o atua prefeito senhor Elias Lira em todas as atividades cívicas,e, não obstante a isso, o mesmo nunca fez nada de vultoso pelo Instituto (não obstante a fraqueza “emocional” dos antigos diretores que tanto amaram, amavam e amam Elias Lira, que para mim foi mais algoz do que “abolicionista)!
Digo essas coisas para mostrar-lhe que estou antenado com as mudanças que advieram ao Instituto após sua posse, o que vejo ser consequência do caráter vosso: altivo e desprendido de orgulhos!
Caro Pedro Ferrer: no tocante a resposta dada ao meu comentário entendo (usando seus vocábulos) que mesmo no “particular” o Instituto foi relapso com a Maria do Carmo Tavares de Miranda; explico: a mesma foi autora de vários livros, estudou e era recebida no aeroporto pelo próprio Um dos momentos de destaque da trajetória de Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Martin Heidegger, na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar., a mesma desenvolveu pensamento filosófico próprio, foi responsável pela criação do departamento de filosofia da universidade federal federal ,etc. Um dos momentos de destaque da trajetória da Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Um dos momentos de destaque da trajetória de Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Martin Heidegger, na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar., na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar.
Era a mesma uma verdadeira intelectual (coisa rara hoje em dia), e, entendo que pela grandeza da mesma pouco se alardeou, pouco se divulgou a sua obra,e, principalmente, sua integridade intelectual!
Bom Pedro Ferrer torço para que sob sua batuta o Instituto reencontre o verdadeiro caminha da geografa e a da história… preserve cultura e preserve o saber que tanto faz falta ao povo brasileiro.
Sugiro: que pela mesma deter em vida um abiblioteca com mais de dez mil títulos, e dezenas, centenas de obras de arte, que se destine espaço próprio aqui, ou em Recife para que após a catalogação do acervo (que deve ser feita por profissionais) possamos aprender com as luzes de Maria do Carmo Tavares de Miranda!
Tudo de bom! E que o Instituto seja como diziam os latinos: Parva domus, magna quies!
Pedro César. Boa noite e cordiais saudações. Obrigado pelas elogiosas palavras e sobretudo pelo incentivo. Sinto em você um idealista e para o sê-lo não entra o fator idade. O trabalho que resta a ser desenvolvido no IHGVSA é de uma grandiosidade tal que me mete medo. Precisamos de inteligências e de braços que queiram nos ajudar. O que foi feito no Instituto é fruto de um tabalho de equipe e de apoio dos sócios. Infelizmente não posso dizer o mesmo dos políticos que não chegam juntos e pouco preocupados se mostram com a casa. Nossa preocupação é preparar novos quadros, você poderia fazer parte, para nos substituir na adminstração do nosso sodalício. Além de não sermos imortais, sou radicalmente contra o continuísmo. O continuísmo gera apatia, indiferença, monotonia e comodismo germes daninhos prejudiciais à saúde de uma casa que se propõe modernizar-se, sem perder sua originalidade e tradição. Aguardo sua visita. Atenciosamente, Pedro Ferrer