Consta nas páginas dos livros, escritos pelo saudoso Mestre Aragão, que Vitória foi a cidade onde mais se editou jornais em Pernambuco, ou até, em todo  Nordeste. Desde “O VICTORIENSE”, publicado em 05 de novembro de 1866 por Antão Borges, nossa cidade não parou mais produzir jornais.

Foi só  na década de 1960, com as Rádios Cultura e depois Jurema (a segunda depois com os nomes Restauração e Tabocas) que  aconteceu o  surgimento das primeiras emissoras de rádio na  Vitória. Esses empreendimentos não vigaram e mais tarde fecharam. Na década de 1980, novas  rádios entraram em funcionamento e, juntos com outras mais  que chegaram depois, vem se  mantendo  no AR até os dias hoje. No ano de 2004, foi a vez da TV VITÓRIA – Canal 58, entrar em operação na cidade.

Muito bem, não podemos, de maneira alguma, desprezar os benefícios sociais que as tais concessões públicas alcançaram  ao longo de todos esse tempo na cidade. O curioso destes empreendimentos de comunicação (rádios e TV) são os seus donos, ou seja,  são todos políticos.

Na prática, os meios de comunicação (rádios e TV) da cidade cumprem uma doutrina meramente política. Os políticos fazem o que querem. Bota no ar quem eles acham melhor para seus projetos políticos, ofertam comercial para angariar votos, entre outras coisas, fazem até dos seus radialistas calda eleitoral para eleger quem eles realmente tem interesse.

Na campanha municipal de 2008, onde a TV Vitória era obrigada a retransmitir os Guias Eleitorais dos candidatos na cidade, simplesmente a emissora  saiu do ar. Como  alegação,  deu a desculpa de uma tragédia natural, onde um vento de 40 km por hora entrou na cidade, e para surpresa de toda comunidade, atingiu apenas as instalações da referida empresa de comunicação.

Não sei se a população notou, mas há vários dias a TV está fora do AR. Inicialmente pensei que só fosse no meu aparelho, mas, constatei que não era apenas o meu, e sim, em todos. Fiquei então a me perguntar…… Por que será?

Várias informações,  extraoficiais,  chegaram ao meu conhecimento tais como: desinteresse  dos seus chefes  pela política, equipamentos quebrados, falta de patrocinadores, funcionários desestimulados, falta de uma fonte segura de recursos, enfim, seja lá o que for vamos torcer para que ela volte a funcionar. Vamos pensar positivo, vamos pensar  no quadro   funcional, aquele  pessoal  não pode,  de uma hora pra outra, ficar  desempregado, até porque, ENERGIA eles tem demais para trabalhar.