Minha mãe não morreu
Porque se eternizou
Em cada filho seu.
Em cada neto e bisneto.
As mães não morrem,
apenas marcam
Temporada, marcam vidas
Marcam momentos,
Eventos, fazem história,
alcançam vitórias
Vencem obstáculos
Lutam e tiram pedras
Fazem papel de ponte
Entre marido e filhos.
As mães são fontes
De luz a iluminar
As vidas de todos os filhos.
Minha mãe, eu nunca
vou esquecer sua força,
sua garra, seu amor;
suas lições de vida;
“Tem calma que tudo passa”
Quem tem mãe é menino,
Mesmo sendo velho.
Eu era rica e não sabia,
De apoio e conforto.
Eu tinha onde me abastecer
Onde buscar uma palavra
Que me era dada
De graça, da maior
Das psicólogas “A mãe”
Eu tinha orações diárias
– Ofício de Nossa Senhora –
Rezado por minha mãe.
Para proteger os filhos.
Quem ainda tiver mãe,
Dobre os cuidados
Por ela
Porque eu pensava
que minha mãe não morria
Ouvia falar de longe
A lacuna de não ter
Uma mãe
Agora só me resta
Uma cousa: Rezar por ela.
Profª Severina Andrade de Moura, nasceu em Vitória de Santo Antão. Foram seus pais: José Elias dos Santos e Doralice Andrade dos Santos. Viúva de Severino Gonçalves de Moura, com quem se casou em 1962. Fez o curso Pedagógico no Colégio N. S. da Graça. Lecionou em Glória do Goitá e Carpina. Concluiu Licenciatura Plena em Letras em Caruaru (1976). Pós-graduação em Língua Portuguesa na Univ. Católica (1982). Ensinou em várias escolas estaduais e municipais na Vitória e ensina atualmente na Escola Agrotécnica e na Faculdade de Formação da Vitória de Santo Antão. Poetisa por vocação. Colabora na imprensa local.
OBRIGADA PILACO, PELA PUBLICAÇÃO DOS MEUS ARTIGOS E POESIAS.