Ouvi um sino na terra
Ouvi um sino no mar
Era um sino no vento
Era um sino no ar
Ouvi um sino na torre
Ouvi um sino no trem
Era um sino do mundo
Era um sino do além
Ouvi um sino no porto
Ouvi um sino no cais
Era um sino de guerra
Era um sino de paz
Ouvi um sino na porta
Ouvi um sino na praça
Era um sino de choro
Era um sino de graça
Ouvi um sino de manhã
Ouvi um sino de tarde
Era um sino de frei
Era um sino de frade
Ontem, um sino ruiu
Só sobrou cinza e pranto
Hoje, um sino soou
Soou, mas não soou tanto
* Premiada no I Concurso Literário A Gazeta dos Sinos, Campo Bom, RS, 2004.
Stephem Beltrão
Caro amigo, Pilako: Obrigado pela publicação deste poema.
Pilako, obrigado por mais esta publicação. Para escrever esta poesia, não tenho dúvidas que a inspiração veio do “Sino da Matriz” de nossa querida cidade Vitória de Santo Antão
Pingback: “A inspiração veio do ‘Sino da Matriz’ ” – diz Poeta Stephem Beltrão. | Blog do Pilako