E o cidadão refém de tudo isso…

cinquentinha

Ontem (05) estive por volta das 12h na loja revendedora de pneus da Firestone, aqui em nossa cidade. Esta loja, para quem não sabe onde fica, estar localizada na Avenida Henrique de Holanda, quase em frente da loja que comercializa, entre outras coisas, ferragem para construção de propriedade do amigo Eduardo de Deus e Melo.

Muito bem, enquanto esperava a montagem dos pneus do meu carro, observei, na frente da loja de Duda, a dificuldade de duas pessoas para “agasalhar” a mercadoria, hora adquirida, no meio de transporte disponível.

Como a loja de Duda estava fechando para o horário do almoço, os clientes, um rapaz e um adolescente, resolveram atravessar a via para tentar arrumar um jeito para transporta a mercadoria.

Pois bem, após alguns minutos, enfim, arrumaram uma solução para fazer o deslocamento. Veja o vídeo:

Por coincidência, uma hora depois, encontrei Duda e Nena, sua esposa, no Restaurante Spargus, localizado no centro da cidade. Relatei o fato e mostrei-lhes o vídeo. Disse-me Nena: “Pilako, isso acontece todos os dias, já é normal este tipo de coisa”.

Outro dia, postei aqui no blog matéria atinente aos problemas causados pelos condutores destes veículos, intitulados de “cinquentinhas”. Semana retrasada, por ocasião do encontro da ABLOGPE (Associação dos Blogueiros de Pernambuco), na cidade de São Lourenço da Mata, tive a oportunidade de dizer, de viva voz, ao deputado federal pernambucano, Severino Ninho, autor de uma PEC, em favor dos motoqueiros, que o governo brasileiro era irresponsável, na medida em que autorizava e até incentivava com regras diferenciadas das demais motocicletas, estes tipo de transporte.

É bem verdade, se quando usadas da maneira correta, estes veículos facilitam em muito a vida das pessoas, sobretudo as de baixa renda. O grande problema do mau uso deste equipamento, está justamente nas emergências dos hospitais onde as pessoas, principalmente os mais jovens, estão ficando mutilados e inválidos quando não, defuntas, por ocasião deste afrouxamento nas regras. Praticamente todos os motoristas e pedestres tem, na ponta da língua, uma história trágica para contar envolvendo condutores das chamadas “cinquentinhas”.

Junte tudo isto, à falta de fiscalização e monitoramento por parte dos governos municipais que, por questões POLÍTICAS ELEITORAIS, não querem fazer a sua parte, ou seja, coibir os abusos e excessos. Espremido, entre a realidade das ruas e a falta de seriedade dos governos, ficam os cidadãos, pagadores de impostos e cumpridores de seus deveres, a mercê desta esculhambação.

Por algum infeliz descuido, qualquer dia, seja ATROPELADO por uma “cinquentinha” desta, sobretudo guiada por uma pessoa menor de idade para ver como essa bronca será resolvida…. ou então, na qualidade de motorista,  sofra uma colisão, envolvendo um desses “pilotos”, onde o mesmo venha ficar invalido ou até venha à óbito para você ver o tamanho da bronca, como diz Cardinot…

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