No dia ontem, 26 de janeiro de 2014, tomei conhecimento que a amigo Antônio Freitas virou mais uma página no livro da vida. Tonho, como é carinhosamente chamado pela maioria das pessoas que lhe conhece, chegou, de maneira intacta, às sete décadas e meia.
Tonho, irmão de Paulo e de Pedro, filho de Dona Dora foram moradores da Avenida Silva Jardim, valendo salientar, que sua mãe, Dora, foi a primeira moradora da rua. Os conheço desde que me entendo por gente, isso porque, fui criado na mesma rua, fomos todos vizinhos.
Tonho, assim como foi sua mãe, é católico praticante. Defensor fervoroso do Padroeiro da cidade, o Glorioso Santo Antão, ele foi ajudante, como acólito, do respeitado Padre Pita. Certa vez ele me disse: “eu, ainda criança, acompanhei, a cavalo, o Padre Pita pelos sítios da cidade”.
Mas, nem só de fé vive o homem. Tonho, é comerciante do ramo de confecção há várias décadas, conhece como poucos a história empresarial da cidade e conta em detalhes a trajetória dos empreendimentos aqui instalado.
Portador de uma memória invejável, Tonho sabe tudo sobre o carnaval da Vitória. Sabe, por exemplo, os anos de fundação da maioria das agremiações da cidade, sejam elas antigas ou recentes. Narra, inclusive, com riqueza de detalhes, acontecimentos de repercussão ocorridos nas festas de momo nas últimas décadas.
A paixão carnavalesca de Tonho, sem sombra de duvida, é “O COELHO”. Sendo ele um dos fundadores da agremiação, em 1974, guarda com zelo todos os prospectos, camisas e tudo que diz respeito à carnavais passados da Agremiação.
Sendo assim, não poderia encerrar estas palavras, sem dizer o seguinte: sou fã de Tonho, pelo seu jeito apaixonado de viver e pela sua determinação em defender suas convicções.