Nossa terra, Vitória de Santo Antão, de fato, é um grande celeiro de talentos. Temos conterrâneos se destacando nas mais diversas áreas. Nossa cidade é composta, na sua esmagadora maioria por pessoas festeiras e animadas.
Muito bem, esta semana ao caminhar pelo Centro Comercial, próximo à Praça Leão Coroado, uma carro de mão me chamou a atenção face a “parafernália” eletrônica nele instalado. Equipado com bateria, iluminação, caixa de som e toca cd que também pode “rodar” pen-driver.
Pois bem, em cima do carro dois caldeirões denunciava que aquele “carro” era uma espécie de empresa ambulante. Aproximei-me e perguntei: irmão tu vendes o que com este carro de mão? De maneira animada e entusiasmada, respondeu-me o cidadão: “vendo munguzá, vai querer?”
Depois de uma pequena prosa, alí mesmo, no meio da rua e debaixo do sol quente, descobri que estava diante de um sujeito criativo, talentoso e portador de um astral extraordinário.
Disse-me, o amigo Domingos do Teclado, “ O REI DO MUNGUZÁ”, que além de ser vendedor ambulante ele também mantém, junto com a esposa, um ponto de comércio fixo localizado no “Beco dos Borges” (Restaurante e Lanchonete Maria Jailma).
Perguntei-lhe, então, por qual o motivo ele mantinha no seu carro de mão toda aquela “parafernália” eletrônica, uma vez que aqueles equipamentos pesavam mais que as mercadorias? Foi nessa hora que ele, “TODO SE GABANDO”, respondeu-me que além de comerciante ele também era COMPOSITOR, TECLADISTA E CANTOR e que a música que impulsionava suas vendas fora composta e gravada por ele mesmo.
Sendo assim, constatei que estava diante de um cara diferenciado e resolvi gravar um vídeo, onde ele fez uma pequena demonstração dos seus talentos artísticos. Veja o vídeo:
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