O prefeito de Caruaru, José Queiroz, assinou na quinta-feira (3) o decreto de desapropriação da nova área da Feira da Sulanca. Será próxima ao Polo Comercial, às margens da BR 104, no sentido Toritama. Tem 60 hectares e terá um estacionamento com capacidade para 3,7 mil veículos e 600 ônibus. Com conclusão prevista para daqui a dois anos, o projeto começou com uma consultoria sobre as reais necessidades da feira e alternativas para mudanças. Foi realizada uma pesquisa sobre o perfil dos feirantes, produtos mais vendidos, etc. Constatou-se que o atual local estava saturado, sem condições para uma expansão. Com as novas condições de segurança, higiene, acessibilidade, existe a possibilidade de aumentar o número de dias da feira, inclusive até torná-la diária. Se isso acontecer, será vantajoso para feirantes, consumidores e a própria cidade de Caruaru. Li há alguns dias no blog a interessante matéria “O progresso também é uma fatalidade”, como também o contundente comentário do internauta Rogério Luiz sobre o tema. Falava-se da falta de infraestrutura em Vitória para essa nova realidade, enquanto outras cidades do interior de Pernambuco trabalham para reverter os malefícios com um desenvolvimento desordenado. Esse exemplo de Caruaru só confirma tudo isso. Enquanto isso, aqui em Vitória, pedidos da população para melhorar essas questões continuam sem resposta. Como pode haver sucesso em qualquer medida de ordenamento, melhorias no trânsito e a questão mobilidade, com passeios públicos ocupados, invasões e uma feira livre em plena área urbana da cidade? A nossa gestão municipal precisa sair dessa letargia e seguir o exemplo das demais cidades do nosso Estado.

Rogério Albuquerque