Estive ontem (08), como de costume nas tardes de domingo ensolaradas, perambulando pelo Pátio da Matriz. Coversa daqui, conversa dali. Sentando à mesa de um e de outro, a gente vai “matando” o tempo.
Pois bem, lá por volta das 21hs, já passando da hora que costumeiramente já tenho saído, a rotina da Praça foi quebrada com uma espécie de carreata. Logo se ficou sabendo que eram os integrantes da equipe do Time do Vitória Feminino que havia conquistado o pentacampeonato estadual em cima do Sport. Notícia, inclusive, já postada, hoje no nosso Jornal Eletrônico.
Muito bem, no oba- oba todo, alguns integrantes da carreata, de cima da carroceria de uma camionete, estavam queimando fogos de artifícios, daqueles do tipo três tiros. Quando a referida camionete saiu da Rua do Rosário para contornar a praça, vários rojões foram deflagrados. Um deles, após subir, caio aceso em cima de uma mesa pertencentes a um dos quiosques. Com as graças de Deus e a proteção do Glorioso Santo Antão, nada de grave aconteceu, apenas o susto. Tudo isto ocorreu a poucos metros de onde eu estava.
O fato, de maneira rápida, me fez lembrar que no carnaval passado, agora pouco, o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – no seu item 3 – OBRIGAÇÕES DAS AGREMIAÇÕES – já proibia tais procedimentos. Dizia o TAC:
Sem querer entrar no mérito da tal proibição, se está certo ou errado, gostaria apenas de dizer que o amigo Paulo Roberto, presidente do time e certamente comprador dos tais fogos de artifícios para a referido comemoração tem total conhecimento da recomendação do TAC, até porque, mesmo ele, suponho, não ter “encontrando tempo” para assinar o referido documento , posso afirmar: ele tomou conhecimento do seu conteúdo.
No carnaval passado, por exemplo, mesmo com a proibição de se soltar fogos em vias públicas em pleno vigor, a agremiação carnavalesca, “OS PINGUÇOS”, de propriedade do amigo Secretário de Governo, Ozias Valentin, salvo engano, foi a única, pelo menos que eu tenha visto, a solta fogos no percurso durante seu desfile.
Para concluir, gostaria apenas de dizer que: na era do Governo Que Faz, o pessoal de Elias reclamava dos filhos e apadrinhados do imperador de vermelho pregando-lhes a “pecha” de transgressores, ou seja, viviam à cima da “lei e da ordem”. O curioso, é que o tempo passou e nossa a cidade continua convivendo com pessoas que, só porque estão com “dois dedinhos” de poder, se sentem acima da lei e da ordem, ou seja: mudam apenas os nomes, mas os fatos e as situações são as mesmas…