Tu és a onipotência suplicante,
À cuja voz o próprio céu se inclina.
Mais do que a humana, só não és divina.
Dos céus de Deus a estrela mais brilhante,
Dos jardins imortais, a flor mais fina.
Nas bodas de Caná, foi bem frisante
Teu valor junto aos filho que declina
De esperar mais sua Hora Triunfante.
Tu desde a Conceição, imaculada,
Tens sido a nossa doce advogada
Na luta contra os “Filhos da Serpente”…
Os rogos meus, ó mãe de Deus, escuta:
Continua a assistir-nos nessa luta,
Converte o ímpio, o herético, o descrente!
1938
(Entre o céu e a Terra – Corina de Holanda – 1972 – pág. 29).