As eleições gerais em nosso País estão em curso. Com a morte trágica e prematura do ex-governador Eduardo Campos, as estratégicas dos postulantes ao cargo de Presidente da República sofreram alterações. No nosso estado, um novo quadro começa a mexer com os nervos dos coordenadores de campanhas das duas maiores coligações.
Já em nossa cidade, Vitória de Santo Antão, o clima de campanha ainda está tímido. Até o presente momento, com exceção do “pulo” de Aglailson para o lado de Armando Monteiro , não ocorreu nenhum fato mais curioso. A previsão de clima acirrado, por conta da traição do prefeito Elias Lira ao deputado Henrique Queiroz, até o presente momento, não gerou, sequer, um discurso mais inflamado. Existe até uma corrente de pensamento na cidade dizendo que todo esse “teatro” de traição, já estava combinado previamente pelas partes.
Pois bem, na ultima terça feira, 26 de agosto, ocorreu a inauguração “oficial” do Comitê de Campanha do candidato a deputado, Joaquim Lira. O evento ocorreu na parte externa do prédio para poder acomodar as pessoas. O evento contou com palanque, discursos, carros de som e tudo mais a que tinha direito o candidato.
Muito bem, por falar em festa, não podemos esquecer da nossa Festa Maior: O CARNAVAL DA VITÓRIA.
Como todos sabem, o carnaval vitoriense 2014 foi um dos piores de todos os tempos. A prefeitura, diga-se: Elias Lira+Paulo Roberto, usando como “escudo”, a Promotoria da Cidade, tentaram, “A FERRO E A FOGO”, mudar as tradições do nosso carnaval fazendo com que, os foliões fossem obrigados a brincar o carnaval na frente de um palco.
Se quiser saber mais sobre essa manobra macabra, leia também, A outra postagem sobre o tema: Para entender a mudança no percurso do carnaval 2014, tem que ler até o fim.
O internauta que está lendo esta postagem poderia, então, perguntar: Pilako, não estou entendendo. O que tem haver a inauguração do Comitê de Joaquim com a mudança do percurso no carnaval 2014?
Eu diria nada. Mas vale apena sabermos o que dizia o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta para o carnaval 2014- com relação a não concentração e passagem das agremiações por este mesmo local onde ocorreu as festividades de inauguração do referido comitê. Vejamos o que dizia o TAC .
Devemos também levar em consideração que o mesmo TAC proíbe qualquer tipo de som mecânico a 100 metros de distância de Hospital.
Pois bem, como podemos observar, o local da festa de Joaquim, ainda continua em obras, fechadas inclusive, com os mesmos tapumes “perigosos”, e que, portanto, este material, junto com os entulhos proveniente da obra, como disse o TAC, poderiam “ser utilizados como arma” em eventual desentendimento entre os participantes da festa, até porque, convenhamos: os eventos políticos são muito mais perigosas que as festividades carnavalescas.
Vale lembrar que a Lei eleitoral também proíbe qualquer utilização de aparelhagem de som a menos de 200 metros de unidade hospitalares – ali existe o hospital Geral da Vitória.
Para encerrar, esta pequena observação, gostaria de elencar apenas dois pontos:
1-Todas as mudanças no carnaval vitoriense 2014, IMPOSTA pela prefeitura, tiveram apenas um objetivo: tentar ativar o Pátio de Eventos no Final da Avenida, onde, em momento algum, não foi levado em conta, as tradições do nosso carnaval e seu polos naturais, a exemplo: da Praça Duque de Caxias – Quartel General do Frevo – e o Bairro do Livramento, que se configuram em tradicionais pontos de concentração, passagem e encerramento de agremiações.
2- Como Elias Lira+Paulo Roberto, não tem o menor sentimento com o carnaval da Vitória, festa aliás, que apenas lhes servem para fazer política, é possível que após a inauguração das duas praças no bairro do Livramento – Anjo e 3 de Agosto – os mesmo tentem impedir a passagem das agremiações pelas mesma sob o argumento de não danifica-las, o que convenhamos: É PURA BALELA E CONVERSA PARA BOI DORMIR.
Como podemos observar, este pessoal é CARA DE PAU mesmo. Para a festa política do filho do prefeito, TUDO PODE, até o que a Lei proíbe. já para PREJUDICAR a NOSSA FESTA MAIOR, O CARNAVAL, eles são os primeiros a complicar. Quando acabar, este pessoal não querem ser reconhecidos como “INIMIGOS DO CARNAVAL”.