(Para o primo, João Carlos e sua esposa Madalena)
Na oficina da Mater Natureza,
mais uma rosa foi, então, plasmada
para, um dia, a mim, ser ofertada
num gesto de fidalga gentileza.
Uma “Paul Neron”: – púrpura beleza!
tão grácil, majestosa e delicada
que, logo, ao ser da haste arrancada,
mais perfume espalhou, com sutileza!
Beijada de sol, de orvalho irisada…
das flores, Rainha, ei-la proclamada
pela graça exuberante e esplendor!
E Parnaso, numa festa radiosa
Faz que a Inspiração decante a rosa
Em versos magistrais: símbolo do Amor!
(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 32)