“Amai-vos uns aos outros” – repetia.
“Amai-vos como o Pai também a mim”
E, suponho, aludindo à Eucaristia:
“Eu estarei convosco até o fim”.
Na sua voz que suavidade havia,
Mas quanta autoridade, mesmo assim!
E toda a turba a ouvi-Lo, bem sabia
Que aquela voz, dos céus era o clarim.
Súbito, se abre do Alto a porta imensa…
Jorrando pelo espaço, luz intensa,
Rompendo as nuvens vem cercá-Lo… Então,
Ele se erguendo vai suavemente,
Até perder-se majestosamente
Do infinito dos Céus pela amplidão.
1970
(Entre o céu e a Terra – 1972 – Corina de Holanda – pág. 36).