Após meu nascimento, no dia 26 de dezembro de 1967, surge uma dúvida no seio da família. Como ponta da rama, da maneira que dizia meu pai, Zito Mariano, em relação aos seus filhos, ou seja, o caçula de 10 rebentos, era natural que não houvesse mais nenhuma homenagem para se fazer, no que diz respeito à colocação no nome da criança.
Já havia quase todo tipo de reverência. A mais velha, Josenita, foi uma junção do nome José, de papai, mais o Anita, de mamãe. Célio, uma referência direta a nosso avô materno, Célio Meira. O nome de Geraldo foi em função de um amigo de papai, então, recentemente falecido. Toco, que se chama, José Mariano de Barros Neto, também foi uma referência direta a figura do avô, só que desta vez, o paterno.
O nome de Lauro, foi em função de um tio paterno, que faleceu próximo ao seu nascimento. Eliane e Luciana, sinceramente, não sei. Mas, certamente deve ter alguma história. As gêmeas, Laura e Alzira, foi uma alusão direta às nossas avós. Laura de Lemos Vasconcelos, mãe de papai e Alzira Gibson de Melo Valois, mãe de mamãe.
Portanto, eis que surge o último filho, o ponta de rama, como dizia papai. Segundo mamãe me falou, eu ainda passei alguns dias com outro nome. Já estava “prego batido e ponta virada” que, pelo fato de eu ter nascido praticamente no natal, meu nome deveria ser: NATALÍCIO.
Pois bem, eis que meu avô Célio Meira, pai de mamãe, faz uma visita de cortesia à filha, recém parida e pergunta como vai se chamar seu mais novo neto. Depois de alegar os motivos pelos quais, ou seja, por ter nascido no Natal iria se chamar NATALÍCIO, vovô, homem da mais alta envergadura intelectual, retruca e expõe seus argumentos. Disse ele:
Ora! Eu não tenho nada a haver com isso, mas se vai botar o nome no menino, Natalício, para homenagear o natal, porque não o verdadeiro símbolo do natal que é o nascimento de Cristo – continuou ele – inclusive acho este nome que vocês puseram (Natalício) até feio, sugiro, então, que vocês ponha o nome dele de CRISTIANO, este sim seria um nome que contemplaria o Natal e o verdadeiro símbolo do Natal que é nascimento de Cristo.
Pois bem, depois deste argumento, tudo mudou. Doravante, passei a ser chamado de CRISTIANO graças à oportuna interferência de vovô Célio Meira. Já com relação ao apelido PILAKO, você deverá clicar aqui para saber.
De maneira, que hoje, 26 de dezembro de 2014, estou comemorando mais uma passagem do meu aniversário. Sendo assim, estou folgando hoje no blog, postei apenas esta matéria que você acabou de ler, escrita aliás, dias atrás e programada para visualizada hoje. Obrigado, mais uma vez, pelo acesso e vamos em frente ao encontro de outros 26 de dezembro.