Quem vive “matando o tempo”,
a vida não leva a sério,
e vivendo, vai marchando,
no rumo do cemitério.
Quem “mata o tempo”, em baderna,
gastando vida e saúde,
tire molde da mortalha,
e as medidas do ataúde.
* * *
A estas palavras do Cristo,
na mente, darás guarida:
– “Eu sou – descrente Tomé –
Caminho, Verdade e vida”.
* * *
Não tenha orgulho, na vida,
nem ande pelas alturas;
a morte tudo nivela,
na terra das sepulturas.
(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 41).