Buscam-me em cada encruzilhada.
É meu abandono na carnificina humana.
A lei do uso desuso tornou-me um intruso.
Sou gente, não carnificina humana.
Nesse açougue da espera os instintos animalescos
são atendidos, mas eu gente, NÃO.
Porque o abandono é como aquele bêbado que cai em cada
esquina, a criança órfã que chora no abandono de todas
as coisas.
(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 53).
Uma bela poesia, adorei a sua descrição a respeito do abandono. Linda arte de palavras escrita por nossa querida vitoriense.