Através de diversos blogs tomei conhecimento da atuação parlamentar do deputado estadual Eduino Brito (PHS) no que diz respeito à violência no trânsito e suas consequências. É bom que se diga, o jovem deputado está no seu primeiro mandato e é oriundo do Agreste pernambucano, mais precisamente da pequena cidade de Pedra.
O deputado Eduíno Brito, entre outras coisas, vem se debruçando sobres os preocupantes números negativos do trânsito. Segundo ele “ o País terá que voltar a aderir ao programa da ONU urgentemente, por conta dos gastos catastróficos nas áreas de saúde e seguridade social. Segundo dados oficiais do DPVAT, entre 2013 e 2014, o número de indenizações por invalidez aumentou 33%. Passando de 324.387 para 430.322. As despesas médicas tiveram um aumento de 11%. Outro dado alarmante: pelo menos seis crianças morrem por dia no trânsito brasileiro”. Em Pernambuco, ele é voz ativa na ALEPE para que esta questão seja tratada com mais profundidade.
Pois bem, gostaria de dizer que não conheço o jovem deputado e só ouvi falar no seu nome, pela primeira vez, por ocasião da eleição de 2014. Realço o seu trabalho nesta ocasião, para dizer e comparar, o quanto os “nossos” deputados, “nossos” legítimos representantes na Assembleia Legislativa do Estado – Henrique Queiroz, Aglailson Júnior e Joaquim Lira – são despreparados para o grande debate, para o debate produtivo.
Mesmo exercendo seu décimo mandato, Henrique Queiroz, ainda continua sendo considerado um deputado do “baixo clero”. Sua vida parlamentar, praticamente, tem servido apenas ao segmento sucroalcooleiro e os interesses familiares na manutenção do poder.
O Aglailson Júnior é uma espécie de deputado sem projeto. Pilotando seu quarto mandato consecutivo, aparentemente, não conseguiu a confiança dos pares da própria legenda (PSB), pois, mesmo usando todo o prestigio político do pai ( folclórico ex prefeito José Aglailson) ainda não teve sequer o direito de concorrer a primeira secretária da casa, pleiteada por ele desde o primeiro mandato.
A chegada do filho do prefeito da Vitória, Elias Lira, ao parlamento estadual, até o momento, em nada enriqueceu a casa. Produzido na “chocadeira” – estrutura da máquina administrativa – Joaquim Lira ascendeu à política sem verve. Recentemente, li no mais novo exemplar do Jornal da Vitória alguns requerimentos do parlamentar. Curiosamente, entre eles, está a solicitação de um Matadouro Público para nossa Vitória de Santo Antão (ind. 230/2015).
O curioso é que o pai dele, juntamente com o deputado André de Paula, então candidatos a deputado estadual e federal, respectivamente, lá em 2006, já diziam está, este mesmo matadouro, em faze de licitação.
Como se vê, para continuar enganando a população da Vitória, nossos políticos nem precisa muita criatividade. Basta, reeditar as velhas PAIMAS, ou seja: “UM MUSEU DE GRANDES NOVIDADES”.