Ocultos pela escuridão da noite, amantes e amados se encontram.
Num ritual de conquistas, frases bonitas, presentes que compram…
Para distrair o cansaço, uma boa garrafa de vinho.
E assim, detalhe a detalhe, constroem o seu ninho.
Nada ou ninguém para testemunhar.
É hora de sorrir, de sentir, de sonhar…
E tendo a lua como abajur e a brisa como manto,
O amor se faz, rompendo o silêncio, num doce canto.
O dia logo amanhece com seu pudor recomposto.
Na pele, o cheiro; na boca, o gosto.
Livres outra vez, se despedem abraçados.
Prontos para voar por seus caminhos já traçados.
Poesia: Rosângela Martins é Poeta.
Foto: Marcus Prado é Jornalista e Fotógrafo.