Apelidos Vitoriense: China Contador

Dando continuidade a nossa coluna de “Apelidos Vitorienses”, hoje vamos revelar a origem do vulgo do nosso amigo Carlos Alberto Ferreira do Nascimento, o conceituado profissional da contabilidade “CHINA CONTADOR”.

Contou-nos CHINA, que é natural da cidade de Escada, que logo que veio morar em Vitória, no início da década de 60, ainda garoto gostava de jogar bola, algo natural para os garotos da época. Descobriu, através de amigos, os campinhos  de futebol no terreno cheio de pé de jurubeba, naquele tempo afastado da cidade, local hoje onde se encontra o bairro do Cuscuz.

Naquele tempo o amigo China, já portador da deficiência visual conhecida por ASTIGMATISMO  jogava nos times aspirantes, que tinha como regra fazer os jogos iniciais antes  dos chamados “jogos principais”. Sendo assim, jogava CHINA e seus amigos da mesma idade, sempre no início da tarde, ou seja com sol escaldante.

Pois bem, o nosso amigo Carlos Alberto, em muito momento precisa forçar a visão para poder enxergar a bola, coisa que muitas vezes não conseguia, contudo, seus companheiros de time sem entender absolutamente nada das suas dificuldades ficavam ARRETADOS   dizendo: “abre o olho chinês” ou ainda “vai chinês, pega a bola!”.

Sendo assim, podemos afirmar que o apelido “China” foi mais um, entre tantos, que surgiram nos campos de peladas da nossa cidade, sendo o amigo   Carlos Alberto Ferreira do Nascimento a ser mais um vitoriense conhecido mais pelo apelido de que pelo próprio nome.

Apelidos Vitorienses: Paulinho Moleza

Dando continuidade a nossa coluna de Apelidos Vitorienses hoje, vamos revelar a origem do vulgo do nosso amigo Paulo Marcelo Lins de Albuquerque, o popular  e querido por todos, PAULINHO MOLEZA.

Contou-nos Moleza, em uma entrevista exclusiva, nas dependências do Restaurante Gamela de Ouro no sábado passado (28) que a origem do seu apelido surgiu lá atrás quando ele era amigo do finado “Mago da Pitú” que faleceu na década de 80 em decorrência de um acidente de automóvel em Bonança, que na época se chamava Tapera.

Naquele tempo passava um programa de bonequinhos na TV, e tinha um personagem que se assemelhava ao “Mago”, daí depois de sua morte, quando Paulinho voltou a frequentar os mesmos lugares de antes, como as sinucas, o pessoal ficou falando: “Olhe aí o amigo de Moleza” sendo assim batizado de Paulinho Moleza.

Um fato curioso aconteceu, quando Paulinho, já batizado de Paulinho Moleza, começou a trabalhar na PITÚ, que foi motivo de muita brincadeira, segundo ele, foi quando Seu Biu  arrumou um emprego para ele, que consistia em “cuspir” os selos. Um dos seus colegas de trabalho disse: “Taí, um serviço desses, é por isso que teu apelido é Moleza, um serviço desses…”.

Sendo assim, o amigo Paulino Moleza é mais um que entra para nossa importante  galeria dos vitorienses que são mais conhecidos pelos apelidos que o próprio nome.

Veja outros Apelidos Vitorienses:

Apelidos Vitorienses: a “Jaca” de Heleno foi herança de Seu Biu

Conta a história que lá pela década de 60 existia um barbeiro, morador de Estrada Nova, que atendia pelo nome de Severino Rodrigues de Lima. Para aproveitar o movimento em frente a sua barbearia, seu Severino resolveu comprar frutas nos sítios para revender em seu ponto comercial.

Seu Severino, que logo ficou conhecido na cidade como “Biu da Jaca”, tinha alguns filhos, entre eles, Heleno Rodrigues de Lima, ou então, o nosso conhecido “Heleno da Jaca”.

Heleno herdou o sobrenome do pai, pelo fato de quando garoto seu pai, Biu da Jaca, dar-lhe a missão de fazer as entregas das frutas, sobretudo a jaca, nas lojas e principalmente nos bancos da cidade (Financiador, Popular e Brasil). Heleno, montava na sua bicicleta, colocava a jaca no bagageiro e saia pelo centro da cidade para fazer entregas.

Mais tarde, já rapazinho, Heleno foi atleta no time aspirante do Livramento Futebol Clube, mesmo sendo um rapaz bonito de olhos azuis que poderia ser chamado de “Heleno bonitão”, foi “batizado” no futebol como Heleno da Jaca.

O tempo passou e nosso amigo Heleno da Jaca, casou-se com dona Margarida com quem teve três filhos (os advogados Eduardo, Emerson e Heleno Júnior). Trabalhou na Rede Ferroviária e depois ingressou no serviço Público Estadual como agente de polícia, chegando a ocupar o desejado posto de Delegado Especial.

Portanto, está aí revelado a origem de mais um apelido, na nossa “particular” coluna “APELIDOS VITORIENSES.”

Apelidos Vitorienses: Josimar Cavalcanti da Silva – O BATFINO

Dentro do nosso propósito de “viver e reviver” nossa cidade nos seus mais diversos aspectos, realçado no seu cotidiano, estamos trazendo mais um “personagem” da coluna Apelidos Vitorienses. Hoje iremos narrar a história, do senhor Josimar Cavalcanti da Silva que virou o popular  BATFINO.

O nosso amigo Josimar, conhecido de todos, é realmente uma figura muito popular. Quando chegamos ao  balcão da loja em que trabalha (Patrícia Eletro) sempre atende a todos  com a maior simpatia e presteza, podemos dizer que é um cara que sempre gosta de buscar   a melhor solução para o cliente.

Contou-nos o amigo Josimar que lá pelo início da década de 80 (81-82) começou a jogar handebol pela Escola Dias Cardoso na posição de ala esquerda, como tinha mania de prender a bola, o seu técnico, o amigo Pirrita ficava bastante irritado com a atitude de Josimar.

Em um desses momentos de irritação, Pirrita identificou nele  (Josimar) aparência com o famoso desenho animado da época, conhecido como Batfino e Karatê, onde fazia alusão a um invocado morcego magricelo com orelhas grandes.

Sendo assim, depois que o técnico Pirrita ficou chamando-o de BATFINO os colegas do time, e depois todos os conhecidos do colégio, acompanharam-no, sendo inclusive  questionado na época pela sua mãe, que não gostou do apelido, mesmo reconhecendo que ele era parecido com o personagem. O curioso, é que hoje é a própria mãe a primeira a chamar Josimar de Batfino.

Portanto, esse amigo de todos nós, o senhor Josimar, ou melhor, Batfino, que está sempre presente nas rodas de bate-papo nas praças e nos bares, como também no carnaval “montado” na sua tradicional burrinha que entrou para história da cidade, como sendo um cara que ficou mais conhecido pelo apelido de que pelo próprio nome.

Nova coluna: “Apelidos Vitorienses”

Conforme matéria de ontem (04), onde narrei uma divertida conversa com amigos, na Praça da Matriz, onde o assunto central girou em tornos dos apelidos colocados em conhecidos vitorienses, muitos deles mais conhecidos pelo apelido do que pelo próprio nome, que de maneira inusitada surgiu a ideia de tratar dessas curiosidades aqui pelo blog, já que temos como objetivo escrever apenas as coisas da nossa terra, como se fosse um Diário eletrônico local, das Terras das Tabocas, venho revelar, em primeiro lugar,  a origem do meu apelido.

Muito bem, sendo eu o mais novo de dez filhos, portanto “saco de pancada” dos irmãos mais velhos, certa vez, acompanhei papai à cidade de ARAPIRACA em uma de suas viagens a negócio pelas bandas de lá.

Acredito, não me lembro de detalhes, por ter sido um dia diferente para uma criança, como por exemplo, passear de carro, almoçar em restaurante e conhecer vários lugares o momento foi marcante, sendo assim sempre cobrava a papai outra viagem daquela.

Dentro dessa “reivindicação” de uma nova viagem, papai, como também os meus irmão mais velhos ficavam mandando que eu repetisse o nome da cidade, imaginem  a “tortura” para uma criança ser obrigada a dizer uma palavra que não sabe pronunciar, para só assim ter seu pedido atendido. É bom lembrar que o nome da cidade era ARAPIRACA.

Para uma criança que mal sabia falar as coisas do seu universo, repetir a palavra ARAPIRACA era realmente muito difícil, contudo o esforço era grande. As palavras mais escutadas da minha boca, para muitas risadas de todos, durante um bom tempo eram: PILAKA- PILAKO- PIRAKA-  e por ai vai. Sendo assim, o apelido Pilako, colocados pelos meus irmãos em mim  ficou mais “famoso” de que o  próprio nome: Cristiano de Melo Vasconcelos Barros – (Cristiano Pilako).