A história da fundação da “Girafa”- por Dryton Bandeira.

Ávidos por algo diferenciado e motivador para brincar o carnaval de 1950, um grupo de “corrioleiros” (amigos), teve a inusitada ideia de “roubar” a girafa alegórica usada como símbolo do Armazém Nordeste – A Girafa Tecidos (casa comercial situada na Praça da Bandeira). Discretamente a missão foi cumprida com sucesso, e o produto do ilícito sorrateiramente recolhido à Oficina Atômica, de propriedade de Zé Palito.

Reunião marcada, corriola reunida, bebidas servidas, discursos proferidos: estava fundada a Troça Carnavalesca Mista A Girafa. Oficialmente a data da fundação é 16/01/1950, como consta em Ata lavrada à época.

A primeira Diretoria ficou assim constituída:

– Presidente: José Mesquita de Freitas (Zezinho Mesquita);
– Vice-Presidente: José Augusto Férrer;
– Secretário: José Jacinto;
– Diretor Geral: José Celestino de Andrade (Zé Palito);
– Orador: Mauro Paes Barreto;
– Tesoureiro: Aluízio Férrer;
– Diretor Musical: Paulo Férrer;
– Fiscais: João Carneiro (Doido) e Hugo Costa;
– Diretor Artístico: Nivaldo Varela;
– Porta-Estandarte: Wilson Coelho (O Bruto);
– Comissão de Recepção: Donato Carneiro, José Pedro Gomes, Eliel Tavares, José Vieira (Zequinha), Rubens Costa e João Peixe.

Após o carnaval, sanadas as arestas geradas por conta de “roubo” do animal símbolo de Armazém Nordeste, ficou devidamente acordado entre as partes que a alegoria em questão, seria emprestada anualmente pela referida loja e posteriormente devolvida em perfeito estado de conservação. Anos após, a diretoria mandou confeccionar sua própria Girafa, símbolo maior e marca-registrada dos girafistas até os dias atuais. Vale enfatizar que a Girafa é a única agremiação da cidade a participar de todos os carnavais desde sua fundação.

Durante anos e já na condição de Clube, abnegados foliões conduziram os destinos da folia girafista e suas alegorias foram montadas em diversos locais da cidade, até que me 1986 foi concluída a construção do um moderno e amplo barracão, localizado à Rua Eurico Valois (Estrada Nova). O citado barracão não foi festivamente inaugurado, em face do falecimento de Dona Jura. Tão girafista quanto seu marido,  Mané Mizura.

As apresentações ocorriam nas manhãs de domingo e terça-feira de carnaval, saindo da Praça Félix Barreto, no Bairro do Livramento. Acordes do famoso hino e gigantesca queima de fogos sinalizavam o início de mais um desfile. Clarins anunciavam a presença do Clube na ruas da cidade e o abre-alas era composto do animal símbolo e de foliões devidamente caracterizados de Girafa. Belas e criativas fantasias compunham as alegorias, geralmente inspiradas em temas infantis. Transcorridas alguma horas, o percurso era alegremente cumprido. Novo show pirotécnico, frevo e muita confraternização, fechavam com risos e lágrimas mais um dia de exaltação à Girafa.

Três estandartes saíram às ruas da cidade durante mais de cinco décadas de existência. Inúmeras orquestras animaram os girafistas. Dentre elas: A Venenosa, 3 de Agosto e a do Maestro Seminha de Limoeiro. O hino oficial é: Exaltação à Girafa, composto por Guga Férrer (letra) e Sérgio Patury (música), gravado na voz de Babuska Valença.

Dryton Bandeira. 

ARQUIVO E MEMÓRIA: Professor Ricardo.

Em nossa coluna “Arquivo e Memória”, na qual destacamos conterrâneos que já fizeram a viagem sem volta, hoje, destacamos a figura singular do conhecidíssimo professor Ricardo.

Vale salientar que ao longo da nossa  existência (blog) já  produzimos milhares de vídeos, gravados nas mais diversas situações.  O postado, abaixo, por exemplo, revela um “bate-papo” em inglês,  em pleno Pátio da Matriz.

Visitando  familiares e amigos, após mais de duas décadas morando na Terra da Rainha, o amigo Xavier esteve circulando  pelo Pátio da Matriz. Também de passagem,  o nosso amigo poliglota professor Ricardo sentou-se  à mesa. Nesse contexto – e para fazer uma brincadeira – pedi para que os dois desenvolvesse um dialogo em inglês.

Ricardo, conceituado professor de inglês de várias  gerações e que lecionou em vários colégios – na conversa – acabou descobrindo que havia sido professor das irmãs do Xavier. Com mente privilegiada, o professor era portador de um conjunto de informações consistentes e variadas, aquilo que chamamos de Cultura Geral.

Bati vários “papo” com ele. Assim sendo, o professor Ricardo,  é mais um que faz parte do nosso rico acervo audiovisual e viverá eternamente no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

ARQUIVO E MEMÓRIA – Raminho Fotógrafo – Desde 1958…..

Sobre o antonense querido de toda comunidade, Severino Francisco Matos, popularmente conhecido por “Raminho Fotográfico”, já produzi diversas matérias, aqui postadas anteriormente. Raminho era uma figura!

Fotógrafo profissional desde 1958, Ramimho testemunhou muitas transformações nos equipamentos do seu ofício sem nunca haver perdido a “coluna vertebral” que o  diferenciava,  ou seja: a sensibilidade e o sentimento dos grandes momentos.  Além de haver sido o profissional mais longevo na  atividade, por assim dizer, ele também testemunhou  à mutação social da Vitória, sobretudo nos eventos sociais e carnavalescos.

Dentro da proposta da coluna – ARQUIVO E MEMÓRIA –,  tive o privilégio de, casualmente, encontra-lo no dia 05 de fevereiro de 2016 ( a meno de um ano da sua partida definitiva), na sexta-feira, véspera do  tão aguardado  “Sábado do ETsão”, em pleno Pátio da Matriz, e gravar com ele uma entrevista pra lá de descontraída que, entre outras coisas, disse: “não estou achando nada ruim. Só tá ruim mesmo por conta da minha idade que não dá para fazer o que eu fazia antes”.

 

“ARQUIVO E MEMÓRIA” – Pierre, a Pressão de Pernambuco – funeral – há 6 anos.

Em nossa coluna “Arquivo  e Memória”,  hoje, relembramos  a figura do  artista Pierre. De maneira categórica, na qualidade de cantor, Pierre botou abaixo o adágio popular que diz “que santo de casa não faz milagre”. Foi a partir do carnaval da Vitória,  com seu talento próprio, especialmente com suas apresentações na agremiação “Girafa”, que ele ganhou  fama e tornou-se o “Pierre, a Pressão de Pernambuco”.

Foi num  dia de segunda-feira,  exatamente no dia  28 de dezembro de 2015, há seis anos, que a população da nossa cidade foi às ruas para dar-lhe o último adeus, acompanhando o cortejo do seu funeral – o mesmo faleceu na madrugada do domingo, 27/12/2015, em Recife.  Muitas homenagens espontâneas foram promovidas pela sua legião de fãs.

Em nossos arquivos constam muitos momentos do amigo Pierre. Desde um despretensioso registro fotográfico, quando o mesmo, em um banco da Praça Leão Coroado,  juntamente com membros da sua banda se preparavam para uma apresentação fora da cidade, até um vídeo em que realiza – sem ninguém saber  nem desconfiarsua última aparição em cima de um trio elétrico na nossa cidade (“carnaval do Santa Cruz”).  Sem contar, claro, com os  seus  incontáveis espetáculos, promovidos, sucessivamente, nos reinados de momo na nossa Vitória de Santo Antão.

 

Entre tantos vídeos por mim gravados nos carnavais da nossa cidade, realçando o artista Pierre, relembro o do carnaval de 2014, hoje, já com  mais 35 mil visualizações.

Como não poderia deixar de ser,  também,  realizamos muitos registros  emblemáticos por ocasião do dia do seu  sepultamento.  Desde o seu velório,  à saída do caixão da Câmara de Vereadores, o cortejo  pelas principais rua, à chegada ao Cemitério São Sebastião e o  sepultamento. Literalmente,  a cidade chorou….

 

Eis aí, portanto, mais uma postagem da nossa coluna “Arquivo e Memória” que tem, entre tantos outros objetivos, realçar figuras e vultos, acontecimentos e eventos marcantes ocorridos na nossa cidade e que, felizmente, foram registrados pelas lentes do Blog do Pilako,  no sentidos  salvaguardando-os  para as gerações futuras. Atualmente nossos  arquivos em vídeos  já somam   mais de 5.000 filmes originais e alguns milhões de fotografias digitais (originais). 

ARQUIVO E MEMÓRIA: João Potó.

Naquilo que chamamos de “sujeito boa praça”, algo tão raro nos dias atuais, em qualquer lista  que se faça, realçando antonenses de todos os tempos,  o nome do sempre bem humorado e bricalhão João Ferreira do Nascimento se faz imperativo. Nos nossos arquivos, ao longo desses poucos mais de 10 anos do Blog do Pilako, um pouco da sua figura está preservada.

Falecido de maneira repentina, em 14 de janeiro de 2019, “João Potó”, como era bastante  conhecido, sabia transformar histórias trágicas e roteiros sinistros em humor fino e  inteligente. Sem espaço para o “baixo astral”, João Potó sabia fazer piada e rir de si mesmo. Nas rodas de bate-papo e mesas de bares seus “lances” são lembrados com frequência e saudade, todos os dias.

Na qualidade de antonense mais conhecido pelo apelido do que pelo próprio nome – João Potó –  ele foi um dos 25 “apelibiografado” do 2º volume do nosso projeto ( Livro Apelidos Vitorienses). Nesse contexto, hoje, o  amigo João Ferreira do Nascimento estampa nossa coluna – Arquivo e Memória – que tem, entre outros objetivos, relembrar de pessoas que tiveram suas imagens coletadas, congeladas e salvas  pelas lentes do Blog do Pilako.

ARQUIVO E MEMÓRIA – “eu venho terminar meus dias na minha terrinha” – Mimi.

Em virtude da passagem dos 10 anos do Blog do Pilako, ocorrido em junho (2021), resolvemos criar mais uma coluna – ARQUIVO E MEMÓRIA –  que tem como principal objetivo  evidenciar o nosso rico acervo, realçando pessoas que foram “salvas” pelas nossas lentes, mas que, infelizmente, já fizeram a chamada viagem sem volta.

Nesse contexto, hoje, desatacamos o amigo Waldemir, mais conhecido por “Mimi”. Curiosamente minha aproximação com ele só veio ocorrer no final da década de 1990, quando fomos vizinhos, lá na cidade do Recife, mais precisamente no bairro do Ipsep.  Fomos de gerações diferentes, mas sempre tivemos um bom dialogo.

Depois de perdemos o contato, no inicio dos anos 2000, voltei a encontrá-lo, na última década,  com certa frequência, nas festas promovidas por um conjunto de vitorienses contemporâneos, liderada por Graça Arruda e Joel Neto – Festa das Amigas da Vitória, evento que sempre ocorre no último sábado de setembro, mas que em função da pandemia deu uma estancada.

Em uma dessas ocasiões, registrei o Mimi bem alegre, satisfeito e com planos de voltar a morar na sua terrinha, assim que se aposentasse. Quis o destino que o Waldemir (Mimi) fosse mais uma vítima da COVID-19. O mesmo faleceu em 24 de março desse ano (2021) sem realizar seu sonho de voltar, em definitivo, ao seu torrão natal  No vídeo, abaixo, ele fala dos tempos memoráveis que viveu na sua mocidade, juntos aos amigo, aqui, na Vitória. Veja o vídeo.

ARQUIVO E MEMÓRIA: Professor Ricardo.

Em nossa coluna “Arquivo e Memória”, na qual destacamos conterrâneos que já fizeram a viagem sem volta, hoje, destacamos a figura singular do conhecidíssimo professor Ricardo. Vale salientar que ao longo da última década, tempo de existência  do nosso blog, produzimos milhares de vídeos nas mais diversas situações.  O postado, abaixo, por exemplo, revela um “bate-papo” em inglês,  em pleno Pátio da Matriz.

Visitando  familiares e amigos, após mais de duas décadas morando na Terra da Rainha, o amigo Xavier circulou pela praça. Também de passagem,  o nosso amigo poliglota professor Ricardo sentou à mesa. Nesse contexto – e para fazer uma brincadeira – pedi para que os dois desenvolvesse um dialogo em inglês.

Professor Ricardo, conceituado professor de inglês de várias  gerações e que lecionou em vários colégios – na conversa – acabou descobrindo que havia sido professor das irmãs do Xavier. Com uma mente privilegiada, o professor era portador de um conjunto de informações consistentes e variadas, a chamada: Cultura Geral. Bati vários “papo” com ele. Assim sendo, o professor Ricardo,  é mais que faz parte do nosso rico acervo audiovisual e viverá eternamente no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako.

ARQUIVO E MEMÓRIA: professora Severina Moura.

Sempre inquieta a professora Severina Andrade de Moura atuava coletivamente na melhor direção. Na nossa coluna “ARQUIVO E MEMÓRIA” que, entre outros objetivos, tem por finalidade relembrar momentos marcantes registrados pelas nossas lentes, hoje, realçamos dois arquivos distintos, em tempos e ocasiões  diferentes.

No primeiro plano, por assim dizer, destacamos a foto da visita em nossa redação,  em dezembro de 2012. Estava a professora Severina solidária à causa da amiga, no sentido de um gesto de pura humanidade. Na ocasião tentava emplacar o projeto de “Mãos Dadas”.

Noutra ocasião, essa realizada na cidade do Recife, em 2013, encontramos a professora Severina visivelmente emocionada,  por relembrar seus encontros com a também antonense e renomada internacionalmente professora Maria do Carmo Tavares de Miranda. Nesses poucos mais de 10 anos do Blog do Pilako, registramos de tudo um pouco sobre a nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão. Fatos e pessoas.

Boa parte  desse acervo, de nossa propriedade, segue disponível para qualquer internauta que tenha interesse em navegar nas mais de 26 mil postagens do nosso jornal eletrônico. Aliás,  é bom que se diga, também guardamos um bom conjunto de “momentos” que nunca foram postados. Assim sendo, hoje, exibimos um pouco  do nosso acervo, protagonizado pela sempre bem humorada e animada contadora de anedotas, professora Severina Moura.

 

ARQUIVO E MEMÓRIA – Babai Engraxate – o engraxate dançarino!

Por ocasião do lançamento do segundo volume do nosso “Livro Apelidos Vitorienses” fiz questão de registrar  o momento da entrega do convite ao amigo Babai Engraxate, um dos nossos “apelibiografados”,  naquela ocasião. Aliás, por ser um vitoriense mais conhecido pelo apelido do que pelo próprio nome sua participação nesse projeto literário tornou-se algo imperativo.

Pois bem, nesse contexto, destacamos o amigo Babai Engraxate, anos depois do seu falecimento, noutra coluna do nosso jornal eletrônico: Arquivo e Memória.

Por mais de seis décadas o amigo Babai exerceu a profissão de engraxate. Tendo como “ponto comercial” a Avenida Mariana Amália, o mesmo tornou-se uma espécie de “cartão postal” do lugar. Quebrador de bronca nas mais inusitadas situações, o Amaro Henrique da Silva –  nome de batismo –   sempre foi bastante  requisitado por ser ousado e corajoso.

Amigo de todos e bem humorado, Babai também foi um espetacular dançarino. Certamente, com alegria,  os mais antigos devem recordar das apresentações nos palanques armados na Praça Duque de Caxias, em plena “semana pré-carnavalesca”, formando par com as famosas “vedetes” que vinham do Recife. Quem dançava e requebrava era ele!!!

Assim sendo, hoje, dedicamos a nossa coluna – Arquivo e Memória – ao nosso inesquecível e original Babai Engraxate. Ele também “é peça”  importante  do nosso rico acervo sobre a cidade, coletada nessa última década de atividade ininterrupta em que consiste, entre outras coisas,  numa espécie de “diário da cidade”.

Vídeo gravado para o Livro Apelidos Vitorienses II – há 5 anos. 

 

 

ARQUIVO E MEMÓRIA – Raminho Fotógrafo – Desde 1958…..

Sobre o antonense querido de toda comunidade, Severino Francisco Matos, popularmente conhecido por “Raminho Fotográfico”, já produzi diversas matérias, aqui postadas anteriormente. Raminho era uma figura!

Fotógrafo profissional desde 1958, Ramimho testemunhou muitas transformações nos equipamentos do seu ofício sem nunca haver perdido a “coluna vertebral” que o  diferenciava,  ou seja: a sensibilidade e o sentimento dos grandes momentos.  Além de haver sido o profissional mais longevo na  atividade, por assim dizer, ele também testemunhou  à mutação social da Vitória, sobretudo nos eventos sociais e carnavalescos.

Dentro da proposta da coluna – ARQUIVO E MEMÓRIA –,  tive o privilégio de, casualmente, encontra-lo no dia 05 de fevereiro de 2016 ( a meno de um ano da sua partida definitiva), na sexta-feira, véspera do  tão aguardado  “Sábado do ETsão”, em pleno Pátio da Matriz, e gravar com ele uma entrevista pra lá de descontraída que, entre outras coisas, disse: “não estou achando nada ruim. Só tá ruim mesmo por conta da minha idade que não dá para fazer o que eu fazia antes”.

ARQUIVO E MEMÓRIA: o cawboy na Copa do Mundo – Alves Filho.

Dentro da ideia da coluna – ARQUIVO E MEMÓRIA -, na postagem de hoje, destacamos  o comunicador Alvas Filho. Com voz inconfundível e estilo próprio,  o “Cawboy” foi figura carimbada nos mais diversos tipos de eventos, com ênfase nos direcionados ao “mundo dos rodeios”.

Vitimado pelo vírus que, nos últimos tempos,  transformou a rotina do mundo, Alves Filho, entre tantos outros conterrâneos,  foi mais uma vitima da COVID-19 na nossa cidade. Faleceu recentemente –  no dia 29 de maio de 2021. Na qualidade de comunicador, seu último palco foi um programa na TV Vitória em que, entre outras coisas, abria espaço para novos e velhos talentos da música regional.

No registro em tela, por assim dizer,  gravado no Pátio da Matriz, precisamente no quiosque do também “estiloso cawboy” Expedito,  relembramos um trabalho um pouco fora do seu estilo, ou seja: futebol.  Empinava,  ele, na ocasião, com o mesmo entusiasmo, um projeto visando a Copa do Mundo de 2014.   Ao final da gravação, que ocorreram justamente numa tarde de domingo (10) e foi postado em nosso jornal eletrônico no dia 12/05/2021,  disse ele:

“Brasileiros, através do Blog do Pilako, eu convoco você, onde você estiver, em qualquer lugar…………vamos torcer, vamos vibrar…………vamos fazer com que o Brasil seja Hexa Campeão…”

ARQUIVO E MEMÓRIA: mais de 5.000 “Notas de Falecimento” – Gildo Propaganda.

Homem do mundo da comunicação, Gildo Alves, também conhecido por “Gildo Propaganda”, que partiu à eternidade aos 64 anos, no dia 22 de outubro de 2015, ao conceder-nos uma entrevista – improvisada –, como se soubesse que esse seria o seu primeiro e último registro em vídeo,   fez questão de gravar, em alto e bom som:  “esta gravação foi realizada  no Studio de Samuka, no dia 11 de dezembro de 2014. Se preciso for, a hora certa eu direi também: às 21h – nove horas da noite”.

Com mais de três décadas na profissão, Gildo  começou na atividade num pastoril,  no calçadão da Igreja da Matriz. Ao longo do tempo, calculou haver  produzido  mais de 5.000 “Notas de Falecimento”. Sua inspiração? Confidenciou-me:  “num momento de silêncio e reflexão”. Gravações marcantes: Otoni Rodrigues, Ivo Queiroz e Dilson Lira.

Mas a nota mais difícil para o experimentado locutor, no quesito “nota de falecimento”, foi o anuncio da partida da senhora sua mãe, Joana Alves de Souza – ” a voz embargou”.  Esse registro em vídeo ocorreu a menos de um ano do seu falecimento, relembrado, agora,  na nossa coluna: ARQUIVO E MEMÓRIA.

REVEJA O VÍDEO: 

ARQUIVO E MEMÓRIA: a mais nova coluna do Blog do Pilako – Ubirajara Carneiro.

Semanas atrás, por obra e articulação do destino, num recorte temporal diminuto, quatro conterrâneos, por causas diferentes, fizeram a viagem sem volta. Automaticamente, lancei mão do meu arquivo audiovisual para render-lhes, respectivamente,  homenagens merecidas.

Despertei  e pensei comigo: poxa! Nesses 10 anos de blog já gravei e tenho arquivo em vídeo de um montão de gente que já se foi..

Aliás, vale lembrar: em números atualizados, são exatamente 4.856 vídeos. Se dividirmos por 10 (10 anos), chegaremos aos 485 vídeos por ano. Ou seja: na última década, eu produzi mais de um vídeo por dia.

No tocante  ao conteúdo, todos originais,  realçando o nosso lugar ou mesmos os nossos conterrâneos, registramos de tudo um pouco: entrevistas, inaugurações, eventos festivos, atos religiosos, enterros, competições esportivas, encontros casuais, flagrantes inusitados, atos políticos, carnaval, solenidades importantes  e também frivolidades. Indiscutivelmente, temos um robusto acervo do cotidiano da nossa cidade…….

O “barato” dessa empreitada espontânea, por assim dizer, é que todo esse rico e inigualável acervo contínua –  como sempre foi – disponível ao público em geral,  e também para qualquer pessoa do planeta acessar,   sem  nenhum tipo de veto ou restrição.  Todos os nossos vídeos estão postados no youtube de maneira pública.

Assim sendo –  e por tudo isso -, hoje,  resolvi criar uma nova coluna no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, justamente para postar vídeos que  julgo salutar à memória coletiva da nossa “Aldeia” – Vitória de Santo Antão. O nome da nova coluna : ARQUIVO E MEMÓRIA.

O primeiro vídeo, para damos o ponta pé inicial, retrata justamente o pronunciamento do eloquente advogado Ubirajara Carneiro da Cunha, por ocasião das festividades alusivas à passagem dos 70 anos Colégio Municipal 3 de Agosto, ocorrida em novembro de 2015. 

REVEJA O VÍDEO: