Corrida Com História: 113 anos da chegada do automóvel à Vitória.

Catalogado na historiografia local como um dos acontecimentos mais fantásticos na então bucólica Cidade da Vitória do inicio do século XX, o primeiro contato da população antonense com o automóvel foi marcado por grande expectativa e, ao mesmo tempo, espanto.

Bem relacionado, simpático e também pabuloso o senhor Manoel Alexandre, para se projetar, mandou avisar na cidade inteira que em breve um automóvel circularia na localidade – naquela época (final do século XIX e inicio do XX) o referido meio de transporte ainda era uma grande novidade nos quatro cantos do planeta.

Pois bem, eis que no dia 9 de setembro de 1910, por volta das 11h, o mesmo circula pelas ruas centrais da cidade em cima de um automóvel,  guiado por um motorista. O alvoroço foi grande. O comércio fechou, meninos correndo,  pessoas das mais variadas idades montaram em seus respectivos cavalos para acompanhar o dito cujo (automóvel). Houve,  também,  gente que só viu passar,  pela brecha da porta, pois com medo da “novidade” nem de casa saiu.

Portanto,  esse foi um dos grandes acontecimentos ocorridos na nossa comunidade. Passados mais de um século (113 anos), hoje, o automóvel virou algo banal. O nosso projeto esportivo/cultural –  Corrida Com História –  entre outras finalidade, também tem como objetivo incentivar à chamada Educação Patrimonial dos antonenses.

Corrida Com História – 378 anos da épica Batalha das Tabocas.

Para celebrar os 378 anos da épica Batalha das Tabocas, ocorrida em 03 de agosto de 1645, em nosso território, na manhã do feriado municipal, participei da 43º edição da Corrida das Tabocas. O referido evento esportivo teve como ponto de partida o Pátio do Livramento e, após circular por algumas ruas centrais, à chegada o nosso Sítio Histórico – Monte das Tabocas – percurso com 12km (média).

Nesse contexto, aproveitamos para produzir mais um vídeo, dentro do nosso projeto cultural/esportivo,  que atende pelo simpático nome de Corrida Com História.

Nessa edição, entre outras informações, realçamos que por ocasião da sua visita à Cidade da Vitória, ocorrida em dezembro de 1859, o Imperador Dom Pedro Segundo esteve no nosso Monte das Tabocas, justamente para conhecer o local em que a tropa luso-brasileira venceu o invasor holandês.

Segue, portanto, o vídeo com a gravação: https://www.youtube.com/shorts/IQCYy1d2Kws

 

Pavilhão Municipal: 51 anos – Corrida Com História.

Desprovida de um pavilhão municipal oficial, no inicio da década 1970, a diretoria do Lions Clube da Vitória articulou a criação de um dos  símbolos da nossa cidade, ou seja: a nossa bandeira.

Através da inspiração, conhecimento e  competência do seu então presidente, Romero Conolly,  a nossa bandeira foi criada e proposta à apreciação da Câmara de Vereadores. Em ato contínuo a mesma foi aprovada e virou Lei (1.521), a partir de 14 de julho de 1972, exatamente há 51 anos.

 

Simbologia dos elementos que compõe a nossa Bandeira:

  • Os dois leões: A bravura dos pernambucanos;
  • A esfera armilar: Nossa primeira arma;
  • A cruz de malta: A origem portuguesa;
  • O sol: Raios de liberdade;
  • O círculo vermelho: O meridiano imaginário;
  • Os louros: Nossas vitórias;
  • As três armas: Homenagem às três raças que participaram da Batalha das Tabocas
  • 3 de agosto de 1645: Reverência à Batalha do Monte das Tabocas
  • 6 de maio de 1843: Data da elevação à categoria de cidade.
  • O Monte: Local da Batalha.

Portanto, hoje, sexta-feira, 14 de julho de 2023, comemoremos os 51 anos da oficialização do nosso Pavilhão Municipal, retratado no nosso original projeto cultural/esportivo que atende pelo simpático nome de Corrida Com História.

VEJA O VÍDEO AQUI: https://youtube.com/shorts/zOJoNs-ef-U?feature=share

Cruz das Almas: Corrida Com História……

Construídas pelos católicos ainda no século XIX , mais precisamente pela Irmandade das Almas, as “caixas das almas”, como assim ficaram popularizadas, entre outras, tinha a função de facilitar a arrecadação de contribuições e esmolas dos fiéis. Estrategicamente, ficavam as mesmas localizadas às margens das artérias (caminhos) de maior fluxo de pessoas, sobretudos nas entradas e saídas do município. Com o tempo perderam a função e foram desprezadas pelos dirigentes da igreja local.

Das 5 unidades construídas, duas permanecem de pé, uma foi recentemente destruídas pela prefeitura e as outras duas, aparentemente, foram incorporadas ao patrimônio de terceiros. As 2 “resistentes”, por assim dizer,  ficam em lugares distintos:  uma ao lado do Cemitério São Sebastião  e a outra à Rua Melo Verçosa, próxima à Praça Severino Ferrer, também conhecida por “Praça do Fórum”.

Com relação à localizada próxima ao cemitério, devemos sublinhar que a mesma foi  construída antes mesmo do cemitério (1875).  Aquela localidade, por conta da cruz de madeira que ficava  em cima da “caixa das almas” deu origem ao “Sítio Cruz das Almas” que posteriormente nominou à localidade, ali existente.

Portanto, essa é mais uma curiosidade do nosso lugar antonense que retratamos, hoje, dentro do genuíno projeto cultural/esportivo, por nós executado,  que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História”.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/fdonMq5f6GM?feature=share

Novo sistema de pesos e medidas – há 150 anos – Corrida Com História.

Importado da França, o novo sistema de pesos e medidas que começou a vigorar no Brasil no início da sétima década do século XIX substituiu os trazidos pelos  portugueses,  por ocasião do nosso “descobrimento”.

Entre outras referências a arroba, a libra e a oitava  deram lugar ao quilo,  para os produtos medidos e negociados por peso. Para os produtos líquidos:  a canada, a pipa e o quartilho foram substituídos pelo litro. Já para as unidades de cumprimentos, o metro sepultou a braça, a vara, o palmo, o pé, e o côvado.

Pois bem, foram com essas novas medidas que o comércio e a população antonense tiveram que conviver e aderir a partir do dia 1º de junho de 1873, ou seja: há exatos 150 anos. Evidentemente que essas mudanças não foram fáceis, muito menos absorvidas rapidamente.

Os novos padrões  – balanças, pesos e etc – haveriam de ser compradas ou alugadas as autoridades que ainda cobravam por aferições periódicas. Nem os comerciantes gostaram,  muito menos a clientela. Aliás, essas mudanças deflagraram um movimento no  Nordeste  brasileiro – iniciado no interior do estado da Paraíba – que ficou conhecido como “ A Revolta dos  Quebra-Quilos”.

Portanto, hoje, 1º de junho de 2023,  marca os 150 anos do inicio oficial dessa grande transformação na nossa, então recém-criada,  “Cidade da Vitória” – Corrida Com História.

Veja o vídeo aqui:

https://youtube.com/shorts/lCL56RBUiUQ?feature=share

Ovídio de Melo Verçosa Filho – o centenário de nascimento 27/05/1923/2023

Vitoriense, nascido no dia 27 de maio de 1923, grande patriota, jornalista, radialista e desportista maior do seu tempo. Como jornalista, retratou, amou e exaltou a sua terra natal, através de uma coluna por ele assinada durante muitos anos no jornal O Lidador que, à época, circulava semanalmente.Para o vitoriense ficar a par dos acontecimentos de sua cidade, era necessário apenas ler “Nossa Terra, Nossa Vida, Nossa Gente”, de Ovídio Verçosa.

Como radialista, atuou nas Rádios locais Jurema e Tabocas, nas quais apresentava, aos domingos, o Programa “A Música Comanda o Espetáculo” e repetia o sucesso de audiência através da “resenha esportiva”, às 12h, que atraia milhares de ouvintes, durante toda a semana. Convidado para trabalhar numa grande emissora de Rádio da capital com penetração em todo o Estado, declinou do convite para não se afastar “de Vitória”, tamanho era o apego às suas raízes.

Rua Jornalista Ovídio de Melo Verçosa Filho – bairro da Bela Vista.

Como desportista, incentivou os nossos atletas, entusiasmou e valorizou a nossa torcida, promoveu o nosso futebol e divulgou a nossa cidade. Torcedor fervoroso do Santa Cruz, Fluminense do Rio de Janeiro, São Paulo Futebol Clube e Camelo Futebol Clube. Editava, sempre que o Santa Cruz era Campeão Pernambucano, um jornal especial, intitulado O Tricolor.

Vale destacar, ainda, que foi ele quem primeiro sugeriu em suas crônicas que o clube O Camelo fosse conhecido como “O Aristocrático”. No dia 13 de outubro de 1977, portanto, há quatro décadas, falecia esse grande vitoriense, deixando para as gerações vindouras um legado admirável e exemplar de quem demonstrou o seu amor a nossa terra, descreveu com emoção a nossa gente, promoveu com devoção nossa cultura e defendeu com fervor as nossas tradições. Por tudo isso, embora tenha partido para outro plano espiritual, Ovídio permanece vivo na História da nossa querida Vitória de Santo Antão.

Texto copiado para o quadro Corrida Com História, em 27 de maio de 2023. 

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/8zVGFE72NJU?feature=share

190 anos que perdemos 70% do nosso território – Corrida Com Historia…

Ao deixar a condição de “Freguesia de Santo Antão da Mata” para virar “lugar” autônomo, no que tange, entre outras, às questões politicas e administrativa, a partir de 28 de maio de 1812, a então “Vila de Santo Antão” ocupava um território de aproximadamente 4.600 km.

Por ocasião da resolução do Conselho Provincial, ocorrida em 17 de maio de 1833, em que tornou “vila” uma das freguesias pertencente  a “Santo Antão” a mesma perdeu parte expressiva do seu território, cerca de 70%, mesmo de depois de anexado  o distrito da “Escada” ao de “Santo Antão”.

Mais adiante, perdendo os territórios que hoje compreendem às cidade de Escada e Pombos, Nossa Vitória de Santo Antão possui pouco menos de 350 km de circunscrição territorial. Portanto, exatamente hoje, 17 de maio de 2023, marca os 190 anos que  todos os antonenses ficaram mais pobres, do ponto de vista territorial – Corrida Com História…

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/xsMI8K3LQE0?feature=share

“Alto da Boa Vista” – Corrida Com História.

Denominada por Praça 13 de Maio no inicio do século XX, uma das localidades próxima ao centro comercial  mais elevada da nossa cidade, antes, era conhecida como “Alto da Boa Vista”. Lembremos que no século XIX, com os pés finados no “Alto da Boa Vista” era possível se avistar os quatro cantos da então emergente “Cidade da Vitória”.

Nesse contexto, dentro do Projeto Corrida Com História, justamente no dia 13 de maio revelamos essa informação aos antonenses que, diga-se de passagem, desconhecida quase que pela totalidade das pessoas. Aos poucos, como muita paciência e pesquisa, estamos “descobrindo” uma Vitória de Santo Antão esquecida, por assim dizer.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/w47HRAgJOaQ?feature=share

Cidade da Vitória: 180 anos – Corrida Com História.

Dentro das comemorações da passagem dos 180 anos da elevação da então Vila de Santo Antão à categoria de “Cidade da Vitória”, ocorrida em 06 de maio de 1843, promovemos um quadro do projeto cultural/histórico/esportivo: “Corrida Com História”.

Na ocasião,  realçamos também a passagem dos 80 anos do monumento, localizado na Praça Duque de Caxias, inaugurado em 06 de maio de 1943, justamente para marcar o centenário desse acontecimento marcante para o nosso lugar.

Próximo de chegar aos 400 anos de fundação,  já passamos por várias situações: povoado, vila, freguesia e cidade. Com o nome de Vitória de Santo Antão, estamos bem próximo de completarmos 80 anos, ou seja: a partir de 1º de janeiro de 2024.

Veja o vídeo aqui: 

https://youtube.com/shorts/xyftqHJYYTU?feature=share

“Mula Branca” – era o nome da primeira aeronave militar que pouso em nosso aeroporto.

Recheada de lances inacreditáveis, a história que efetivou o nosso aeroporto, lá década de 1940, sem sombra de dúvida, é um dos capítulos mais “atrevido” da sociedade antonense, nesses quase 4 séculos de história.

Nesse contexto, hoje, 28 de abril de 2023, realçamos no nosso projeto esportivo/histórico/cultural, que atende por “Corrida Com História”, os 76 anos do pouso, em nossas terras, da primeira aeronave da FAB – Força Aérea Brasileira – “Mula Branca”. 

Recepcionada por autoridades locais e pessoas envolvidas na condução do Aeroclube da Vitória, os militares aqui chegaram para promover uma espécie de vistoria na pista. Durante um recorte de tempo, o Aeroclube da Vitória tornou-se um ponto de convergência de representação política e empresarial da Vitória de Santo Antão.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/ciGzlNOuE1Y?feature=share

 

Viva o nosso Leão Coroado – Corrida Com História.

Privilegiada no contexto histórico nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – possui um acervo invejável de monumentos e espaços que marcam fatos e eventos importantes, tanto no contexto local, estadual e nacional.

Nesse contexto, por ocasião da passagem dos 206 anos da Revolução Pernambucana, deflagrada a partir de 06 de março de 1817, produzimos mais um conteúdo, dentro do projeto Corrida Com História, justamente realçando o “nosso Leão Coroado” – figura de relevo no referido episódio.

O monumento produzido pelo Bibiano Silva (artista antonense), que adorna a Praça Leão Coroado, inaugurada em 1917 pelo então prefeito Eurico Valois justamente em comemoração ao centenário da revolução,  é um dos espaços mais representativos de Pernambuco dedicado ao fato histórico mais importante do nosso estado. Viva Leão Coroado!

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/FXJerd4xHrM?feature=share

As moradas de Santo Antão – Corrida Com História.

Aproveitando o feriado municipal dedicado ao nosso Glorioso Santo Antão, Padroeiro da nossa Vitória de Santo Antão, promovemos mais uma edição do original projeto “Corrida Com História”. Na ocasião, realçamos as três “moradas” do santo em nossas terras.

Fundado pelo português Diogo de Braga, em 1626, o nosso lugar foi agraciado com uma capela rudimentar e sua construção deu-se no conjunto do primeiro ajuntamento de pessoas,  em local ainda não incerto, por assim dizer.

A segunda igreja certamente foi construída entre o final do século XVII e inicio do  XVIII, segundo informações não documental no centro onde hoje conhecemos como Praça Don Luís de Brito, na Matriz – nas imediações onde hoje encontramos a “Pirâmide”. Registros históricos afirmam que a mesma foi demolida em 1973. O atual prédio da Matriz de Santo Antão, após anos em obras, foi inaugurada em 1881.

Portanto, eis aí, um abreviado histórico das 3 moradas – oficial – dedicadas ao nosso Glorioso Santo Antão, revelada em mais um “Corrida Com História”.

https://youtube.com/shorts/6lnDgwtkXqE?feature=share

Clubes de Fado da Vitória – Corrida Com História.

Em ritmo de carnaval produzimos, na manhã do domingo (08), mais um conteúdo dentro do quadro “Corrida Com História”. Admirada e muito querida pelos antonenses a Agremiação Carnavalesca “Clube de Fado Taboquinhas” se configura num verdadeiro patrimônio da nossa terra.

Única no estilo e gênero musical na atualidade, é importante lembrar que antes da “Taboquinhas” já tivemos 3 outras agremiações nessa “pagada”. Ou seja: “Cana Verde”, “Cana Roxa” e “Fadista”. A “Cana Verde” foi fundada no século XIX e desfilou até 1920. Criada por dissidentes da pioneira, a agremiação “Cana Roxa” seguiu desfilando até 1915.

Já  Agremiação Carnavalesca “Clube Camponeses Fadista” foi criada em 1903 e abrilhantou o nosso carnaval até 1923. Detalhe: se tivesse ativa estaria comemorando esse ano 120 anos de folia.

Nossa cidade, se bem observada e estudada, é uma espécie de “museu a céu aberto”. Particularmente no reinado de momo vitoriense  já dobramos à esquina dos 140 anos de festa. Eis aí, portando, mais uma informação curiosa sobre nossas origens,  revelada pelo original projeto “Corrida Com História”.

Veja o vídeo aqui: https://youtu.be/iOF4wx1UJ6s

Há 79 anos viramos Vitória de Santo Antão – Corrida Com História.

E na última atividade de física do ano (2022), juntamente com parte do grupo de corrida ao qual faço parte – Vapor da Vitória – resolvi produzir mais um “Corrida Com História”. Diferentemente do que muita gente imagina nosso lugar – próximo de completar 400 anos – nem sempre se chamou Vitória de Santo Antão. A partir de 1843 até o ano de 1943, ostentávamos,  por assim dizer,  o nome representativo de  “Cidade da Vitória”.

Por conta de uma determinação nacional,  cidades que possuíam  o mesmo o nome deveriam promover modificações, com prevalência para as mais antigas. Assim sendo, a capital do estado do Espirito Santo – Vitória –  permaneceu.

Após consultar popular, ocorrida durante o ano de 1943, o nome escolhido para representar o nosso lugar, a parti de 1º de janeiro de 1944, foi Vitória de Santo Antão. Ou seja: permanecia o vinculo com a “vitória” alcançada na épica Batalha das Tabocas acrescentando o “santo” que chegou com a nossa fundação, ocorrida em 1626.  Assim sendo, apenas há 79 anos somos Vitória de Santo Antão – Corrida Com História.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/Rya8hhMcWs0?feature=share

Corrida Com História – o centenário da chegada da energia elétrica!

Vivenciou a então “Cidade da Vitória”, em 15 de novembro de 1922, um dia de muita euforia. A partir de então, o nosso lugar passava a contar com a tão sonhada energia elétrica. Um grande acontecimento que reuniu expressiva parcela da população para acompanhar,  por volta das 17:30h, o acionamento do sistema.

De partida a “luz” era fornecida até as 2h, com exceção nos dias festivos – carnaval, festas de final de ano e reis – que seguia até 4:30h. Dentre as 26 cláusulas do contrato de fornecimento, uma dava isenção de pagamento ao consumo do prédio da prefeitura, hospital, cadeia e uma escola.

Antes, porém, a iluminação na cidade  – residências, comércio e etc – era realizada através de candeeiro, velas e lampiões, tendo como combustível vários elementos: óleo de azeite, cera de sebo, querosene, álcool e etc.

Para efeito de reflexão –  por mais que possamos imaginar- o efeito da chegada da energia elétrica na nossa bucólica cidade do início do século XX  foram impactantes.  No universo de todas as relações sociais do nosso lugar houve uma verdadeira “revolução”, merecendo, por assim dizer, uma apreciação bem mais ampla. O projeto Corrida Com História, entre outras coisas, também cumpre com a função do chamado “despertar”.  Assim sendo, comemoremos o centenário da chegada da energia elétrica ao nosso lugar!

Veja o vídeo:

https://youtu.be/trf-xbYb1Bw

Capela de São Sebastião – 79 anos – Corrida Com História.

Inaugurado em 9 de maio de 1875, o nosso “campo santo”, até o início da administração do prefeito Coronel Sebastião Carneiro de Cunha (1937/1942) era chamado por “Cemitério Público”. Após algumas intervenções, no sentido do melhoramento da sua estrutura, recebeu o mesmo o nome de Cemitério de São Sebastião. Em ato contínuo, em 02 de novembro de 1943, inaugurou o prefeito José Aragão a capela no cemitério com o mesmo nome.

Lembremos, contudo, que “rezava” no seu primeiro estatuto que a referida capela – quando edificada – deveria ser dedicada à Nossa Senhora da Boa Morte. Inclusive, a base da mesma já havia sido começada ainda no século XIX.

Nesse contexto, de maneira bastante abreviada, no dia dedicado aos mortos (Finados), nos propomos a  contar  um pouco da história do Cemitério São Sebastião, através das lentes do nosso projeto histórico/esportivo que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História”.

Vídeo aqui:

https://youtube.com/shorts/i_olgRlVRBw?feature=share

 

Corrida Com História – Cemitério dos Coléricos!!!

Catalogado como o pior acontecimento coletivo ocorrido em nossas terras, desde a  sua fundação, em 1626, a epidemia da cólera transformou a recém criada “Cidade da Vitória” num cenário de filme de terror. Entre janeiro e abril de 1856, parcela significativa da nossa população foi dizimada. Segundo relatos, houve dia em que 80 antonenses morreram.

Atolados no caos as autoridades provinciais e municipais, sem alternativas, foram obrigados a abrir valas para enterrar os mortos, que não paravam de crescer. Os registros históricos nos permitem dizer – com segurança – que o local escolhido foi onde hoje conhecemos como “Estrada Nova” e suas adjacências.

Passado o drama, autoridades religiosas cobravam que o “campo santo” – Cemitério dos Coléricos – fosse cercado, no sentido da preservação e respeito aos mortos e suas respectivas famílias, algo que não aconteceu.

Assim sendo, mais adiante, a estrada construída pela província, inicialmente, suplantou o espaço dedicado aos mortos e, posteriormente, ao longo das décadas, edificações comerciais foram formando “nova paisagem” no contexto do espaço. Eis aí, portanto, mais uma memória da nossa cidade,  resgata pelo nosso projeto “Corrida Com História”.

Veja o vídeo:

https://youtube.com/shorts/jQPQf6YDEtA?feature=share

Corrida Com História – 110 anos da Guarda Noturna.

Entre altos e baixos a chamada “Guarda Noturna”, no ano em curso (2022), completou 110 anos. Para as pessoas que nasceram e foram criadas no nosso torrão, e já dobraram a esquina das quatro décadas de idade, certamente trás nas prateleiras da memória aqueles longos e fortes apitos,  que varavam o silêncio da madrugada.

Pois bem, por justa e imperiosa necessidade, para o contexto da época, uma nova cadeia foi construída justamente no local em que atualmente  funcional a “Guarda Municipal” (atual Praça Luís Boaventura),  já que a antiga estava imprestável. Lembremos que a primeira cadeia pública funcionou  em um  prédio que foi  demolido e no mesmo lugar surgiu o Mercado de Farinha.

Por conta dessa transferência, ocorrida em 1910, os comerciantes do centro da cidade da Vitória se sentiram inseguros. Assim sendo, após algumas reuniões, resolveram criar a “Guarda Noturna” para prestar-lhes serviço de proteção, funcionando todos os dias, das 22h às 5h.

Ao longo de todo esse tempo – mais de um século – as relações sociais mudaram bastante. Mas, independente que qualquer coisa, ainda contamos  – atuando na cidade – com algumas instituições  e  profissionais dessa área em plena atividade. 110 anos da Guarda Noturna – Corrida Com História.

Veja o vídeo:

https://youtube.com/shorts/O81Ank_ZVF8?feature=share

“Corrida Com História” – João Cleofas de Oliveira – 35 anos do seu falecimento.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, possui com a  figura singular do político antonense,  João Cleofas de Oliveira,  uma dívida de reconhecimento. “Doutor João”, como muitos lhe tratava, na qualidade de homem público, ao seu tempo, produziu uma espécie de “coluna vertebral da modernidade” para sua terra.

Na carreira política, ele foi quase tudo: vereador, prefeito, deputado estadual e federal, senador, secretário estadual, ministro, presidente do Congresso Nacional e candidato a governador de Pernambuco por três vezes.  Um político vitorioso, mas que ficou catalogado na literatura política estadual pelas campanhas não vencidas ao Palácio do Campo das Princesas.

No sentido da infraestrutura  local, encontraremos suas  digitais em praticamente tudo. Energia elétrica, água encanada, escolas e faculdades, hospital João Murilo e etc. Assim sendo, na passagem dos 35 anos do seu falecimento, ocorrido no sábado,  17 de setembro de 2022 (1987),  produzimos um vídeo, dentro do quadro “Corrida Com História” para relembrar a figura do inigualável político local, João Cleofas de Oliveira.  

Assista o vídeo:

https://youtu.be/lzYXmQ5RlSo

Corrida Com História: no “grito de independência”, como era o nosso lugar?

FOTO ILUSTRATIVA

FOTO ILUSTRATIVA

Por ocasião da passagem do feriado da independência – 7 de setembro -, que esse ano (2022) marcou o bicentenário do evento, farto material foi exibido nas mais diversas plataformas e canais de informações realçando os fatos e curiosidades do Brasil de “antigamente”.

Nesse contexto, do nosso jeito, valendo-se das poucas informações da época que foram  registradas,   “viajamos no tempo” para então recém-criada  Vila de Santo Antão (1812). No momento do “grito de independência”, proferido pelo então Príncipe Regente  Dom Pedro I, nosso lugar era uma comunidade rudimentar e basicamente agrícola.

Nossa população girava em torno de 18 mil habitantes, destes pouco mais de 4 mil nativos africanos vivendo no regime da escravidão. Um “lugarejo” de poucos prédios: não tínhamos cemitério, estação de trem ou mesmo o atual imponente templo da Matriz de Santo Antão.

A notícia do distanciamento administrativo de Portugal, na Vila de Santo Antão, não causou sobressaltos. Em outubro de 1822, nossos representantes legais, ao enviar mensagem para os deputados provincianos, entre outras coisas,  sugeriram  pela extinção de impostos, sobretudo o que incidia à carne verde e décimas de casas (atual IPTU). Para concluir mais uma edição do quadro Corrida Com História lembremos que muitas coisas mudaram, mas os impostos na direção da comunidade continuam elevados……

Veja o vídeo:

https://youtube.com/shorts/EP15cDylHHE?feature=share