No último texto comentamos sobre a conscientização do cuidar da saúde mental, para isto, apresentei a campanha Janeiro Branco, que trouxe como proposta ações sociais com momentos de reflexões na luta pelo bem estar emocional. Dando continuidade ao tema vamos dialogar sobre o mal da doença de depressão e consequentemente seus riscos, vamos abordar também a importância do aceitar o processo de prevenção e quando diagnosticado como tratar.
Os processos depressivos, fóbicos, ansiosos entre outros transtornos de alterações do comportamento também podem ser colocados como alterações químicas no cérebro. Vamos alinhar nosso diálogo no contexto psicológico, mas sabendo que o leque que envolve a doença da depressão passa por mais de uma ciência quando precisa ser falada. A mesma situação ocorre na causa da doença, vários fatores podem desencadear a depressão, sendo todos eles motivados por momentos angustiantes deparados durante a vida.
Quanto aos riscos podemos pontuar alguns sinais que vão do grupo que a pessoa vive a idade e o sexo, os resultados em pesquisas apontam maior índice em mulheres. Convívio com pessoas em conflitos, perdas, seja de empregos ou pessoas próximas são fatores desencadeantes para início de depressão. Os riscos são os mais severos, amizades se distanciam, perda do emprego, uma vez que fica desorientado e descompromissado com suas atividades. Isola-se das relações, baixa a auto-estima, fica mais crítico consigo mesmo e com o mundo. Fazem uso de medicamentos severos, em muitos casos desenvolvem outras doenças como anemia, infecções, doenças cardíacas.
Para o depressivo é apresentado também à possibilidade de começar a fazer uso de álcool e outras drogas, ansiedade generalizada, pode também desencadear um quadro de doença mental, ou seja, enlouquecer e mais, ter um parente com depressão aumenta o risco de outra pessoa desenvolver, uma vez que o convívio social são um dos fatores que provoca a doença. O desinteresse por si e pelas questões sociais, o sentimento de desamparo perturba e pode levar o doente a indicadores maiores como o pensamento suicida.
Afinal, para a depressão o fazemos? Tratamento é a resposta. Não vamos falar em depressão maior ou menor, vamos falar de processos depressivos e isto é muito sério e precisa ser aceito como doença e precisa ser tratado como doença, procurar um psiquiatra e/ou psicólogo é o primeiro procedimento a ser adotado, nos primeiros sinais de tristeza profunda, seguida por perda de peso, mau humor, dores constantes nos ombros, chorar sem motivos aparentes, sente desesperado(a), e sem previsão de futuro, não tente enfrentar esta situação sozinho(a), se mostre forte e procure ajuda profissional. A doença de depressão se apresenta com estatísticas alarmantes e precisamos diminuir estes dados, mais uma vez; sofrimento mental é doença e precisa ser tratada.
Psicólogo Cleiton Nascimento