Reforma do ICMS: Armando quer compensação para Estados

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Brasília – Durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Armando Monteiro (PTB) propôs em seu relatório a inclusão do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para viabilizar a reforma das alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O fundo a ser criado, caso a reforma tributária avance, se destina a financiar projetos de investimentos para dinamizar o desenvolvimento dos Estados da Federação, especialmente os menos desenvolvidos. Ao alterar o projeto de lei 106, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), Armando sugeriu que o volume de recursos orçamentários da União no fundo seja elevado gradativamente, começando em 25% e atingindo 40% nos dez últimos anos de operação. No total de 20 anos, o fundo contaria com R$ 296 bilhões para o fomento do desenvolvimento regional.

Com relação ao Fundo de Compensação, Armando propôs um modelo que dá mais segurança aos estados que perdem com a redução das alíquotas incidentes nas operações interestaduais com bens, mercadorias e serviços. Com isso, as perdas apuradas serão totalmente compensadas pela União.

“O Senado está no exercício da sua autonomia e de exercer a sua contribuição. Eu entendo que isso será um processo de negociação, mas deveremos chegar a um denominador”, disse.  Os senadores presentes na sessão, entre os quais, Paulo Bauer, Delcidio do Amaral (PT-MS) e Lindberg Farias (PT-RJ) elogiaram o parecer de Armando Monteiro, principalmente no que se refere à segurança jurídica e à manutenção das receitas dos Estados.

Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Lindberg Farias atendeu a pedido de vista do projeto para que os senadores possam avaliar as alterações. O assunto voltará a ser discutido na semana que vem.

“Vultos e episódios da terra natal”.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, com quase quatrocentos anos, talvez seja, entre as cidades do nordeste, uma das mais documentadas nos que diz respeito aos seus fatos marcantes, assim como à história dos seus antepassados.

As igrejas da cidade, sobretudo a de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, guarda livros e registros que nos remete aos tempos mais longínquos da nossa organização social. O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, guardião de verdadeiro relicário vitoriense, manténs-se firme e forte, entre outras, na sua missão de transmitir às novas gerações informações fidedignas e ímpares.

Aconselho a todos vitorienses, mesmo que seja apenas por curiosidade, perder alguns dos seus preciosos minutos nas páginas das Revistas do Instituto, editadas pela instituição desde 1954, chegando, ao longo de todo este tempo, salve engano na sua décima terceira edição, todas, sob a batuta, incansável, do Mestre Aragão.

Dr. Célio Meira (Escritor)

Esta semana, reli o artigo escrito pelo mau avô, Célio Meira, cujo título era: VULTOS E EPISÓDIOS DA TERRA NATAL, publicado na referida revista, no volume 5º editada no ano de 1973. Um verdadeiro deleite para os bons vitorienses que cultuam a história da cidade.

Li, entre outros, que existiu em nossa cidade, por volta do ano de 1900, um professor cujo nome era: Rodolfo Jovino de Santana. Narrou meu avô, em seu artigo, que ele era: “negro retinto, alto, espadaúdo, gordo e forte, enérgico, de poucas palavras”. Falava ainda que guio-lhe nas jornadas das primeiras letras com vigilância e cuidados paternais.

Disse ainda meu avô, Célio Meira, que no ano de 1909, ainda adolescente, ao fazer, no Recife, por três dias, o teste de admissão dedicou o seu trunfo, primeiramente a Deus, e depois ao seu professor Rodolfo. Nas viagens de férias que meu avô fazia à terra natal, nunca esquecera de ir beijar a mão do seu inesquecível professor.

Este gesto de reconhecimento, dispensado pelo meu avô, Célio Meira, ao seu guia nas primeiras letras, Rodolfo, era encarado, pelo velho professor, com muita alegria e satisfação. No seu artigo, escreveu ainda meu avô: “Vi-o, muitas vezes a  sorrir, nesses encontros  do rapazinho e do velho, e duma feita, observei que, discretamente, enxugava uma lágrima, de alegria”.

Portanto, como já falei, as Revistas do nosso Instituto Histórico trás, inúmeros artigos que contam um pouco do cotidiano vivido pelos nossos antepassados em nosso torrão. Que Deus tenha promovido um auspicioso encontro dessas duas almas na morada eterna.

Internauta Carlos Antonio faz diversos questionamentos. Confira

Porque????? Porque a nossa cidade tem uma feira suja e fedida no centro ??? Porque a principal avenida da cidade à noite tem uma verdadeira avalanche de barracas de cachorro quente vendendo produtos sem nenhuma higiene sujando o centro de nossa cidade ???? Porque a secretaria de obras fiscaliza apenas as obras dos seus supostos opositores enquanto as dos seus aliados as pessoas fazem o que bem querem constroem barracas em qualquer lugar , rampas inadequadas , fazem “puchadinho ” de fachadas , e etc….???? Por que nossa cidade ainda é calçamento enquanto outras de menos recursos são asfaltadas ???? Por que os projetos de nossa cidade são feitos de modo imediatista e não são pensados a longo prazo???? Porque o transito de Vitória é um verdadeiro caos e quanto mais se mexe pior fica???? Porque a prefeitura pinta todo o centro da cidade de amarelo e não cria vagas de estacionamento????? Por que nossa cidade é a cidade das barracas???? Por que ao longo dos anos nossa cidade foi governada por prefeitos que só pensam em seu beneficio que não governam por amor a cidade nem compromisso aos seus eleitores como também uma câmara de vereadores que sempre está ao lado de quem melhor lhe convier e não do povo que lhe elegeu .Sendo assim , está na hora da população vitoriense deixar de reclamar e aprender a votar tirando esse povo que a décadas governa a cidade em beneficio próprio . Desculpe algum erro de português que apareça no texto pois não sou nenhum acadêmico e sim um apaixonado pela cidade !

Carlos Antonio

Toda comparação é odiosa‏

lampiao

O programa ESPAÇO PERNAMBUCO, da Rede Globo, no dia 31 de agosto, mostrou que a antiga Vila Bela, hoje cidade de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, é conhecida como a TERRA DE LAMPIÃO. O município, que tem cem mil habitantes, respira a lenda e realidade do tempo do cangaço. E, apesar do progresso, Serra Talhada não diminuiu a história do passado ligada à valentia dos cabras machos sertanejos 75 anos após a morte do seu filho mais ilustre, Virgolino Ferreira, o Lampião.

E nossos bravos heróis do Monte das Tabocas por onde andam?

As causas ou razões de lutar dos cangaceiros são constantemente questionadas: certas ou erradas?  Já a causa da luta dos herois das Tabocas não são questionadas. Compete à Secretaria de Cultura trabalhar, unida aos vitorienses interessados, pela exaltação do Monte e dos protagonistas da Batalha.

Pedro Ferrer

O novo Código Penal Brasileiro e a segurança pública

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Foto: Alexandre Albuquerque/Divulgação

As recentes manifestações por melhores serviços públicos contribuíram para colocar a segurança pública como um dos temas prioritários dos governos e da sociedade brasileira. Os protestos de junho criaram um senso de urgência positivo em torno desse grave problema público que precisa ser respondido com seriedade.  Uma das ações prioritárias no país é a atualização do nosso código penal, que hoje reflete uma realidade que não existe mais. Em consequência, nossas leis são fracas diante de criminosos cada vez mais organizados e agressivos. Criminosos que atacam policiais, promotores e juízes, sublevam presos e lucram com a venda de drogas para crianças e adolescentes não podem ficar impunes.

No Brasil, convivemos com níveis inaceitáveis de impunidade e em parte isso se deve ao fato de a nossa Lei Penal ser excessivamente branda. Atualmente, tramita no Senado o projeto de novo Código Penal.  Faço parte da comissão especial encarregada dessa urgente tarefa e ali apresentei 35 emendas, dezoito das quais foram acolhidas no relatório preliminar. Eu e meus colegas naquele colegiado estamos empenhados em produzir um texto que faça diferença no combate ao crime, atentos que estamos às metamorfoses da criminalidade  nas últimas décadas.

Os presídios do país inteiro tornaram-se espaços controlados pelo crime organizado.  E, por iniciativa de minha autoria, o crime de amotinar presos poderá ser punido com uma nova pena de prisão, que se somará à pena original do infrator.  Essa inovação na política penal ajudará no combate às facções criminosas que hoje controlam a vida dos presos e desafiam a autoridade do Estado. Também por minha iniciativa, será possível aumentar as penas daqueles que cometerem crimes contra agentes públicos responsáveis pela aplicação da lei, como juízes, policiais e promotores. Como bem acentuou no seu voto o relator da comissão, senador Pedro Taques (PDT/MT): “Não se trata de criar ‘privilégios’ corporativos, mas sim de reconhecer que o crime praticado contra agente público responsável pela aplicação da lei no exercício de suas funções ou em razão delas é em sua essência uma afronta ao Estado”.

Tenho enfatizado na minha atuação no Senado que o crime mudou e que o país precisa reformar sua política criminal para fazer frente às novas ameaças que nos desfiam. Crimes cometidos por associações criminosas se multiplicam e surgem novas formas de crime organizado como as milícias. Esse é o sentido da proposta que encaminhei para que o crime de participação em associações criminosas tivesse pena aumentada para quatro anos. Novas formas de defesa dos direitos dos cidadãos diante do Estado foram também incorporadas ao projeto de novo Código Penal.

Entre elas está a figura do desaparecimento forçado, em que o Governo, seus agentes, ou mesmo outros grupos, após privar de liberdade uma ou mais pessoas, deixam de informar ou se recusam a dar conhecimento da privação de liberdade ou do paradeiro do desaparecido. Ações legítimas do Estado para a manutenção da ordem não se confundem, em nenhum sentido, com supressão de direitos. Por isso é preciso ser duro contra os que transgridem a lei valendo-se do privilégio de serem agentes do Estado.

As inovações e mudanças introduzidas na proposta do novo Código Penal com certeza produzirão um intenso e bem-vindo debate na sociedade. Fica aqui o meu convite para que os pernambucanos sejam ativos nesse debate que é fundamental para garantir os direitos da coletividade e o exercício da autoridade do Estado contra o crime.

Senador Armando Monteiro

IHGVSA FAZ CONVOCAÇÃO

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Sessão Ordinária: 27 de outubro.

A Diretoria do Instituto Histórico e Geográfico comunica aos sócios e amigos que na sessão ordinária de domingo, 27 de outubro do corrente ano, às 9,30 horas, contaremos com a presença da professora Alcileide Cabral do Nascimento (doutorado e pós doutorado em História), professora da UFRPE. A renomada professora falará sobre a escritora conterrânea Marta de Holanda.

Esperamos contar com a presença de todos.

Atenciosamente,

A Diretoria.

Pauta:

– comunicados;

– organização da homenagem ao senhor Vino (sócio fundador) que completará 100 anos, no dia 20 de novembro;

– festa de aniversário do Instituto.

“Muito boa a sua sugestão Cecilia Tavares” – responde internauta Carla Priscila

Comentário postado na matéria “Internauta Cecília interage com a internauta Carla“.

Muito boa a sua sugestão Cecilia Tavares, já vou providenciar algumas fotos e enviar ao Blog, não tenho uma data especifica, mas vamos usar o ultimo dia do ano, em cada ano vamos ver o que melhorou ou não.

Abraço a todos

Carla Priscila

Secretarias à espera das eleições…

Na manhã de hoje (22) nossas lentes registraram que o tanque ornamental da Praça 3 de Agosto, também conhecida como Praça do Jacaré, amanheceu sem a imundice que nele “repousava”.

22Out

tanque

Muito bem, acredito, que fica muito difícil para a população em geral, entender o porquê de tanta INGERÊNCIA na “nova” gestão do Governo de Todos. Esse pessoal está no poder a praticamente cinco anos e para que se faça uma simples limpeza em um tanque de praça é preciso que um blog denuncie e cobre publicamente para que a coisa seja realizada.

É preciso lembrar aos internautas que Elias no início de 2013, ou seja, já pilotando a “nova” gestão, quase que dobrou a quantidade de secretarias no seu governo.

Ora! então deve-se perguntar: se tem mais secretarias, com seus respectivo secretários  em atividade, por que é então que as coisas continuam travadas do mesmo jeito?

Bem, quem realmente poderia responder está indagação seria o próprio Elias Lira, que aliás, como gestor da cidade, não tem o menor interesse em dialogar com a população, exceto, às vésperas das eleições.

Para a grande quantidade de secretarias existente nessa “nova” gestão de Elias, poderia dar um chute: posso até está errado, mas como até os “postes” na cidade já estão carecas de saber, é possível que seja para agregar novos “funcionários contratados” para que os mesmos, “nas horas vagas”, participem das caminhadas políticas que só acontecerão no próximo ano, já que o prefeito deve lançar seu “príncipe herdeiro” na labuta política.

Obs: Joaquim Lira é aquele que já disse várias vezes que detesta política e que por ele seu pai já tinha saído desse negócio.

Sendo assim, a cidade, aparentemente, para as coisas da coletividade, continua sendo gerida em segundo plano, o aumento das secretarias no organograma administrativo da prefeitura, que inicialmente aparentava uma nova dinâmica para a cidade, parece que só vai servir mesmo para “engordar” a campanha de André de Paula e a  de Joaquim Lira.

“O pernambucano está mais exigente em relação ao futuro”

Armando Monteiro em Lajedo

Foto: Alexandre Albuquerque/divulgação

O presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, participou na noite deste domingo (20) da posse do novo diretório da legenda no município de Lajedo, no Agreste Meridional do Estado. O ato reuniu mais de 1,2 mil pessoas e foi prestigiado por 05 prefeitos da região, além de ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas do Agreste.

No evento, Armando voltou a falar da necessidade de um crescimento equilibrado no Estado e propôs a formulação de uma “Agenda de Desenvolvimento para o Agreste Meridional”. “Nós vamos inaugurar uma discussão em Pernambuco, que é uma agenda de desenvolvimento para o Agreste Meridional. E para que esta agenda seja legítima nós temos que reunir todas as lideranças. Mas eu tenho certeza que para esta missão nós contaremos aqui com um grupo muito qualificado. Esta agenda nós vamos formular juntos”, discursou.

Ao reconhecer que Pernambuco teve um bom ritmo de crescimento nos últimos anos, Armando disse que o pernambucano está mais exigente em relação ao futuro. “Pernambuco ainda cresce de maneira desigual, cresce mais para alguns e para algumas regiões. Não é justo que o pernambucano do Sertão e do Agreste tenha um terço da renda do pernambucano da área metropolitana. E para mudar esta equação, nós temos que colocar o Governo de Pernambuco, com a sua força indutora, para levar os investimentos, na infraestrutura, na qualificação, na capacitação, porque o passaporte para a cidadania só existe quando investimos na educação, na capacitação e na qualificação das pessoas”, disse.

O senador também destacou o engajamento das novas e antigas lideranças do PTB na discussão sobre os desafios do Agreste Meridional saudando o ex-prefeito de Canhotinho, Álvaro Porto – recém-filiado à legenda -, e o ex-prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti. Juntos, os dois petebistas fortalecerão a chapa de candidatos proporcionais do partido nas eleições de 2014.

Participaram do evento os prefeitos de Garanhuns, Izaias Regis (PTB), de Canhotinho, Felipe Porto (DEM), de Brejão, Ronaldo Ferreira (PTB), o prefeito de Palmeirina, Renato Sarmento (PMDB) e a prefeita de Angelim, Vanda Cordeiro (PSD).

Internauta Wilson Ferreira reclama de outros buracos na cidade.

Comentário postado na matéria ““Resistente” buraco é fechado mais uma vez.“.

Além desse buraco como você mencionou que já é a sexta vez que está sendo tapado, se andarmos mais uns cem metros podemos também observar em frente a loja da Davilar que fica localizada próximo ao Viaduto dos Borges uma espécie de boca de lobo que a prefeitura só faz o “remendo” e passa uns dois meses e volta a quebrar, gerando um transtorno para o já conturbado trânsito da cidade, andando mais um pouco na própria rua dos Borges existem dessas mesmas bocas de lobo, que já se encontram quebradas.
Na Administração, acho que não precisa nem ser um administrador para saber que um trabalho mal executado é sinal de que teremos que refazê-lo ou seja um retrabalho que pelo visto a prefeitura vive apenas de reparos e retrabalho. Acho que eles desconhecem o ciclo PDCA.

Wilson Ferreira

Sobre a Maconha

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Razões para sérias reflexões, ao invés de estarmos condenando e rotulando os outros.

De início quero afirmar que não sou apologista do seu consumo. Meu desejo maior é divulgar esta experiência de um pequeno país que está logo ali abaixo, nosso vizinho. Não estamos falando de Europa ou USA. Este artigo inspirou-se em reportagem do jornal « Le Monde », França, 21 de outubro.

Uruguai : o Estado pretende vender o grama da cannabis a 1 dólar.

O governo uruguaio estima em 120 mil o número de usuários. As associações de consumidores admitem 200 mil.

Julio Calzada, secretário geral do Departamento Nacional de drogas informou que o executivo já tem pronta e defina a lei de regulamentação do uso. O texto prever três modos de acesso ao produto: cultivo particular ou privado (seis plantas no máximo), o cultivo da planta por associações de usuários (45 membros e 99 plantas) e a venda em farmácias, sob controle público (máximo de 40 gramas mensais). Os cultivadores e usuários deverão se cadastrar e a venda será restrita aos maiores de idade residentes no país. O consumo não é penalizado mas os cultivos ilegais serão rigorosamente punidos.

Serão aplicados os mesmos preços das calçadas.

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 31 de julho este projeto de lei que torna o Uruguai o primeiro país do mundo a ter a produção, o comércio e o consumo da maconha controlados pelo poder público. O preço estabelecido e tabelado pelo governo segue os parâmetros do comércio da rua, do dia a dia. Nas ruas, o grama custa um dólar (2 reais).

Creio que estamos diante de uma ousada medida que fere os princípios comportamentais mais convencionais da nossa sociedade. É uma insólita experiência que demandará tempo para analisar seus frutos e consequências. Creio ser uma válida tentativa de reduzir o tráfico da droga. Obviamente que os intermediários (traficantes) tentarão solapar esta medida, pois dando certo eles perdarão a « boquinha », a maldita boquinha. É chegado a hora de tirarmos a máscara da hipocrisia. Uma sociedade que incentiva o consumo de álcool, libera o fumo, que permite a prostituição, pode proibir o uso da cannabis ? Vamos aguardar e acompanhar esta inusitada tentativa de repressão ao tráfico da maconha.

Pedro Ferrer

Engraçado: Santa Cruz do Capibaribe pode e Vitória não pode.

Por ocasião da nossa série de matérias, cujo título foi: Vitória, Políticos descompromissados, cidade esculhambada, que teve como objetivo cobrar atitudes dos nossos atuais gestores, assim como sensibilizar o Ministério Público local para o risco que a cidade está sendo exposta com a BAGUNÇA E A ESCULHAMBAÇÃO ali  instalada.

Pois bem, durante a semana, recebemos vários comentários, aqui pelo blog e nas redes sociais, endossando nossas palavras, como também questionando outros pontos não expostos.

Neste final de semana, fui constantemente abordado por pessoas conhecidas e até por gente que não conhecia, para falar das matérias e sobretudo das fotos, até porque, como diz o ditado: “uma imagem vale mais que mil palavras”. Segundo informações, pessoas da Vitória, que estão morando fora da cidade, ficaram estarrecidos com a situação atual do antigo Pátio da Feira.

Curiosamente, na sexta (18), ao final da serie de matérias, encontrei uma postagem no blog do Magno Martins que, entre outras coisas, dizia o seguinte:

Foto: Blog do Magno Martins

Foto: Blog do Magno Martins

“A Feira Livre de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe vai ganhar cobertura e piso novo. O governador Eduardo Campos (PSB) e o prefeito Edson Vieira (PSDB) assinaram, nesta sexta-feira (18), convênio para construção da nova estrutura no espaço. Conhecida como “Calçadão”, a área total da feira a ser coberta é de 25 mil metros quadrados e fica pronta em até oito meses. A obra, que custará R$ 13,3 milhões, beneficiará diretamente cerca de quatro mil pessoas.”

Ora! Por que é que a cidade de Santa Cruz do Capibaribe pode fazer e nossa cidade, que é muito maior não pode?

Se o ex-deputado Edson Vieira, atual prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, tem força com o Governador Eduardo Campos para levar investimento para sua cidade, por que é então que o prefeito e os deputados da Vitória não tem prestígio com o mandatário de Pernambuco?

São por essas e outras que sempre falo na famosa “cartilha do atraso”, pois, em um dos seus ensinamentos, orienta os seguidores da mesma que, ao invés de investir nas coisas para coletividade, deve-se primeiro, encher o “próprio saco”.

São por essas e outras que, Elias Lira, Henrique Queiroz e José Aglailson, são farinha do mesmo saco.