Feirante, com “banco” nas imediações do antigo mercado de carne.
Feira Livre de Vitória de Santo Antão – PE
Arquiles Petrus
Publicaremos, aqui no Blog do Pilako, fotos diárias do cotidiano vitoriense, a começar pela Feira Livre de Vitória:
Saudades daquela infância, em que eu corria desembestado pelas vielas da feira, me escondendo de minha avó, dentro daqueles boxes e pequenas mercearias cheias de bugigangas… Vez por outra, apareço por lá para fotografar e reavivar a memória.
Dona Ótilia, era o seu nome, vendia “muídos de boi” em um box no Mercado de Carne, dividindo espaço com Seu Pedro Zidóro, meu avó. A pequena mercearia registrada na foto era uma daquelas em que eu me escondia, por trás do balcão.
Arquiles Petrus
Escritor e Fotógrafo
Após algumas semanas sem postar, “cá” estou de volta. Venho compartilhar com os amigos vitorienses uma série de fotografias que estou produzindo com o tema “Minha Vitória”. Serão dezenas de imagens que retratem a nossa cidade em diversos aspectos. A nossa Vitória, como a vejo. Vamos as primeiras imagens:
Da série: Minha Vitória.
Categorias: Arquitetura; Religião.
Igreja Matriz de Santo Antão.
Vitória de Santo Antão – PE
Copyright © 2014 – Arquiles Petrus – Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução sem autorização prévia.
Clique na foto para ampliar.
Da série: Minha Vitória.
Categorias: Arquitetura; Religião.
Teto do Altar (também conhecido por Nave) da Igreja Matriz de Santo Antão.
Vitória de Santo Antão – PE
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Proibida a reprodução sem autorização prévia.
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Semana que vem, voltaremos com mais imagens da série “Minha Vitória”.
Arquiles Petrus
Fotógrafo
Seu José, catador (ou melhor, reciclador), enquanto mostrava o seu barraco de pouco mais de 3 metros quadrados, onde cabiam duas caixas com roupas (uma com roupas sujas e outra com roupas limpas) e uma colchão de solteiro. ÚLTIMA foto da série “Lixão Sentido”. Ensaio Fotográfico realizado no Lixão de Vitória de Santo Antão. Clique na foto para ampliar a visualização.
PRIMEIRA FOTO: Clique aqui e veja a primeira foto da Série.
SEGUNDA FOTO: Clique aqui e veja a segunda foto da Série.
TERCEIRA FOTO: Clique aqui e veja a terceira foto da Série.
QUARTA FOTO: Clique aqui e veja a quarta foto da Série.
Arquiles Petrus – Fotógrafo
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Energia. Quarta foto da série “Lixão Sentido”. Ensaio Fotográfico realizado no Lixão de Vitória de Santo Antão. Clique na foto para ampliar a visualização.
PRIMEIRA FOTO: Clique aqui e veja a primeira foto da Série.
SEGUNDA FOTO: Clique aqui e veja a segunda foto da Série.
TERCEIRA FOTO: Clique aqui e veja a terceira foto da Série.
Arquiles Petrus – Fotógrafo
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“Vivo do lixo. Isso aqui, é o que eu sei fazer.” – me confessou seu José, catador (ou melhor, reciclador), enquanto mostrava o seu barraco de pouco mais de 3 metros quadrados, onde cabiam duas caixas com roupas (uma com roupas sujas e outra com roupas limpas) e uma colchão de solteiro.
Terceira foto da série “Lixão Sentido”. Ensaio Fotográfico realizado no Lixão de Vitória de Santo Antão. Clique na foto para ampliar a visualização.
PRIMEIRA FOTO: Clique aqui e veja a primeira foto da Série.
SEGUNDA FOTO: Clique aqui e veja a segunda foto da Série.
Arquiles Petrus – Fotógrafo
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O olhar do cão dispensa comentários. Se chama “Baleia”. Segunda foto da série “Lixão Sentido”. Ensaio Fotográfico realizado no Lixão de Vitória de Santo Antão. Clique na foto para ampliar a visualização.
Clique na imagem ao lado e veja a primeira foto da Série.
Arquiles Petrus – Fotógrafo
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Essa é a primeira foto da Série “Lixão Sentido”. Será uma foto por dia, durante uma semana. Clique na foto para facilitar a visualização.
Me falaram o seu nome: Seu Benedito. Catador (ou melhor, reciclador) no Lixão de Vitória de Santo Antão. Uma figuraça, super tímido, mas depois de alguns pedidos, ele deixou que eu clicasse. Negro dos olhos verdes, mas isso eu só mostro em outra foto. Prometi voltar lá no Lixão com a foto num porta-retrato, claro que voltaremos!
O seu olhar nos fala tantas coisas…
Arquiles Petrus – Fotógrafo
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Na coluna desta semana, vamos falar um pouco sobre os Ensaios Fotográficos Masculinos, e como é importante a produção de boas fotos para a montagem de um book interessante, para a divulgação de novos modelos.
Nos últimos dias, produzimos dois ensaios deste segmento: um com Thalles André e outro com o Tullio Cesar, ambos vitorienses que gostariam de entrar no mercado fotográfico de moda. O que muito me chamou a atenção foi a desenvoltura dos jovens modelos e a facilidade em assimilar as orientações, tanto na pré-produção como também ao decorrer da produção.
Se você tem interesse em fazer um ensaio fotográfico, entre em contato conosco.
O que gosto muito de fazer são os Ensaios Fotográficos, pelo fato de trabalhar diretamente com a auto-estima das pessoas, acentuando aquela beleza já existente nelas. Hoje vou postar o Ensaio da amiga Wagna Cavalcante, que cliquei no sertão do Rio Grande do Norte. Não deixe de assistir ao Making of:
Clique na foto se desejar para ampliar.
Não sou muito fã de trabalhar num ambiente de estúdio, por diversos motivos. Um deles é por achar o estúdio um ambiente limitador em vários aspectos (não todos, claro). Os amigos internautas que acompanham o meu trabalho pelo Facebook, sabem que minha “praia” são locações externas, afinal elas nos dão diversas possibilidades para desenvolver a nossa criatividade.
Mas, em nossa cidade, muitas clientes ainda estão com aquela velha ideia de que “fazer books em estúdio” é algo de outro mundo. Precisamos mudar isso! Contudo devemos estar prontos para os clientes que não curtem fotos externas simplesmente por não curtirem (e pronto!). Contudo há um grande desafio para nós, Fotógrafos: “Ser criativo, num ambiente limitador”.
Observem algumas fotos que fiz no último fim de semana, com minha querida (e linda) esposa Diane Rennes, que por sinal é a responsável pelas belas makes, dos books e ensaios clicados por mim.
Primeiro uma daquelas fotos “tradicionais em estúdio”, numa tentativa de fazer algo diferente… hum.. não sei não… talvez uma dezena de pessoas em nossa cidade tem uma foto assim, ou parecida.
É… ficou legal, mas acho que esta falando algo. Vamos mudar um pouco isso… brincar com a luz e dirigir bem a modelo, para deixar ela mais a vontade. (isso serve para você, sim, você mesma, que esta pensando em fazer um book.) A dica é: confie no fotógrafo. Se ele lhe diz para gritar, GRITE! Mas Grite ALTO, com vontade. Olha só o resultado:
Quanto mais a vontade a modelo estiver, melhor o resultado. Ter as mesmas ferramentas, mas saber usa-las de forma criativa. Não é uma maquina fotográfica profissional que fará alguém fotógrafo. O segredo tá em surpreender a modelo. “Como assim, você fez essa foto agora?”
Encontramos o ponto certo, desta vez, brincando com a luz:
Modelo: Úrsula Natacha.
Todos os nossos clientes, quando no agendamento de seus Ensaios Fotográficos, ficam preocupados para escolher o local que servirão de locação para as suas fotos. Mas, devemos lembrar que o local é o menos importante dentro do processo.
É claro que o local tem a sua importância, contudo o local que você acha mais feio, poderá ser uma ótima locação para um bom ensaio. Vejamos:
Imagine num lugar feio para os olhos de muitos, onde você passa com certa frequência, e que nunca imaginou que ali poderiam servir de ótima locação…
Pois bem, as fotos da Carolina França, num Ensaio que chamamos de estilo Dark, utilizamos como locação a linha do trem por baixo do conhecido trepa-bode, nas proximidades do Colégio 03 de Agosto. Não é onde, é como são clicadas as fotos.
O feio, pode ser bonito! Então vamos observar mais ao nosso derredor e tirar o belo, do que nós “tachamos de feio”.
Uma família linda: Janaína e Rafael Lima, aguardando o pequeno Pedrinho.
Clique para ampliar
Na semana anterior, começamos a falar sobre COMPOSIÇÃO, que são todos os elementos que estão dentro da fotografia e as suas posições na cena. Hoje, compartilho mais uma dica que poderá melhorar ainda mais as suas fotografias, é abusar dos recursos que você tem ao seu redor, sejam eles quais forem.
Muitos confundem uma boa fotografia, com um bom retrato (são aquelas fotos clicadas de busto pra cima) e acabam sempre querendo enquadrar apenas a modelo, excluído o que tem de belo ao seu derredor. Vamos ver alguns exemplos composições onde se aproveita bem o local e os elementos que estão circulando a modelo:
Modelo: Bruna Félix – clique na foto para ampliar.
Modelos: Jacqueline Santos e Dailton Carneiro – clique na foto para ampliar
Em suas próximas fotos, antes de clicar, que tal olhar ao seu redor? Certamente, você fará uma bela fotografia se aproveitar corretamente os elementos e seus o ângulos.
Para encerrar, vamos a foto da semana, disponibilizando outro exemplo de boa composição:
Continuando a nossa série de artigos de Como Fotografar, vamos falar sobre COMPOSIÇÃO. E o que é composição? São todos os elementos que estão dentro da fotografia e as suas posições na cena.
A harmonia entre esses elementos talvez seja um dos pontos chaves para uma boa fotografia, vamos para algumas dicas:
Lembre-se que o que você deseja fotografar, deve ser enquadrado corretamente, e isso não necessariamente é colocá-lo no “centro” da fotografia, damos a isso o nome de “olho de touro”, e algo em que devemos evitar. A dica é utilizar a regra dos meios de ouro, ou como é conhecida “regra dos terços“.
Imagine que a sua fotografia tem 2 linhas horizontais e 2 linhas verticais, formando 9 quadrados. Algumas máquinas fotográficas básicas tem a opção para mostrar essa linhas na tela do visor, para facilitar este enquadramento.
Esses pontos de cruzamento, entre os “quadrados”. são os chamados meios de ouro, o ideal é que o objeto a ser fotografo seja direcionado num desses pontos laterais, principalmente se for 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim sucessivamente, gerando um impacto maior na fotografia, harmonia entre os “objetos”. Como já falamos acima, devemos evitar centralizar o objeto principal, a não ser que sejam fotografias circulares em macro, dando um efeito bem bacana.
O bacana é experimentar, por exemplo, fotografar tanto em Retrato ou Paisagem, se for possível “mexer nos objetos em cena”, ótimo! O bacana é você construir uma cena. Usar a simetria das linhas e etc. Mas lembre-se: toda regra pode ser quebrada. A criatividade esta acima da regra.
Entre tantos fatores que nos levam à uma boa fotografia, um dos mais importantes, ao meu ver, é a EXPOSIÇÃO. E o que danado é isso? É controlar a quantidade de luz que entra pela sua câmera até o sensor, afinal, tudo ao nosso redor reflete luz.
Não podemos deixar passar luz demais ou nossa foto ficará superexposta. Ou seja, ela ficará muito clara.
Como também não podemos deixar passar pouca luz, ou então a nossa foto ficará subexposta. Ou seja, ela ficará muito escura.
Algumas vezes, de forma proposital, faço fotos muito escuras ou muito claras, mas isso depende do objetivo final da fotografia clicada. Mas no geral, o ideal é encontrarmos um ponto de equilíbrio que vamos chamar de foto balanceada.
Vejamos as fotos lado a lado, para facilitar a comparação:
E como eu consigo uma foto balanceada?
Existe um mecanismo em praticamente todas as câmeras digitais, da qual chamamos de FOTÔMETRO. É uma pequena régua que nos ajuda a encontrar a exposição correta, ou seja, balanceada.
Quanto mais o medidor estiver no centro é sinal que a exposição da foto estará “correta”, equilibrada, se ele estiver mais pra esquerda quer dizer que a foto será subexposta (muito escura) e se estiver para a direita, a foto ficará superexposta (muita luz). Resumindo: quando você apontar para uma cena o medidor do fotômetro deve ficar no centro para que você consiga uma foto balanceada. Veja outro exemplo:
Mas como controlar o fotômetro?
O controle dessa entrada de luz é realizado através de três elementos primordiais na fotografia: ISO, Velocidade do Obturador e Abertura do Diafragma. Mas isso é assunto para os próximos artigos.
Contudo, as câmeras digitais básicas, para facilitar a vida dos que curtem fotografia amadora, o amigo internauta poderá ajustar esse controle de exposição “diretamente no fotômetro”, onde a própria câmera trata de ajustar automaticamente os 03 elementos acima citados. Uma dica para quem usa câmeras básicas é que se você tiver que fotografar em ambiente escuro, você poderá superexpor a fotografia propositalmente, assim você conseguirá fotografar o ambiente de forma razoável. O mesmo funcionará de forma inversa.
Cliquei essa foto utilizando a técnica Low Key com Flash Criativo. Um exemplo de fotometria bem aplicada. Modelo: Wagna Cavalcante. Clique para ampliar.
Nessa formidável busca do “Eu”, me descobri fotógrafo. Algo que para mim começou como um hobby, mas tem se transformado a cada dia numa nova profissão.
Fotografar pessoas e lugares tem sido uma experiência formidável. Observar ao redor, ver o que todos vêem, enxergando e acentuando a beleza dos detalhes, com um olhar mais aguçado… Ver o que todos já observam, mas de forma diferente. Fazer do olhar uma obra de arte… Me descobri fotógrafo!
Nessa descoberta encontrei dificuldades: entender a teoria, as técnicas, os trejeitos, o que diferenciava uma boa fotografia daquelas habituais… Estudar foi preciso.
Muitos pensam que fotografar se resume a uma boa máquina, olhar para o visor, “apontar” e clicar. Talvez seja por isso que a nossa profissão é tão pouco valorizada aqui na região, principalmente em nossa querida Vitória. Muitos perguntam: “Que fotos lindas! Sua câmera é maravilhosa! Qual é? Vou comprar uma!” Como se fotografar se resumisse ao equipamento utilizado. Ledo engano. Claro que uma boa máquina ajuda muito, mas não chega a 50% do processo que envolve técnica, composição, foco, profundidade de campo, fotometria, criatividade e a edição da foto na pós-produção, etc.
Todos podem fazer uma boa fotografia? Claro que sim! Há técnicas que facilitam a busca de um bom resultado. Contudo toda regra há exceção, a criatividade está acima da técnica, se as duas andam juntas, é uma beleza! Quebrar as regras, também faz parte da busca de um bom resultado, claro, quando os “erros” são provocados de forma consciente e proposital.
Portanto, iniciamos nesta quinta-feira (27), uma coluna chamada “Olhar Fotográfico”, onde vou compartilhar com os amigos internautas do Blog do Pilako, histórias interessantes sobre esse universo, dicas e técnicas, o cotidiano dos meus Ensaios, e claro, muitas, muitas fotografias!
Fique ligado e até próxima semana.
Arquiles Petrus
Fotógrafo e escritor
Crepúsculo do Sertão do Rio Grande do Norte. (clique na foto para ampliar)
Clicado na barragem da cidade Pau dos Ferros – RN, a 400 km de Natal.
23 de julho de 2013 – 17h35.