Escutei muito essa frase na minha juventude: “quando a pessoa começa a receber homenagens é porque já está perto de morrer”. Por uma questão lógica a frese tem certo sentido. Explico: Homenagens, quando espontâneas e pelo critério do merecimento, normalmente, confere-se às pessoas mais maduras que já tiveram “tempo” de prestar algum tipo de serviço à sociedade ou mesmo à causa que defende, naturalmente, por se identificar com a mesma. Deve-se sublinhar também o sentimento daqueles que tiveram a iniciativa no que se refere à sintonia da chamada “justa homenagem”, por assim dizer.
Nesse sentido, contudo, realço e estendo meus parabéns, também, a diretoria da Companhia dos Monges em Folia e da coordenação da Pastoral Familiar da Paróquia Santo Antão por haverem me escolhido como homenageado em 2020, nas suas respectivas promoções carnavalescas.
Pelos “Monges”, que no seu último desfile exaltou a palavra “saudade” como tema central da sua apresentação, fui escolhido para representar esse sentimento, aliás muito presente nos folguedos de momo. Qual folião não sente saudade dos carnavais de outrora e de pessoas com as quais já caíram na folia?
Pela “Pastoral da Matriz”, que esse ano chegou à quinta edição consecutiva do seu “Baile de Máscaras das Famílias”, promoção digna de todos os elogios, imagino ser minha pessoa a representação de uma das agremiações carnavalescas que mais se preocupara em promover um evento momesco levando sempre em consideração os bons costumes, dentro dos mais caros conceitos familiares.
Portanto, por tudo e principalmente por esses dois reconhecimentos públicos de duas importantes instituições carnavalescas da nossa cidade – “Baile de Máscaras das Famílias” e “Monges em Folia” – o Carnaval 2020 ficará marcado nas prateleiras da minha memória como um momento extramente marcante. Aliás, não é todo carnavalesco que recebe, num só carnaval, duas gratificantes lembranças momescas espontâneas. Obrigados a todos!!!