Dividido: para eles fica melhor.

Por ocasião das eleições para conselheiro tutelar da cidade, em várias ocasiões e em lugares distintos, ouvi considerações a respeito da “politização” das campanhas e, em alguns casos, vínculos escancaradamente de dependência política com grupos tradicionais da cidade. Sabemos que a pessoa passa à condição de candidato mediante aprovação em sabatina escrita e só depois é que estará autorizado a “ganhar” as ruas para fazer campanha, aliás, método que deveria ser usados em todos os níveis para cargos eletivos: vereadores, prefeitos, deputados etc.

O Conselho Tutelar, como órgão independente regido por leis e orçamento próprio, tem um papel fundamental na aplicação das políticas públicas em defesa e proteção das crianças e do adolescentes, sendo assim, não seria difícil imaginar, que os políticos profissionais de nossa cidade, através de suas “bondades” armam seus “exércitos de candidatos” para tentar, uma vez eleitos, minimizar as cobranças ao pode “municipal de plantão”, ora, não seria nenhum absurdo pensar que os candidatos que receberam os “benefícios” do seus “chefes” como camisas, santinhos, gasolina, carro de som, carros para transporte, cabos eleitorais e etc, depois tenha realmente “força” para peitar o chefe para as implementações dos programas e ampliação das atividades, que diga-se de passagem, não são nada fáceis.

Apenas a título de reflexão, esses políticos profissionais de nossa cidade sabem que é melhor não deixar as coisas caminharem, funcionando livremente, pois, a população pode entender que quanto menos os políticos estiverem por perto mais as coisas funcionam, de maneira que enquanto as coisas estiverem divididas, sem funcionar, só quem ganha são eles. Pensem nisso.

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