Por volta do meio dia de ontem (14) estive no Restaurante Gamela de Ouro para almoçar. Por lá, encontrei vários amigos. Depois de “encher o bucho”, tive a oportunidade de papear com os três filhos – homem – do emblemático Dodó da Gamela.
Recentemente, “A GAMELA” completou 50 anos de existência. Acredito, ser quase impossível, algum vitoriense, com mais ou com menos idade, por algum motivo ou outro ainda não ter pisado nas dependências da “casa” de todos vitorienses que, resistentemente, ali está há meio século.
Os frequentadores mais assíduos, do passado ou do presente, todos, sem exceção, tem histórias interessantes vividas no Restaurante Gamela de Ouro. “Entre tantas já vividas”,como diz o Rei Roberto Carlos, posso lembrar de uma, quando ainda era uma criancinha. Lembro, então, que certa vez minha irmã, Alzira, ficou presa no alto da roda gigante no primeiro dia do ano – que não lembro agora – quando por lá ainda existia um Parque de diversão da própria Gamela.
Do Zoológico da Gamela, guardo boas lembranças dos macacos, das cobras venenosas, araras assim como, do gato selvagem que ficava brabo quando a gente chutava a grade da sua jaula.
Já no tempo de jovem, os “EMBALOS DE SÁBADO A NOITE”, na Gamela de Ouro, eram “sagrados”. Claro, que por motivos óbvios não poderei contar todas as história por lá vivenciadas, faltaria tempo e o espaço é pequeno, ou até, quem sabe, serei obrigado a silenciar, face ao “pacto de segredo” empenhado com as “caras metades” nas celebrações dos “eternos” compromissos.
No quesito musicalidade, Dodó, mesmo que involuntariamente, educou várias gerações na cidade, pois, quando tomava “umas e outras”, o que não era uma coisa rara, ele colocava todos para escutar as músicas que ele gostava, que naquele momento, estava afim de escutar, diga-se de passagem, muito boas. Os jovens da época, muitas vezes ficavam “arretados”, ou seja, eram obrigados a dançar ouvindo as musicas do tempo do “ronca”, e Dodó ainda mandava o garçom dizer: “se tiver achando ruim, vá embora beber e dançar em outro lugar”.
Como já falei, histórias é o que não faltam. Portanto, quando ontem, vi os três filhos de Dodó da Gamela juntos, fiz questão de fazer este registro fotográfico, uma vez, que cada qual – Clodoaldo, Alexandre e Bruno – ao seu tempo, deu, e ainda vem dando sua parcela de colaboração para que este verdadeiro patrimônio da cidade – Gamela de Ouro – mantenha-se de pé.
A Gamela de Ouro, um dos melhores local para eventos da cidade como: festas, recepção de casamentos, confraternização, reunião, show, palestra, etc. Sem falar, da sua variedade da culinária regional, além de ser um ponto de encontro de amigos, namorados, vendedores, políticos, empresários, artistas, cantores entre outros.
Dentre os locais pitoresco de Vitória de Santo Antão da época que marcaram na minha adolescência, a Gamela de Ouro, sem dúvida, foi uma dos um dos locais muito importante para mim nos anos 70 e 80. Nessa época, a Gamela de Ouro era administrada pela saudoso Clodoaldo Candido Careiro (Dodô), que com toda sua irreverencia, e seu jeito peculiar de ser, ainda era um dos melhores e mais frequentado local de se divertir.
Tenho boas lembranças da época daquele lugar, além do seu jeito de ser como já falei, era e continua sendo, um local agradabilíssimo, ventilado com muitas arvores. Lembro também de sua coleção de cachaça de diversas marcas e lugar, sua criação de Jaboti, Macacos, Onça, além do parque de diversão para crianças.
Ao falar dos filhos de Dodô, eu já ouvi esse tema em um filme “Os filhos de Francisco”. Essa geração como: Clodoaldo, Alexandre Bruno e mais as meninas, tentar manter a tradição de seu pai, tentando preservar sua memória. Os tempos mudaram, a modernização tomou conta do mundo, e isso, tirou um pouco da essência da nostalgia e do romantismo que a Gamela passa. Mesmo assim, continuo frequentando quase todos os dias a Gamela, para almoçar, conversar e dançar quando tem festa. Mais uma vez, parabéns GA MELA DE OURO pelo seus 50 anos.
Grande abraço ,Clodoaldo,Alexandre e Bruno.
Fui professora de Clodoaldo e Alexandre.
Será que foi minha também? Espero que sim, Professora Maria Iva. Estudei com Alexandre em 1973/4, no Colégio Nossa Senhora das Graças.
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