No último domingo (12) o Jornal do Commercio, no seu caderno Cidades, pag 10, publicou uma matéria realçando o potencial turístico, não explorado, no trecho da linha férrea entre Gravatá-Russinhas. Ainda segundo a reportagem, é no entorno da Serra das Russas que existe a maior quantidade de túneis construídos na nossa região. Uma ONG – Amigos do Trem – vem articulando, junto a prefeitura de Gravatá, a viabilidade de uma Maria Fumaça fazer o percurso, para aumentar, consideravelmente o potencial turístico da região.
Antes de adentrar no que me fez escrever essas linhas gostaria de dizer que passeios de trem é um grande barato. Em viagem à cidade de Curitiba, anos atrás, percorri numa Maria Fumaça à aprazível cidade de Morretes. Valendo salientar: através da histórica estrada de ferro construída ainda no Brasil Império. Em várias passagens, um frio sob pela barriga que quase sai pela boca. Foi emoção em cima de emoção.
Muito bem, ainda segundo a matéria do Jornal do Commercio, o último trem que viajou nos nossos trilhos foi o que transportou os forrozeiros com destinos à Capital do Forró – Caruaru – há exatos 16 anos, ou seja: ano 2000.
Neste caso, fazendo a matemática mais simples, concluiremos que foi justamente nos oito anos de gestão do folclórico ex-prefeito José Aglailson, juntando com os oitos da pífia gestão do Governo de Todos, comandada por Elias e sua tropa, que a malha férrea da nossa Vitória de Santo Antão, que corta o município de um lado ao outro, simplesmente, DESAPARECEU.
Não precisa ser nenhum gênio para se entender que Aglailson e seus filhos + Elias e sua tropa, na qualidade de gestores da cidade, foram os únicos responsáveis pela dilapidação da linha férrea que atravessava – pelo meio, o nosso município. Aliás, não custa nada lembrar: Ao ser inaugurada, no ano de 1886, a nossa estrada de ferro foi um marco na verdadeira conjugação do crescimento econômico com o desenvolvimento social da nossa cidade.
Enquanto os Governos Estaduais e Federais investem verdadeiras fortunas em projetos e construções (desapropriações e etc) para viabilização do chamado VLT – Veiculo Leve Sobre Trilho – para transportar as massas nas grandes cidade, Vitória de Santo Antão, nossa cidade, se dava ao luxo de possuir uma malha férrea pronta (parte onerosa do projeto), que ligava a parte periférica da cidade ao Distrito Industrial (Bento Velho), passando pelo Centro comercial, ou seja: INFRAESTRUTURA PRONTA, SUSTENTÁVEL, ECOLÓGICA, RENTÁVEL E COM MOBILIDADE EXCLUSIVA.
Não vou aqui, neste momento, entrar nos interesses particulares desses verdadeiros EXTERMINADORES DE FUTURO da nossa cidade – Elias e Aglailson – mas, não podemos deixar de evidenciar o PREJUÍZO IRREPARÁVEL que esse dois sujeitos, juntamente com seus familiares, deram, estão dando, e ainda darão a todos vitorienses de boa fé.
Para encerrar, gostaria de dizer que além desse prejuízo coletivo, em praticamente todas as áreas estratégicas na nossa cidade, existe uma atuação macabra e extrativista dos que dela se apoderaram para sugar, tanto do ponto de vista eleitoral quanto do ponto de vista financeiro. É lamentável…até quando…