Como já falei aqui no blog, até agora, nem na qualidade de blogueiro ou até mesmo de um simples eleitor, não marquei presença em nenhuma carreata ou comício de quem quer que seja. Casualmente na rua ou em qualquer outro ambiente privado, na medida possível, estamos conversando, fotografando e filmando os candidatos para postar no nosso jornal eletrônico, o que julgo relevante.
Dias atrás, através de um vídeo de aproximadamente oito minutos, enviado para mim através de um desses “perfis operários” de campanha, assisti um pronunciamento do candidato a prefeito Aglailson Junior. Como sempre, na qualidade de orador, Aglailson Junior é fraquinho, apesar da longa estrada na vida pública. Tem conteúdo limitado, pouco esclarecedor e ao final da fala não consegue transmitir razoavelmente bem a mensagem emitida.
Pois bem, dentre outras coisa que o referido postulante falou, no seu pronunciamento, ele disse, mais uma vez, que se sente indignado com a doação de um terreno à FACOL (23.6 hectares), realizada pela gestão do Governo de Todos.
No guia eleitoral televisivo de ontem (14), reservado à coligação liderada pelo PSB, Aglailson Junior, mais uma vez, voltou a falar no assunto, inclusive, mostrando-se “INDIGNADO” com a operação realizada pelo prefeito Elias Lira, no sentido de beneficiar o seu então secretário de cultura, turismo e esporte e atual candidato a prefeito, Paulo Roberto.
Muito bem, sem querer entrar no mérito da questão, sobre à legalidade, impessoalidade, transparência e etc – elementos que aos “olhos da Lei” norteiam a administração pública – gostaria de dizer que fica muito difícil de acreditar nessa “INDIGNAÇÃO” toda, do atual candidato a prefeito Aglailson Junior.
Não custa nada lembrar que foi no inicio da administração do Governo Que Faz (ano de 2001) que a Facol e Paulo Roberto (por tabela), receberam de mão beijada do então prefeito José Aglailson e seus filhos, a Rua Pedro Ribeiro – Rua em frente a Facol – para que a mesma fosse “integralizada” à área comum da unidade de ensino, cujo proprietário era justamente o Paulo Roberto. Vale ressaltar que naquela época (2001) nossa cidade já sofria com problemas na chamada mobilidade urbana.
Ora!! Para nós, simples mortais, fica muito difícil entender essa equação! Por que é que Aglailson Junior, agora, está reclamando da doação do terreno à FACOL, realizada pelo Prefeito Elias Lira se no passado foi justamente o seu grupo político (pai e filhos) que primeiro “presenteou” a instituição de ensino e o próprio Paulo Roberto?
Passam as décadas, anos, mas, ao que parece, a política da nossa cidade parece caminhar em círculo espirais. No que diz respeito à “vida política” da nossa pólis, aparentemente, “NEM FREUD EXPLICA“.
Obrigado por refrescar nossa memória.
Nem Freud Exlica essa Politicagem.
Comparar uma interdição de rua, cujo qualquer morador poderia solicitar, mediante a justiça, a sua desobstrução (que não fizeram) e que a qualquer momento pode ser feita, com uma doação de um terreno municipal avaliado no mínimo em R$ 10.000.000,00, caso, vire um loteamento, e para piorar, tomando a posse de pessoas pobres que lá já estavam, para doar a uma faculdade, que todos sabem quem são os verdadeiros donos, e, ainda, o município arcar com uma obra da ponte da Militrina, justamente para dá acesso a esse terreno, é uma bela comparação, PILAKO!!!
Ah, é verdade que essa ponte esta sendo construída por um empresário vitoriense, em troca de outro patrimônio do município, é? Isso sim é uma matéria relevante e bombástica!!!
Doar uma rua mostra tudo …e até hj paulo roberto não devolveu..mostra muito mais…..