O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, sob a batuta do seu presidente, Pedro Humberto Ferrer de Moraes, face à passagem das comemorações do Bicentenário dos movimentos revolucionário de 1817, ocorridos em solo pernambucano, recebeu no sábado (11) a missão cultural do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano – entidade estadual do gênero mais antiga do Brasil, fundada em 1862.
Formada por historiadores, professores, médicos, profissionais liberais e etc, a comitiva teve como primeira parada o nosso Monte das Tabocas. Ainda dentro do ônibus, os visitantes foram recebidos pelo professor Pedro Ferrer que lamentou e, ao mesmo tempo, desculpou-se pelo estado de abandono em que se encontra o nosso Sitio Histórico. Veja o vídeo:
Boa parte dos visitantes, na qualidade de estudiosos e pesquisadores, já conheciam a nossa circunscrição territorial mais importante, visto que foi aqui – Vitória – que nasceu o sentimento nativista do povo brasileiro.
O segundo local de visitação foi justamente o Museu do Engarrafamento Pitú, que fica localizado ao lado da própria fábrica. Lá, além de conhecer a trajetória do empreendimento financeiro de maior sucesso da cidade, em vídeo, o pessoal teve a oportunidade de brindar o encontro.
O terceiro “passo” da programação e ponto alto da visita, por assim dizer, foi a manifestação cívica, realizada na Praça Leão Coroado, símbolo maior da Revolução de 1817, em nossa cidade. Vale salientar que o logradouro público – Praça Leão Coroado – foi construído pelo então prefeito Eurico do Nascimento Valois, em 1917, para marcar as comemorações do Centenário desse evento, hoje, comemorado como Bicentenário da Revolução Pernambucana.
Na ocasião, representando o nosso Instituto Histórico, fez uso da palavra, oficialmente, a professora Fátima e esse blogueiro que escreve – Cristiano Pilako. Fechando o ato solene, depositou-se flores ao monumento, em memória aos heróis pernambucanos e todos cantaram o HINO DE PERNAMBUCO. Veja o vídeo:
A quarta e última parada “oficial” foi na Casa do Imperador – Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Além do rico acervo do nosso museu os visitantes também tiveram a oportunidade de apreciar a exposição José Marques de Senna: O CARNAVALESCO.
Ao final da jornada cívica cultural, por volta das 13h30, os participantes reuniram-se na Praça de Alimentação do Vitória Park Shopping para o almoço. É oportuno destacar à relevância do acontecimento no contexto do intercâmbio, produzido pelo nosso Instituto Histórico.
Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, é órfão de programas e ações governamentais que promova nossa cidade e, sobretudo, sua rica história, com relevância para o nosso estado, para o Brasil e para o Mundo. O chamado turismo cultural é uma espécie de produto sem data de validade, aliás, diga-se passagem: quanto mais antigo, melhor e mais valioso. Portanto, fica aqui registrado esse importante momento vivenciado na nossa polis, por aqueles que sabem e valorizam a história do nosso município.
Bela reportagem. Tu fazes parte desta HISTORIA. Há anos Célio Meira, teu avô, discursou na Praça da Restauração, presidiu a Academia Pernambucana de Letras e fez parte do Instituto Arqueológico. Hoje o neto discursa no bi-centenário da República Pernambucana. Tu não sentiste plenamente o belo e cristalino significado deste ato ocorrido na praça Leão Coroado. Tu foste peça importante e intrínseca, igual ao teu avô. Tu foste orador, caro amigo! Parabens.
É isso aí, Pedoca, Valeu !!!