O milho verde do Edvaldo: muito além de um ponto comercial…

Desde que me entendo por gente que o Pátio da Matriz sempre foi meu habitat. Nascido e criado na Avenida Silva Jardim meu primeiro contato com as letras foi na banca escolar da professora Regina, na casa “pareia de meia” com “O Leão”. Pois bem, hoje, com quase meio século de vida, ainda considero aquele conjunto urbano uma extensão da minha casa.

Na noite de ontem (25) estive na “banca do milho verde”, do amigo Edvaldo. Sou cliente antigo e frequente. Ele – o dono do estabelecimento – é sabido! Aliás, quem negocia tem que ser atento, ativo e atraente, não necessariamente pelas formas físicas, e sim pelo tratamento, pela forma de cativar o cliente,  que posteriormente vira um amigo.

Aos clientes mais chegados, antes mesmo de perguntar alguma coisa, diz o Edvaldo:

– Hoje só vim por tua causa… hoje,  o milho tá do jeito que tu gosta… tá capa de revista…

E assim ele vai angariando a simpatia necessária da clientela, para vender sua mercadoria comprovadamente qualificada. Por lá, encontro pessoas das mais variadas tendências e extratos sociais. Ontem, por exemplo, bati um papo com o comandante da Orquestra Venenosa, o Maestro Silvano.

Como todos sabem, Silvano é daqueles camarada tranquilão. Nem mesmo a situação nebulosa que passa seu time do coração – Santa Cruz – lhe faz sair do trilho. Entre outras coisas, confidenciou-me o maestro, que “está mais amigo” das redes sociais. Disse, inclusive, que agora está acompanhando diariamente o nosso jornal eletrônico, assim como às postagens relativas ao nosso carnaval, na pagina pessoal (facebook) do compositor,  comunicador  e professor em frevo, Guilherme Pajé.

O milho verde do amigo Edvaldo também serve para ficar sabendo um pouquinho da vida dos amigos…

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