No inicio dessa semana, através do Blog A Voz da Vitória, tomei conhecimento de um crime ocorrido por conta de uma disputa em um “ponto” de mototaxi. Segundo a matéria o fato ocorreu na comunidade da Militina. Por haver sido impedido de trabalhar no “ponto” o “mototaxista” insatisfeito deferiu dois golpes de faca no outro profissional das duas rodas. O fato é lamentável.
Pois bem, sem querer entrar no mérito da questão – quem tá certo ou errado – gostaria apenas de chamar a atenção para a ausência do controle, na chamada fiscalização e regulamentação, por parte da prefeitura local. O problema não novo, ressaltemos!
Implantado na nossa cidade há mais de duas décadas esse serviço, hoje, cumpre papel importante no cotidiano da cidade, sob todas frentes sócio/econômica. Cumpridas as exigências federais, no que diz respeito às leis de trânsito, o enquadramento do serviço de mototaxi é de total responsabilidade da prefeitura.
Na nossa cidade, ao longo de todo esse tempo que existe o serviço (mototaxis), nenhum prefeito tratou da questão com a seriedade devida. Na Era do Governo Que Faz até cartão eletrônico para identificação desses profissionais foi prometido. Nos últimos oito anos, sob a regência do Governo de Todos, apenas mais “farofa” e enganação. Nada de consistente. A bagunça continuou, tanto prova que tá aí, o caos reinando.
Meses atrás o atual gestor, Aglailson Junior, através da AGTRAN, alardeou um recadastramento e tal. Até o presente momento nada mudou. Tudo como antes. Outro dia, ao parar num semáforo na Avenida Mariana Amália avistei dois motoqueiros com batas e placas cuja grafia remetia-nos à vizinha cidade de Gloria do Goitá. A “praça” na nossa cidade é livre. Qualquer um chega, coloca uma bata qualquer e sai carregando o passageiro.
Mudou de gestão, mas a bagunça continua. No meio dessa “ZORRA” está o cidadão que, ao passar a perna em uma dessas motos, poderá estar assinado sua sentença de morte, seja por conta de um assalto ou pelo fato do piloto não estar preparado para desempenhar a função. Aliás, uma parcela expressiva dos motoqueiros que estão “rodando” na nossa cidade nem habilitação possuem.
Concluo dizendo: mototaxista esfaqueado companheiro por conta da concorrência no “ponto”, é algo que denúncia a completa ausência do controle do município na questão dos mototaxistas. Aliás, infelizmente, também nos remete ao tempo dos “bárbaros” no qual tudo era resolvido na base da luta corporal…