Nos mais diversos quadrantes da vida em sociedade a disputa pelo poder é uma constante. Com efeito, nesse percurso, mesmo de maneira bem camuflada, lembremos que uma “regra” é bastante utilizada: “o inimigo do meu inimigo já é o meu melhor amigo”. No mundo político – caldeirão dos instintos mais primitivos da humanidade – esse jogo se configura num dos mais jogados……
Pois bem, acometida de um trágico acontecimento quis o destino colocar a ex-prefeita de cidade de Caruaru no 2º turno das eleições de Pernambuco. Na cabeça e nas estratégias dos principais “times”, na segunda etapa, constaria dois nomes para disputar com a neta do doutor Arraes: Danilo ou Anderson.
Se por aqui o xadrez político já festava “embolado”, por conta de um cenário eleitoral nunca antes visto, com 5 postulações bem posicionadas, a reconfiguração do processo no segundo turno ficou ainda mais estrambótico.
Com pouco mais de 15 dias, pós-apuração dos votos no primeiro turno, o processo eleitoral na terra dos altos coqueiros, ao que parece, começa ganhar tonalidade, pelo menos para a parcela dos que acompanham os movimentos políticos, ou seja: há uma união silenciosa entre os “inimigos” para derrotar a postulação da Marília Arraes.
Dos partidos que a ela (Marília) declaram apoio, observamos uma maquiavélica operação do chamado “fogo amigo”. Se antes, no nosso estado, havia uma relação de confronto fraticida entre os partidários do “governo Paulo Câmara” com os “bolsonaristas pernambucanos”, hoje, podemos dizer que já se “acertaram”, no sentido da não ascensão de uma das verdadeiras e genuínas lideranças femininas que já brotou na política pernambucana.
Política não é coisas para amadores……….