Quando, em 1776, José Rodrigues de Jesus decidiu voltar para um esquecido pedaço de terra de seu pai, a fazenda “Caruru”, resolvendo ali construir uma pequena capela, ele ainda não sabia, mas estava lançando a semente da futura Capital do Agreste, Caruaru!
O local onde hoje está a cidade de Caruaru começou a tomar corpo, na verdade, quase 100 anos antes, em 1681, quando o governador de Pernambuco concedeu à família Rodrigues de Sá uma sesmaria com 30 léguas de extensão à margem esquerda do Rio Ipojuca.
O avô de José Rodrigues, Simão Rodrigues de Sá, fundou a fazenda “Caruru”, cabendo ao seu neto, porém, bem mais tarde, desenvolver o início da pequena povoação.
Depois da capela, sobreveio o “Poço do Cururu”, ponto de parada para os comerciantes que seguiam para o sertão de Pernambuco ou para a Paraíba, logo surgindo, em seu entorno, as primeiras habitações.
Em 18 de maio de 1857, a cidade é formalmente fundada e, a partir daí, só fez crescer.
Com clara vocação para o comércio, Caruaru consolidou-se como o mais importante centro do interior de Pernambuco.
Não há consenso sobre o significado da palavra Caruaru, mas prevalece que a origem deriva do dialeto dos índios cariris, sendo “caru” equivalente a alimento e “aru aru” a abundância, logo, Caruaru significaria “terra da fartura”.
Em 1909, nasce Vitalino Pereira dos Santos, o seu filho mais ilustre!
Pela arte no barro do Mestre Vitalino, Caruaru ganhou fama internacional (até no Louvre!, ao ponto de a UNESCO conceder ao bairro do Alto do Moura o título de maior “Centro de Artes Figurativas da América Latina”.
Em 2006, a famosa Feira de Caruaru foi considerada pelo IPHAN patrimônio imaterial brasileiro.
Até hoje, Caruaru disputa com Campina Grande/PB quem faz o melhor São João do planeta, oferecendo 30 dias de uma festa vibrante, original e calorosa!
Viva a Capital do Forró! 🪗
Parabéns por seus 166 anos!
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