Em recente disputa por uma vaga de conselheiro do Tribunal de Conta do Estado, ocorrida recentemente na ALEPE, em que o conjunto do eleitorado era formado pelos atuais 49 deputados estaduais sagrou-se vencedor – com 30 votos – o deputado Rodrigo Novaes. O deputado Joaquim Lira ficou na 2ª colocação com 18 votos e o 3º postulantes (que não era deputado) não conseguiu nenhum voto.
Informações da imprensa geral deu conta de que o deputado antonense, Joaquim Lira, concorreu com a “carga total’ da governadora Raquel Lyra. Nesse tipo de disputa é comum a “caneta” do Palácio do Campo das Princesas falar mais alto, mas, dessa vez, mesmo ela cheia de tinta, falhou. Fica-nos, então, pelo menos duas dúvidas: a governadora está sem prestígio ou o candidato por ela apoiado foi fraco?
Ao que parece, esse seria o espaço político dos sonhos para o jovem advogado Joaquim Lira, isto é: emprego vitalício (com bom salário e estrutura), prestígio em todo estado e ainda se livraria de uma vez por todas do varejo da política partidária.
Melhor dizendo: em ano eleitoral, entre outras “obrigações”, não precisaria mais participar dos eventos promovidos pelas igrejas (noite de maio, cultos, procissão e etc), não precisaria participar de funeral de quem nunca conheceu e até mesmo ter que participar de bingos promovidos por candidatos a vereador sem a menor expressão politica.
Aliás, segundo os seus próprios aliados dizem, ele detesta a figura do vereador, não tem o menor “saco” para interagir com esses atores políticos. Talvez, por isso, venha caindo de votação nas últimas eleições, tanto em Vitória como na computação geral no estado.
Pois bem, mas o curioso dessa disputa cujos eleitores estavam apenas circunscritos à Casa de Joaquim Nabuco é que, segundo divulgação da imprensa da capital, os outros dois deputados com domicílio eleitoral em Vitória, Henrique Filho e Aglailson Victor, sufragaram o seu nome, isto é: votaram em Joaquim.
Ou seja: em Vitória eles são “inimigos”, mas lá, na ALEPE, são “amiguinhos”.
Já para o prefeito Paulo Roberto a não ida do deputado “aliado” Joaquim Lira para o TCE se configurou numa péssima notícia. Entre outras circunstâncias políticas/administrativas, o prefeito que, segundo informações mais atualizadas, já havia colocado o seu filho no “aquecimento” para disputar uma vaga de deputado estadual, no próximo pleito, nessas alturas, foi obrigado a retornar com o mesmo para o banco de reservas.
Concluo, dizendo: a recente derrota do Joaquim, para as pessoas que não gravitam na orbita da politica local, nem fede nem cheira……