Em recente postagem do tarimbado e experiente jornalista e blogueiro Magno Martins, na qualidade de antonense, observei uma pitada e injustiça. Antes, porém, devemos realçar os predicados do sertanejo da pequena cidade de Afogados da Ingazeira que com o seu talento, sua ousadia e coragem rompeu as barreiras de uma das regiões mais pobres do estado de Pernambuco para brilhar na imprensa estadual e nacional, além da várias obras literárias com relevantes conteúdos. Magno Martins, indiscutivelmente, é uma referência na imprensa, sobretudo na digital.
Pois bem, quando o referido jornalista – Magno Martins – produziu no seu blog conteúdo em que cita o ilustre político vitoriense João Cleofas de Oliveira de maneira “menor”, como uma espécie de “pé-frio”, apenas reproduziu um informação sem o devido cuidado de ressignifica-la. No embate político quase tudo é dito, mas aos olhos do tempo, sobretudo àqueles que escreve para as próximas gerações que certamente será fonte de pesquisa, “penerar” algumas informações antes de apenas reproduzi-las, seria de bom tom.
Por exemplo: se somar o currículo político de todos os políticos citados na referida postagem do Magno, mesmo assim ainda será menor do que a trajetória do velho João Cleofas de Oliveira. Da Vitória de Santo Antão, terra que cedeu dois governadores a Pernambuco – José Rufino Bezerra e Gustavo Krause – o João Cleofas foi e ainda é o maior de todos os políticos. Aliás, se somar todas as obras dos políticos vitorienses que ainda estão vivos, mesmo assim ainda serão aquém das produzidas por Cleofas que aliás ainda hoje estão servindo à população.
Para não me alongar muito transcrevo a introdutória do Livro “Perfil Parlamentar”, evidenciando a vida política do João Cleofas, escrita pelo jornalista Carlos Sinésio: “A trajetória política do ex-ministro da Agricultura e ex-presidente do Senador e do Congresso Nacional, João Cleophas de Oliveira, que perdurou por mais de 50 anos, é, certamente, uma das mais ricas da história de Pernambuco no século XX”.
Portanto, caro Magno Martins, concluo esse “pitaco” no seu conteúdo esperando haver contribuído para uma melhor apreciação e esclarecimento sobre a carreira política do antonense João Cleofas. Aliás, não é só você que tem essa “visão desfocada” do ilustre politico. Muitos conterrâneos, infelizmente, não atentaram ainda para esse singular patrimônio imaterial da nossa terra. Sem sombra de dúvida, no contexto político, o Cleofas foi o maior de todos do nosso torrão – uma espécie de Pelé e o Gonzaga, num só tempo….