Os últimos acontecimentos noticiados pela grande imprensa nacional, e reverberado no mundo inteiro, dando conta das joias negociadas ilegalmente, entre tantos outros sentimentos, apenas confirma que o Brasil, no que se refere à representação política, está, momentaneamente no “mato sem cachorro”.
Ao que parece, as coisas que tem as digitais dos políticos ou das agremiações que lhes abrigam estão contaminadas com a sempre viva e resistente bactéria do vício da corrupção. E o que é pior: nas três esferas do poder: federal, estadual e municipal. Não à toa, pesquisas de opinião pública, mais recentes, revelam que apenas 4% da população confiam nos partidos políticos.
Em ato contínuo, de maneira geral, os políticos que aí – bons ou ruins – foram escolhidos por nós e nos representam, ou pelo menos deveriam “jogar no time” da população, sobretudo da parcela mais vulnerável. Mas, em regra geral, ao contrário disso, só pensam em vantagens pessoais e na perpetuação do poder.
Com eleições acontecendo a cada 2 anos, sempre há esperanças renovadas, mas na prática esses reencontro com as urnas apenas vem ratificando o mais do mesmo. De quem será a culpa: dos políticos ou dos eleitores?