Em 22 de maio de 1930, há exatos 94 anos, o Graf Zeppelin pousava no Recife, pela primeira vez.
Vindo da Europa, aterrisou no Campo do Jiquiá, no bairro de mesmo nome.
Não sei se todos sabem, mas esta é a primeira estação aeronáutica para dirigíveis da América do Sul e é o único exemplar do seu tipo ainda de pé no mundo inteiro.
O espaço apresenta-se pouco cuidado, é verdade, porém a área em seu entorno é verde e muito bonita, com potencial para atrair interessados na visitação à torre.
Entre 1930 e 1938, o Recife foi uma das primeiras cidades nas Américas com conexão direta (non-stop) para a Europa, especialmente para a Alemanha.
Dois dirigíveis vieram a Pernambuco neste período: o LZ-127 (Graf Zeppelin – foto), que realizou 252 viagens com Pernambuco como destino ou saída, e o LZ-129 (Hindenburg), que era maior, mas que realizou um número menor de viagens.
Em 2013, a torre passou por um cuidadoso trabalho de restauro, sob a condução do escultor e restaurador Jobson Figueiredo.
Em nossa visão, é urgente a melhoria da sinalização do acesso ao espaço e a visitação por escolas das redes pública e particular, para que crianças e adolescentes apropriem-se da história da torre.
Ah, e um último detalhe, o multi-instrumentista Jackson do Pandeiro (foto) costumava cantar assim:
🎼 Eu Vou Prá Lua
Eu vou morar lá
Sair do meu Sputnik
Do Campo do Jiquiá…
Boa quarta-feira, gente!
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