A gestão do prefeito Aglailson Junior, por opção, vem caminhando num terreno pantanoso. Além de se comunicar mal a administração, até o presente momento, passa distante da chamada agenda positiva – ferramenta imprescindível para impactar, logo na largada da gestão. A esmagadora parcela da população, ao que parece, comunga do sentimento de que nada mudou positivamente. Parece haver, inclusive, um desânimo generalizado.
Diz um provérbio português: “Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono”. Os eleitores da nossa Vitória de Santo Antão já estão ressabiados com esse papo de crise financeira, no inicio do ciclo do mandato eletivo.
O estado letárgico, no qual a administração pública municipal vem operando suas atividades suscita, aos mais observadores, algumas linhas lógicas de raciocínio. Segundo interlocutores da atual gestão, e até do próprio chefe do executivo, os cofres da prefeitura estão carentes de recursos. Atribui-se à culpa, desse e de tantos outros problemas, aos desmandos praticados pelos comandantes da gestão anterior. Até aí, tudo bem. É fato que o grupo político que lhe antecedeu desocupou o Palácio Municipal pela porta dos fundos.
O curioso dessa tal “equação desmonte”, praticada pela gestão anterior, alardeada pelo prefeito Aglailson Junior, é que até o agora não houve nenhuma publicação para realçar os resultados de alguma auditoria oficial, onde exista comprovação da malversação do dinheiro público. Certamente o novo prefeito deve ter informações que interessa a população.
Mas, se o novo prefeito, por motivos alheios a lógica administrativa não promover, rapidamente, uma boa justificativa para essa sua “sonolência administrativa” certamente irá pagar um preço alto – na qualidade de gestor público – além, claro, de produzir um bom argumento para os seguidores do principal grupo político rival, na medida em que ficará “provado” (politicamente), por “A” + “B”, que independente de quem esteja no poder a cidade não tem condições estruturais de ser governada, dentro dos anseios razoáveis da população, muito menos avançar, no quesito qualidade de vida.
A decisão agora cabe, portanto, exclusivamente ao prefeito Aglailson Junior, ou seja: se o mesmo continuará reproduzindo a mesma política danosa à cidade, administrativamente falando, recorrente nas últimas décadas, ou se terá capacidade para imprimir uma NOVA MARCA, pois, até agora, vem sendo O MESMO DOS MESMOS!!!!
Seu Pilako por favor manda alguém retirar o caldo de merda que escorre na primitivo de miranda. Ninguém aguenta o fedor.
Talvez essa letargia, seja um reflexo do antiquário administrativo a qual essa cidade está inserida. Temos um gestor que pensa tal como o pai, na perspectiva de mais de oito anos atrás, com o agravo de não possui o populismo carismático do patriarca. Aqui temos um populismo forçado, até falso, atrelado a antipatia e a inércia de quem age como coruja espreitando os lados e dando o bote só quando lhe é conveniente e vantajoso para sua fome política.
Por fim, mais parece que seus primeiros meses de administração serviram ou servem para promover o nome da dinastia que lança mais um candidato. Nunca tinha visto alguém tão voluntarioso capaz de ceder para uma prefeitura, carros de lixo, carro pipa, camião, trator, paredões de som e toda frota de carro possível, desde UNO MILE até RANGER ROVER.