Se você escapar dessa praga, mais adiante, como será o seu novo normal? Será que tudo voltará a ser como antes? Essa, portanto, é uma pergunta tão difícil de responder tal qual o dia e data que não mais estaremos sujeitos aos caprichos do coronavirus.
De uma coisa tenho certeza: na fila dos acontecimentos mercadológicos do nosso mundo globalizado muita coisa se apressou e outras estão dando adeus para nunca mais voltar – imagino.
Se o comercio varejista na internet avançava a passos, após a pandemia, o mesmo deve avançar numa velocidade tal qual o corredor jamaicano Usain Bolt. A telemedicina, por exemplo, antes algo despercebida pelos noticiários e tão distante da classe média, doravante, parece ganhar status de celebridade, pelo menos é o que estamos observando.
Ao que parece o teletrabalho ou home office – situação em que o profissional presta serviço fora do ambiente de trabalho da empresa – por uma necessidade pontual, definitivamente, chegou para ficar e modificará sem sombra de dúvidas os organogramas administrativos das grandes empresas, afinal é bom, prático, econômico e interessa aos dois lados da mesma moeda.
O mercado de turismo e o seu “ecossistema”, por assim dizer, na crise que atende pelo nome de coronavirus, foi o primeiro a sofrer e certamente será o último a entrar nos eixos. A grande pergunta que fica no ar é como tudo isso irá sobreviver aos impactos do seu esfacelamento inicial.
A única coisa que NÃO é estranha ao mundo – desde que o mundo começou – é à eterna e constante mudança. O problema ( ou não) é à velocidade como tudo vem acontecendo, ou seja, cada vez mais rápido e em menor recorte temporal. O avanço das ciências, cada qual num ritmo diferente, impõe aos habitantes planetários atuais uma agenda cada dia mais estressante e ansiosa.
Como em todo tempo na história houve espaço para as utopias imagino que, em se mantendo a estrutura atual (capitalismo), o mundo só avançará no sentido da civilização mais evoluída se houver um teto máximo para as riquezas e um mínimo estipulado para ninguém viver abaixo dele. Nesse sentido, inevitavelmente, alargaríamos a faixa do meio, ou seja: uma classe média planetária que seria os condutores do mundo…..Utopia e canja de galinha não faz mal a ninguém.