Ainda na fase da pré-campanha, os candidatos à cadeira mais importante do Palácio do Campo das Princesas começam sinalizar que rumo deverá tomar suas respectivas estratégicas nessa disputa. É bem verdade que existe um grande conjunto de eleitor que ainda não sabe nem que haverá eleição em outubro, muito menos em que candidato deverá sufragar o seu voto.
Campeão em rejeição, segundo todas as pesquisas já divulgadas ( cerca de 70%) o governador Paulo Câmara deverá ser o “saco de pancada” do pleito. Até o seu candidato, Danilo Cabral, de alguma maneira, já vem se distanciando dele.
Apostando na polarização nacional entre Lula e Bolsonaro, os seus respectivos candidatos “oficiais” locais, Danilo e Anderson, respectivamente, já vem tentando colar suas imagens e discursos na agenda nacional para, juntos, chegarem ao segundo turno – esse é o desejo dos dois. O grande problema, por assim dizer, é que existe um “fato” chamado “Marília Arraes”. Eis aí, portanto, o “X” dessa questão eleitoral pernambucana em 2022.
As outras duas pré-candidaturas com visibilidade, Miguel Coelho e Raquel Lira, estão alinhadas nacionalmente com Luciano Bivar e Simone Tebet, respectivamente, algo que, convenhamos, passa muito distante do imaginário popular, necessitando assim, deles, (Miguel e Raquel) criatividade extra e uma dinâmica própria nas campanhas para poder avançar na disputa.
Em nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – os três grupos políticos com representação na ALEPE estão “abraçados” com o governador Paulo Câmara e, por tabela, com o projeto do pré-candidato Danilo Cabral. Resta-nos saber se realmente todo esse arsenal político/eleitoral se materializará em voto na urna, em outubro, no colégio eleitoral antonense. A campanha propriamente dita ainda nem começou……….