14 de julho de 1789, data da Tomada da Bastilha, evento central da Revolução Francesa.
Esta data marca, também, o início da Idade Contemporânea, que se mantém até os dias atuais.
Hoje, peço licença para compartilhar uma reflexão do professor José Soares Filho, profundo estudioso do tema:
“A Revolução Francesa, inspirada nos ideais do Iluminismo, foi tão abrangente, que compreendeu quatro distintas revoluções. Uma, a revolução BURGUESA: a burguesia era uma categoria social esclarecida, visto que portadora de razoável instrução. Outra, a revolução OPERÁRIA, que congregava a massa de trabalhadores urbanos, sem instrução, a qual viria a tornar-se uma grande força na República Jacobina. Outra, a revolução CAMPONESA, cujos integrantes eram analfabetos, mas nem por isso menos importantes. Outra, a revolução FEMININA, caracterizada pela participação de mulheres, fato esse que pode ser considerado o despontar do movimento feminista.” (Diário de Pernambuco, 14.07.2020).
Precursora da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Revolução Francesa reverberou fortemente no mundo ocidental.
Na América Latina, inspirou o processo de libertação e unificação da América espanhola, sob a liderança de Simon Bolívar.
No Brasil, eu destacaria a sua marcante influência na Revolução Pernambucana de 1817, a qual teve acesso aos pensamentos iluministas, sobretudo, por meio do Seminário de Olinda, principal foco irradiador das ideias trazidas da Europa.
Liberté, égalité, fraternité!
Vive la France! 🇫🇷
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